Vampires part. 2

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Pov. Elena

Eu havia acordado, mas aqueles malditos haviam colocado um pano na minha cabeça. Quando finalmente resolveram tirar ele de mim a claridade me cegou, fechei meus olhos e quando os abri já estava melhor, olhei para os lados e percebi que minha irmã ainda estava desmaiada, o que não era bom, eu sentia que ela estava em outro pesadelo, mas eu não podia fazer nada, pelo menos não precipitadamente. Olhei par Sam e vi que ele já havia acordado e encarava o homem que havia nos dado a informação sobre os vampiros momentos mais cedo. O barman parecia com raiva, pois ele logo mostrou seus dentes e estava prestes a atacar o Sam, mas uma mulher gritou com ele e o mesmo se afastou do Sam, me deixando mais aliviada.

–Eu me chamo Lenore. Não irei machucar vocês. Só quero conversar.

–Conversar?- Eu perguntei irônica- Sério? Acho que temos conceitos diferentes sobre conversas. Pelo menos o seu amiguinho não sabe o que isso significa.

–Ele não ira mais fazer isso. Vocês tem minha palavra.

–Sua palavra? Isso é ótimo. Valeu- Disse Sam jorrando sarcasmo- Olha moça. Sem ofensa, mas você não é a primeira vampira que eu vejo.

–Não somos como os outros. Não nos alimentamos de sangue humano, há muito tempo.

–O que é isso? Uma piada- Eu digo a fazendo voltar sua atenção à mim.

–Nota que você ainda está viva- Ela disse me encarando friamente.

–Eu posso estar enganado, mas vocês não deveriam estar morrendo de fome?- Sam perguntou.

–Nós temos outros recursos: - Lenore encarou o amigo e voltou a encarar Sam- Sangue de gado.

–Está me dizendo que são responsáveis por todos...

–Não é o ideal- Lenore não deixou que eu continuasse- De fato é nojento. Mas é o único jeito.

–Está bem. Por quê?- Eu perguntei.

–Sobrevivência- Ela nos deu as costas e começou a andar de um lado para o outro- Sem mortes. Sem desaparecidos. Sem motivo para pessoas como vocês virem atrás de nós. Nós nos misturamos. Nossa raça está quase extinta. Não éramos tão importantes como imaginávamos.

–Por que está dando explicações a estes assassinos?- O tal de Eli perguntou.

–Eli!- Lenore o advertiu.

–Nós nos engasgamos com sangue de boi para eles não sofrerem?- Mas mesmo assim Eli continuou a falar- E hoje eles mataram Conrad e eles comemoraram.

–Eli! Já chega.

–É Eli, já chega- Eu repeti.

–O que está feito, está feito- Lenore disse- Nós vamos sair da cidade. Esta noite.

–Então por que nos trouxeram?- Perguntei confusa- Por que estão falando conosco?

–Acredite, eu não queria- Ela falou com desgosto - Mas eu conheço o seu tipo. Depois que sente o cheiro fica atrás de nós. Não importa para onde vamos. Os caçadores sempre nos acham.

–Está pedindo para não seguirmos vocês?- Sam perguntou.

–Nós temos o direito de viver. Não machucamos ninguém.

–Tudo bem, isso é o que você diz- Eu olhei desafiadoramente- Só me de um bom motivo para acreditar.

Ela apoiou as duas mãos nas alças da cadeira que eu estava amarrada para se apoiar e me olhou fundo, como se aceitasse o desafio e por fim ela concordou comigo.

Kissed by the Devil and the AngelOnde histórias criam vida. Descubra agora