Tan hermosa

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— Te quiero para mí, Brasilia. – O argentino fala com uma voz suave colocando uma mão na bochecha da morena e a outra em sua cintura aproximando seus corpos.

— Aires... – Brasília colocou seus braços em volta do pescoço de Buenos Aires.

— Brasília, eu te...– Um barulho alto atrapalha a fala do maior.

— O que?

— Eu te...– O barulho atrapalha novamente. Brasília, ja irritada pra saber o que Buenos Aires quer dizer, procuro pelo barulho e sem sucesso.

— De onde tá vindo esse barulho!?

— Brasília... acorda.– Buenos Aires se afasta da morena.

— O que?...– De novo aquele barulho.

Brasília finamente acorda do sono, estava irritada procurando pelo maldito som logo ela percebe que o barulho vinha do seu telefone. Quem diabos esta me ligando tão cedo assim??? Brasília pega seu celular e atende a ligação.

— Alô? – Fala a morena seca, estava com raiva de quem lhe acordou tão cedo.

— Brasília! Você tá bem? Ele te tocou? Te machucou? Falou algo para você? – Pela voz logo Brasília percebeu quem era, Brasil...

— Senhor, eu estou perfeitamente bem e se ele tivesse feito algo eu já teria voltado para casa. – Isso é sério? Brasília olha para o teto, não consiga acreditar que Brasil chegaria a ligar para ela como se fosse seu pai preucupado.

— Que bom... – Brasil fala aliviado.

— Brasília!!!

— Catarina?

— Oi gata.

— Você pegou o celular do Brasil?

— Sim. – A loira ri. – Então, como foi sua chegada aí?

— Foi bem de boa.

— Qual o hotel que você ta?

— Eu tô na casa do Buenos Aires.– Santa Catarina fica quieta por alguns segundos até começar a rir.

— Ui, safadinha..

— Não é nada disso que você tá pensando! – Brasília fala ficando vermelha.

— Sei sei.

— Brasília!

— Oi Espírito Santo. – A capital brasileira suspira.

— Eai, é grande?

— O que?

— O pa...

— Espírito Santo! – Reprime Santa Catarina pegando o celular da mão da Espírito Santo. Brasília apenas ouve tudo calada, não acreditando no acabará de ouvir. – Desculpa por isso, amiga.

— Tudo bem...

— Vocês nunca mais peguem meu celular de novo! – Brasil reprime os dois estados. – Brasília se precisar que eu te busque me avise, ok? Eu pego a primeira passagem e vou aí te buscar.

— Não se preocupe, Brasil. Eu sei me cuidar.– Brasília ri com a preocupação do mais velho.

— Ok... Mas não esquece, estou aqui se precisar.

— Ok ok, tchau, senhor.

— Se cuida. – Brasília desliga o celular e logo solta um suspiro pesado e olha para o chão se lembrando do sonho. Por que eu sonhei com ELE? Por que logo com ele? Brasília sai de seus pensamentos ao escutar batidas vindo de sua porta.

Uma viagem para ArgentinaOnde histórias criam vida. Descubra agora