❣︎༒︎•《O vampiro》•༒︎❣︎

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Alguns dias se passaram e Deidara já havia até mesmo "esquecido" do que aconteceu naquela noite da volta do hospital. Esteve pensando bastante que vampiros não existiam, afinal essas coisas não existiam, sem chance.

De vez em quando, pensava nos olhos vermelhos e dentes afiados que viu. Aquilo foi coisa da sua cabeça ou realmente era verdade? Como alguém teria olhos vermelhos daquele jeito que se acendem como se fosse uma lâmpada de fogo? Também pensava no fenômeno de ter tido os pensamentos "lidos" anteriormente. 

Como que ele sabia o que estava pensando? Isso tudo era muito estranho. 

Deidara estava pensando nisso tudo e assistia TV, enquanto esperava sua comida que pediu por um aplicativo chegar. Não era comida muito "espalhafatosa" de Ifood, como hambúrgueres ou coisa parecida, até porque não estava muito permitido de comer isso com frequência, sua dieta era um tanto rígida demais; mas era uma marmita que tinha uma sopinha muito gostosa que gostava, também tinha vários legumes e verduras separados e algumas carnes saborosas cozidas, além de bolinhos de arroz e saladinhas com atum. Deidara adorava aquela marmitinha que sempre pedia do restaurante da senhora Chihiro,  uma conhecida de tempos. Ela sempre caprichava no seu pedido e até colocava alguns potinhos de frutinhas com formatos de estrelinhas, muito fofa sempre. 

Estava com um sorrisinho no rosto quando pensava nos mimos da senhora Chihiro quando a campainha tocou e era provável ser o seu pedido que havia chegado. Levantou do sofá e foi contente abrir a porta. 

Assim que abriu, a felicidade de seu rosto muda para uma assustada por ver que não era um entregador conhecido com a caixinha do pedido nas mãos, mas sim viu um sobretudo escuro de alguém alto; ergueu o rosto assombrado para ter a certeza e viu ser de um rosto visto anteriormente: um fino e pálido rosto de pêssego, cabelos escuros como um véu noturno e os olhos de onix brilhantes. 

— Olá~ — O tal "vampiro" falou com um sorriso alegre do lado de fora. 

Deidara bate a porta na mesma hora e tranca. "Ele sabe onde moro?! O que está acontecendo?! Estou sendo perseguido?! É um stalker?! Eu chamo a polícia?!" 

No meio do seu desespero, acabou escutando do lado de fora: 

— Ah, não chame a polícia. Você disse que eu fosse embora, mas não definiu por quanto tempo, então gostaria de vê-lo agora. Não vou machucar você. Pensou que eu fosse um delírio seu? Eu sou real. 

— E é exatamente por ser real que me causa medo! Se fosse um fantasma, seria até melhor, viu?! Pode ir embora?!  

— Que perigo de novo… Eu só queria conversar, vamos — A voz do outro lado veio emburrada. 

O loiro iria responder e pedir que fosse embora de vez, mas então escutou uma movimentação do outro lado e a voz do vampiro de novo: 

— O seu pedido chegou, não vai abrir? 

Outra voz meio conhecida foi ouvida ao se aproximar da porta:

— Ei, quem é você? O que faz na frente da porta do Deidara? Ele não está em casa? 

— Ah, está sim, ele vai abrir — Uma risadinha do vampiro foi ouvida. 

— Hum… — O entregador parecia desconfiado. — E por que está parado aqui na frente desse lugar? Já bateu? É conhecido dele? 

— Hum, bati, mas ele não quer me ver e a gente não se conhece.

"Está sendo sincero?! Por que está sendo sincero se isso pode ficar ruim para você?!" Deidara não entendia o que cacete estava havendo. 

Coleção Margarida | ELO DE SANGUE - OBIDEI 》curta《 (EM HIATUS)Onde histórias criam vida. Descubra agora