• VI. 𝑪𝒂𝒑𝒊́𝒕𝒖𝒍𝒐 •

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<<• O BECO DIAGONAL •>>

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Harry acordou cedo na manhã seguinte. Embora soubesse que já era dia, continuou com os olhos bem fechados.

"A Foi um sonho", disse a si mesmo com firmeza. "Sonhei que um gigante chamado Rúbeo Hagrid, e outras duas pessoas chamadas Joseph e Celina Lancaster, e vieram me dizer que eu ia para uma escola de magia, e sobre ser minha família. Quando abrir os olhos estarei em casa no meu armário."

De repente ouviu um ruído alto de batidas.

"É a tia Petúnia batendo na porta", pensou Harry, desanimando. Mas, ainda assim, não abriu os olhos. Tinha sido um sonho tão bom.

Bum. Bum. Bum.

- Está bem - resmungou Harry - já estou levantando.

Sentou-se e o pesado casaco de Hagrid escorregou de seu corpo. O casebre estava inundado de sol, a tempestade passara, o próprio Hagrid estava dormindo no sofá desmontado, viu também que Celina e seu pai estavam deitados em algo fofo no chão, e havia uma coruja batendo com a garra na janela, trazendo um jornal no bico.

Harry ergueu-se de um pulo, sentia-se feliz como se houvesse um grande balão crescendo dentro dele. Foi direto à janela e abriu-a com um puxão. A coruja entrou voando e deixou cair o jornal em cima de Hagrid, que nem acordou. A coruja então voou pelo chão e começou a atacar o casaco do gigante Hagrid.

- Não faça isso.

Harry tentou espantar a coruja, mas ela o ameaçou com o bico e continuou a atacar ferozmente o casaco.

- Rúbeo! - chamou Harry alto. - Tem uma coruja...

- Pague a ela - resmungou Hagrid dentro do sofá.

- Quê?

- Ela quer receber o pagamento pela entrega do jornal. Procure nos bolsos.

O casaco de Hagrid parecia ser feito só de bolsos, molhos de chaves, fichas de metal, rolinhos de barbante, balas de hortelã, saquinhos de chá... E finalmente, Harry puxou um punhado de moedas estranhas.

- Dê a ela cinco Nuques - disse Hagrid sonolento.

- Nuques?

- É Harry, são as moedinhas de bronze. - agora quem resmungou foi Celina, que se espreguiçou-se. Levantando-se.

- É melhor nós irmos já, so precisamos acordar meu pai. - Celina disse.

- Bom imagino que não vai precisar querida, - Joseph falou se espreguiçando também, e levantou-se. - Precisamos fazer muita coisa hoje, temos que ir a Londres comprar todo seu material escolar e o de Lina também.

Harry revirava as moedas mágicas para examiná-las. Acabara de pensar em uma coisa que o fez se sentir como se o balão da felicidade que havia dentro dele tivesse furado.

𝚊𝚕𝚠𝚊𝚢𝚜 - 𝘏𝘢𝘳𝘳𝘺 𝘗𝘰𝘵𝘵𝘦𝘳 ✦Onde histórias criam vida. Descubra agora