Obsessão

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Notas:

Olá!
Sentiram minha falta?

Eu sei que tenho duas fanfics pra terminar, mas estou levemente empacada nelas e em outras tantas que estou escrevendo.
Como eu tinha essa história aqui já escrita e ela só está precisando do final, vou postar hoje a primeira parte.
Vão ser apenas 4 capítulos. Se o hot ficar muito extenso, talvez eu faça 5.
Aviso logo que essa daqui vai começar fofinha, mas vai ficar 🔥🔥🔥 rapidinho. Se não tiver safadeza, não é Polin.

É isso, mais uma história Polin pra gente. Espero que gostem.

*********

Penélope nunca foi uma mulher de reparar nas mãos de um cara. Ela era mais chegada em braços, com bíceps não tão grandes, mas definidos, que ficam incríveis em uma camisa justa, assim como os tríceps, que ficam acentuados quando o cara está por cima de uma mulher. Braços eram a primeira coisa que ela reparava em um homem e não nas mãos.

Mas havia algo nas mãos de Colin, e agora ela não conseguia desviar o olhar de como ele as movia enquanto falava. Colin tinha as mãos grandes. Penélope já tinha percebido isso, mas, só agora, enquanto observava ele contando alguma história de suas viagens para um grupo de mulheres no bar, ela conseguiu reparar que as mãos dele eram realmente grandes.

Ele tinha os dedos longos, mas o dedo anelar parecia ligeiramente maior que o indicador e isso, de alguma forma, deixava as mãos dele ainda mais atraentes. Ela também podia ver claramente algumas veias salientes no dorso, que deveriam ficar ainda mais dilatadas quando ele estava malhando ou fazendo outro tipo de exercício. Só de pensar em que tipo de exercício ele poderia fazer com elas, Penélope ficou com as pernas fracas.

Mas por que ela estava tão fixada nas mãos de Colin? Ela tentou olhar para outras partes do corpo dele para desviar a mente dos pensamentos pecaminosos que surgiram na cabeça dela. Cenas como sentir as mãos de Colin puxando a cintura dela em direção aos próprios quadris enquanto transavam no banheiro daquele bar, estavam vivendo livremente na mente de Penélope e ela precisava se distrair disso.

Ela observou os braços dele se movendo. A maneira como a camiseta preta abraçava as curvas dos músculos dele seriam suficientes para fazer qualquer mulher desmaiar. Ele malhava aonde quer que estivesse, mas Penélope sabia que ele não era daqueles caras viciados em academia. Ele apenas tinha uma boa genética. A família Bridgerton sempre parecia fabricar os homens mais bonitos, como era o caso de Colin e de seus irmãos. Penélope agradeceu mentalmente à Violet e ao finado Edmund por terem dado ao filho braços fortes com bíceps definidos.

Apesar dos braços fortes, o abraço que ele deu em Penélope, quando se encontraram no início da noite, foi gentil e suave. Foi o tipo de abraço que ela facilmente poderia ter se derretido nele. Os braços dele envolveram o corpo dela com carinho e ela tinha certeza que ele não teria dificuldade alguma em levantá-la e prendê-la contra uma parede. Penélope sorriu ao ter o pensamento pecaminoso. Simplesmente ela não conseguia evitar.

Sim, ela sempre gostou de braços e os de Colin eram fortes e combinavam perfeitamente com as mãos dele. Isso só mostrava que ele tinha tanto a capacidade para trabalhar colocando tijolos numa construção como para assinar papéis. Assim como a mão dele ficaria perfeita em volta da nuca dela, puxando Penélope para um beijo desesperado enquanto a outra mão subiria por baixo do vestido e rasgaria a calcinha dela de uma vez só. Oh, não. Lá estava ela pensando nas mãos dele de novo.

Desviando o olhar mais uma vez das mãos, ela tomou um gole de sua bebida e olhou ao redor para observar como as pessoas estavam se divertindo.

Há poucos minutos ela estava entretida numa conversa com Eloise, mas a amiga acabou flertando com um dos barmen e sumiu minutos depois para dar amassos com ele em algum lugar, o que acabou deixando Penélope sozinha. Mas ela não se importava de ficar só, pois sempre havia a oportunidade de observar os outros interagindo, assim como de refletir sobre as suas próprias coisas.

Em suas mãosOnde histórias criam vida. Descubra agora