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💥 LC

Cabeça a mil. Não dava pra ter noção que aquele cara que cuidou da Milena por tanto tempo fosse um covarde e vacilão da porra. Sinistro essa situação! Mas vou passar a visão pra ele, não vai ficar assim.

Pai é amor, educação! Mesmo o meu não sendo presente nunca foi um lixo igual o Arthur foi com minha garota! Ele vai pagar caro por ter feito o que fez, papo.

De tantos pensamentos pelo caminho encontro o chefin na base trocando ideia com um parceiro.

Faço toque com ele e ele já mete as ideias

Chefin (Brener): não quero bagunça aki não pô, qual é a dessa situação?! Sabe que se precisar de ajuda tô aki, não vou deixar ninguém passar complicação não! Papo.

- pode deixar irmão! Já sei das paradas aki, tô ligado em tudo, pode pá?! Fica tranquilo. - suspirei.

Th: aquela lá que era sua irmã? cresceu ela né, quando nois jogava bola essas fita era mó diferente. lembro dela - ele deu um sorrisinho ladino e eu não entendi, a garota mó mal e ele falando do passado.

- e qual foi a do vacilão lá? Pagou os bagulho? Ou precisa que eu resolvo isso - desviei o assunto, perguntando como tava as paradas.

Chefin: ele já pegou a visão, pagou metade, se ficar de tiração já sabe como funciona as parada. - ele suspirou olhando em seu relógio de ouro. - vou nessa parceiro! - fez o toque comigo saindo do local.

Portuga: ce vai precisar de ajuda nas parada da sua irmã ou prefere resolver sozinho? - ele perguntou.

Portuga era um cara maneiro, papo reto! Muito parceiro e prestativo, sempre buscando ajudar quando o Chefin de cabeça cheia.

O problema do chefin é a ausência dele, ele cuida muito das paradas aqui na favela pra tudo ficar em ordem que esquece as vezes das prioridades dele.

Independente da fita chefin sempre é parceiro, é como um irmão papo.

Mas eu tava ligado no motivo dessa ausência e tinha haver com uma coisa: mulher.

- pdc irmão! Mas tem que ser sigilo, quero minha irmã preocupada com essas parada não. - parei de brisar e respondi logo o parceiro.

Portuga: tamo junto! - assim que ele falou e confirmou com a cabeça, parti pra pegar o carro.

Aquele desgraçado vai aprender a como respeitar uma mulher, ele nunca mais vai relar um dedo na Milena e em mais ninguém.

[...]

Tava eu e o portuga a umas meia hora em frente ao escritório onde aquele vacilão trabalhava acompanhando cada passo daquele desgraçado.

Não passou muito para o expediente dele encerrar e ele ir para o estacionamento!

Era agora que eu e o mano dava um jeito nessas parada.

DE VOLTA AO MORRO - Rocinha Onde histórias criam vida. Descubra agora