Cap 3. 💌

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Chego em casa, abro a porta e entro

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Chego em casa, abro a porta e entro. Já tirando enfim, aquele moletom imundo e jogando junto com minha mochila no canto. Quando olho para frente, Meu coração dispara com a cena que vejo no chão da minha pequena sala.

— Meu Deus mamãe...

Corro até ela e me abaixo.

— Eles vão me pegar filha... Sinto muito... Eles vão me pegar! — minha mãe estava toda machucada deitada no chão. Seus olhos estavam vermelho, denunciando que ela também estava drogada.

— Mamãe por onde você andou? Eu... Eu estava muito preocupada... Quem fez isso com você? - passo as mãos em seus cabelos embaraçados.

— Foram eles filha... Eles virão... Filha... Escute..

— Por favor... Ninguém vira mamãe, vem vou te ajudar a se limpar.

Estava tão feliz e triste ao mesmo tempo em vê-la ali, na minha frente.
A ajudo levantar e a levo para o banheiro. Dou um banho demorada nela, lavando seus cabelos negros, enquanto ela repetia coisas aleatórias.

Anrolo em uma toalha depois procuro uma roupa e a ajudo se vestir. Faço algo rápido para ela comer e fico apenas olhando para ela, por longos minutos .

Minha mãe não era mais a mesma, e eu sentia sua Falta. Ela não dormia mais comigo como antes. Quando voltava para casa, onde ela deitava ficava. E esses lugares sempre era o chão ou o pequeno sofá. Mesmo eu ajudando ela a tomar banho e comer. Alguns minutos depois ela já sumia de novo.

Pego uma escova e chego perto dela, começando a pentear seus cabelos.
Coloco o filme favorito do meu pai que era a princesa e o sapo. Costumávamos assistir os três juntinhos, eu amava filmes de princesa e via sempre com eles. Mas com o tempo isso foi acabando...

Em alguns minutos mamãe deita na cama e fecha os olhos. Eu aproveito esse momento e me encaixo atrás dela a abraçando. Eu queria que esse momento congelasse no tempo. Estar aqui com minha mãe, como eu sempre quis depois de um dia terrível e cansativo.

Deixo meus olhos fecharem, com o calor de seu corpo em minha frente me aquecendo.

(.💌.💖.☠️)

Pisco devagar pela claridade que entra pelas portas de vidro e percebo que estava só novamente. Sento na ponta da cama e me espreguiço. Olho para o amassado na cama onde minha mãe estava, limpo as lágrimas que estão ameaçados a cair. Eu tinha um lema de nunca chorar. De tentar ser forte, por mais que eu não fosse. Eu não sabia quando a veria de novo, e se veria. Já que ela não tem dinheiro para manter seus vícios. Observo a casa notando algumas coisas fora do lugar. Sabendo que foi minha mãe que provavelmente pegou para vender. Ponho a mão em minha testa tentando não pensar nisso.

Renda-se Ao Bad boy +18  (Degustação) Onde histórias criam vida. Descubra agora