Capítulo 25

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Uma semana depois



Visitar o Alfonso na UTI é doloroso, por ver ele daquele jeito tão vulnerável sem poder fazer nada, amanhã os médicos vão tirá-lo do coma induzido e confesso que estou morrendo de medo quando ele finalmente acordar.


Hoje é meu último dia no Hospital o bebê está bem e eu estou me recuperando, a enfermeira está me levando para ver ele, a enfermeira me fala que eles escutam tudo que acontece ao redor e quando falamos com eles.


Anahí: Oi gatito, como vai? Queria tanto te ver bem – sinto um nó se formando na minha garganta – sabe nós vamos ter um bebê, nunca conversamos sobre esse assunto e nem sei se você quer realmente ser pai – sinto meus olhos encherem de lágrimas – sinto sua falta todos os dias – falo dando um beijo na testa dele.


Me perdi procurando esse lugar

Tudo pra tentar mostrar

Esqueci que sem o seu amor eu não valho nada

E peguei o caminho errado


Passo mais alguns minutos ali depois a enfermeira me buscou e fomos para o quarto; até certo momento eu não quis saber muito desse bebê, eu tinha tantos planos e sonhos antes de me tornar mãe, mas quando a enfermeira parou em frente ao berçário da maternidade algo dentro de mim mudou, ver aqueles bebês frágeis esperando para serem levados para suas mamães.


[....]


No outro dia


Estávamos lá esperando o momento que ele fosse acordar, Adeline apertava a mão do George apreensiva que algo desse errado, eu estava sentada em uma poltrona que havia no quanto, minha mãe não pode me acompanhar por estar resolvendo alguns problemas, Tayla e Chris tinham que trabalhar, eu conseguia me virar sozinha ao menos que algo ali desse errado.


Depois de alguns minutos vimos ele mexer as mãos e abrir os olhos, minha respiração ficou acelerada, meu coração palpitava de ansiedade, eu queria correr até ele abraçá-lo, beijá-lo e dizer o quanto eu o amava.


Adeline: Alfonso, meu filho – falou, enquanto caminhava para perto da marca e pegando na mão dele – graças a Deus você acordou.


George: Oi filhão, você consegue nos ouvir e responder? – perguntou meio apreensivo.


Os médicos rapidamente se aproximaram para examiná-lo, nunca foi descartado que ele poderia ter alguma sequela desse acidente, eu me sentia culpada por ver ele naquela situação por minha causa, mas quando ele finalmente disse algo, senti uma dor rasgando meu peito, meu maior pesadelo havia virado realidade.


Alfonso: Onde está minha namorada? – perguntou confuso.


Adeline: Ela está sentada ali meu filho – respondeu apontando para mim que esperava ansiosa para ir até ele.


Alfonso: Não – respondeu, eu e a Adeline trocamos olhares confusos – ela é apenas minha simples empregada, eu quero saber onde está Melanie – perguntou, e lá estava aquele olhar dele, aquele olhar de desdém que ele me olhava assim que eu comecei a trabalhar para ele, ele não se lembrava de mim e nem de tudo que tínhamos vivido.

O Idiota Do Meu ChefeOnde histórias criam vida. Descubra agora