1. Quando não há outra opção melhor.

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Park Jimin.

O mundo é um caos, principalmente quando se tem um irmão. Ok, esse ponto de vista não fez tanto sentindo, mas é complicado ter irmãos, porém às vezes não é tão ruim assim, até porquê você pode culpá-lo de alguma merda que você mesma fez, e quem nunca fez isso, não sabe o que é ser esperto. Eu não tenho irmão, e não faço a menor idéia de como é incriminar o irmão por uma merda que fiz.

Normalmente temos imaginações onde tudo na nossa vida da certo.

Mas já reparou que no sonho você ver basicamente três tipos de vidas; perfeita, apavorante e realidade.

A perfeita; simplesmente aquela na qual sua vida tá dando certo, você é rica, casada com seu ídolo levando uma vida feliz, em um mundo na qual todos são da paz, um lugar que não existe caos.

A apavorante todos sabem que são pesadelos na qual perder a vontade de voltar a dormir pois aquele sonho ficar martelando em sua mente.

E por fim a realidade. A realidade não é bem quando você está em um sonho, mas sim quando se está na sua vida atual. Ninguém leva uma vida fácil, todos tem problemas, até mesmo crianças filhas de bilionários. Para outros isso não é problema, ser rico e não receber a atenção dos pais e tendo desconhecidos sendo pagos para cuidar de você, mas para alguns ser rico e não receber a atenção dos pais é considerado alvo terrível.

E também tem aqueles que batalham pela vida, e me resume bem nesse momento.

Nesse momento, estou lutando para não morrer queimado.

— Dessa vez você não me escapa! —  Digo, determinado. Meus olhos estavam totalmente fixados na panqueca que estava na frigideira.

Só faltou eu arrancar meus olhos e deixar em cima da panqueca.

Era a minha segunda tentativa.

Segunda tentativa!

Em momento algum, — desde que a primeira tentativa resultou em uma panqueca grudada no teto — não consegui desgrudar meus olhos da comida.

Passei a costa de minha mão direita em meus lábios de maneira cansativa e totalmente focada.

— Vamos lá... eu consigo! — Soltei um suspiro que saiu mais alto do que o planejado. Segurando o cabo da frigideira com as duas mãos, balancei um pouco a panela para confirmar, que a panqueca estivesse soltinha para ser virada no ar. Fechei meus olhos, e abri em seguida. Foi tudo muito rápido. A panqueca foi arremessada com tudo para trás de mim.

Tudo o que eu vi foi a panqueca voar longe, impossibilitando de haver qualquer chance de eu pega-la no ar, mesmo que eu fosse rápido.

A panqueca voou, e quando parou, foi por causa da parede.

Ela estava lá, grudada na parede, deslizando bem lentamente até o chão.

Quase ouvi essa maldita panqueca rindo da minha miserável tentativa de pega-la no ar.

Cachorra!

E eu não era o único olhando a panqueca deslizar pela parede: Lucy, é a funcionária do meu apartamento, mas a considero uma mãe, trabalha aqui a três anos e sete meses.

— Está tentando por fogo na minha cozinha, querido? — perguntou com seus braços cruzados me olhando com um sorriso no rosto, achando aquilo terrivelmente engraçado.

Ótimo.

Eu o contrário, achava aquilo um tanto humilhante.

—  Claro que não, eu estava apenas tentando fazer panquecas, iguais as suas, mas tá meio impossível de pegar no ar. Ela não me obedece quando Imploro para cair linda na panela. — Suspiro frustrado. — Quando você faz, é como se fosse tão fácil, mas como você pode ver, não estou conseguindo!

VIDA DO CRIME, Jikook Onde histórias criam vida. Descubra agora