10. 𝐍egai.

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ᴎєɠαι
— Desejo.

歴史。

Yoongi não sabia o que pensar naquele momento. Aparentemente, a sua mente obedecia apenas o que o seu corpo queria, e, naquele momento, o jovem buscava alívio. E por tal motivo, o Min levantou-se desesperadamente, não se importando com a sua nudez da cintura para baixo, e pulou no colo do Kim, que estava parado na porta.

Taehyung o pegou no mesmo momento, unindo todas as suas forças para não perder o controle e fazer o que seus instintos pediam. Estava sendo difícil de modo extremo tentar conter-se, enquanto o Min roçava todo o corpo contra o seu e gemia baixo. Yoongi, por outro lado, sofria ao não entender o que estava acontecendo e por necessitar de algo para lhe satisfazer por completo.

— Taehyung... – o Min chama-o de modo dengoso, enquanto raspava o nariz no pescoço alheio, sentindo aquele cheiro gostoso. — Me ajuda, por favor. – implora para o maior.

— Eu não posso, Yoongi...

— Por que não? Eu estou lhe dando autorização e eu quero muito, por favor! – o cheiro do Kim o embriagava, lhe deixando cada vez mais excitado.

— Não, eu não posso! – Taehyung respira fundo. — E você não está bem para tomar decisões.

— Mas... – sem paciência, o Kim prensa o corpo menor e cola ao seu contra a parede.

— Yoongi, por favor, não insista. – a voz rouca e extremamente sexy atingiu o Min em cheio, o fazendo pingar. — Eu vou lhe dar algo que te fará adormecer.

Com um gemido insatisfeito, Yoongi acaba assentindo com um enorme bico nos lábios. Ainda no colo do Kim, o menor é levado para sala, onde havia uma seringa pronta para ser injetada em si, que tremia. Era óbvio que ele relutaria.

— Yoongi, você tem que deixar eu aplicar isso em você. – entristecido, o Min nega. — O que eu posso fazer para que me deixe fazê-lo, hum? – ele pensou.

— Beije-me. – pediu, olhando no fundo aqueles belos olhos.

— Yoongi...

— Beije-me e eu deixo você fazer qualquer coisa sem questionar. – Taehyung suspirou. Não tinha outra opção, então aceitou o pedido do menor, selando seus lábios nos dele.

Yoongi pôde sentir o calor aumentar a cada segundo que o ósculo estendia-se. Taehyung estava em uma guerra interna para não perder o controle. Foi com o Min a mercê de si que ele conseguiu injetar o que lhe faria apagar em minutos. Logo, o pequeno estava adormecido em seu colo.

歴史。
| Kim Taehyung |


Eram exatamente quatro da manhã. Dormi com Yoongi ao meu lado, completamente apagado. Assim que levantei, fiz questão de verificar se alguém estava próximo da casa e, felizmente, não havia ninguém. A chuva caía e o vento frio balançava os galhos dos árvores. Quando dou as costas para voltar a entrar, consigo ver alguém se aproximando.

— É perigo sair sozinho, não acha?

— Fiquei preocupado. – ele me abraça forte.

— Eu que fico preocupado quando sai sozinho. –  ele revira os olhos e entra na casa de Yoongi, assim como eu. — Como sabia que eu estava aqui?

— Não teria outro lugar a não ser esse, Tae. – comenta ele, rindo.

— Engraçadinho. Não deveria vir aqui, Jimin, sabe o quão perigoso é para você. – acaricio os seus fios brancos. — Sabe que eu morreria caso acontecesse algo a você.

— Desculpe. – ele abaixa a cabeça, arrependido.

— Está tudo bem, apenas volte para casa em segurança. – selei a sua testa antes dele sair.

歴史。

Taehyung fez o café da manhã para ele e Yoongi, além de arrumar toda a casa e trocar os lençóis da cama. Não poderia lhe dar um banho, pois temia que o Min acordasse assustado. Com certeza ele já iria se sentir constrangido por completo ao ser pego em um momento tão intimo assim que acordasse e se recordasse do que aconteceu, e o Kim não queria piorar as coisas, então deixou o garoto acordar primeiro. Taehyung tomou a liberdade de se banhar enquanto o Min ainda curtia o seu sono. Logo após isso, alguém bate na porta.

— Você? – o Kim então reconhece a feição conhecida do amigo de Yoongi. — Onde está o Yoon? – ele questiona, arrogante.

— Dormindo.

— O que você fez com...

— Acho melhor não acordá-lo, Baekhyun. – o Kim eleva sua voz e observa o outro encolher-se minimamente.

歴史。
| Min Yoongi |

Abro meus olhos lentamente, sentido-os pesados. Todo o meu corpo estava dolorido e algo escorria da minha parte traseira. Eu precisava de um banho com urgência. Com uma dificuldade fora do normal, eu finalmente levanto-me, já retirando minhas roupas e entrando debaixo do chuveiro morno.

Após o banho, visualizo o meu quarto arrumado, o que é estranho. Visto minhas roupas quentes e confortáveis, buscando respostas para o que havia acontecido ontem à noite.

Calor, excitação, Taehyung... Merda, o Taehyung. Sinto todo o meu rosto pegar fogo ao receber a lembrança de ser pego em um momento tão constrangedor pelo Kim. Ando de um lado para o outro sem ter o que pensar, parando ao ouvir vozes vindas da sala.

Espreito no canto da porta e confesso não gostar do que vejo. Taehyung estava lá e isso piorou as coisas para mim, que não tinha nenhuma noção de como iria aparecer em sua frente depois de tudo que fiz ontem à noite.

Meus lábios esquentam... Eu lhe pedi um beijo, ele me deu e, em seguida, eu apaguei. Nós nos beijamos. Poderia estar tudo bem se o Baekhyun não estivesse em um tipo de discussão com ele.

Oras, será que era ele é o seu namorado? Será que estão brigando porque o Taehyung está aqui ou ele contou sobre o beijo? Seja o que for, por que Baekhyun não falou nada sobre conhecê-lo e vise-versa? Tudo aquilo me deixava intrigado, e digamos que eu não pensei muito quando invadi a sala, um tanto arrogante.

— Não sabia que se conheciam. – digo, atraindo o olhar de ambos.

— Mas não... – Baekhyun tenta argumentar, mas eu não deixo.

— E então? – em um tom um tanto grosseiro, eu questiono.

— Eu só vim te ver, bem... Estamos há um tempinho sem nos ver. – ele dá um meio sorriso enquanto Taehyung mantinha-se quieto no mesmo lugar. — Mas como está com visita, posso vir depois. Até mais. – ele saí rapidamente.

— E você? Não vai dizer nada? – Taehyung sorri soprado e eu arqueio uma sobrancelha.

— Estava esperando a sua cena de ciúmes acabar. – fico sem reação assim que me dou conta de como estava me comportando. Eu realmente não sei o que está acontecendo comigo.

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Adaptação autorizada pela autora.
| perfil na sinopse da história |

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