Promise me

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_Me prometa que vai ser assim para sempre, a nossa sintonia'

_Você tem duvidas? 

Brasil - 2024 - 00:20 

- Fala que isso é coisa da minha cabeça - eu tinha esperança que ele negasse mas a partir do momento que eu olhei em seus olhos eu já sabia que os boatos não eram boatos, eram fatos- Que porra você fez Adam!? Caralho. - olho para  as fotos em minhas mãos e para os seus olhos simultaneamente -ele não esta preocupado e isso me deixava ainda mais nervosa- mas agora é seu sorriso despreocupado que me chama atenção. 

_ Somos tipo Bonner e Claud né? Loucura. - seu sorriso era ainda mais largo do que o de segundos atrás

_Para de rir, porra- passo a mão pelos os fios de meu cabelo, jogando a franja para trás pela milésima vez dês que cheguei para contestar os fatos- em um ato de nervosismo- .E agora Adam, e agora? - o olho preocupada enquanto ele da mais um gole na sua bebida importada.

_ Não tem testemunhas, então não teve crime. - ele se aproxima e me da um selinho- Relaxa. - ele joga a arma encima do balcão da cozinha e tira as luvas de sua mão.

_Como vamos explicar para a família dele, você acha mesmo que a policia não vai vim atrás disso ? -jogo as fotos em sua direção-  Em? E agora, caralho? - eu o bombardeava de perguntas e ele me olhava tranquilamente, parecia que eu estava dando  -mais uma vez- um show de histerismo desnecessário.

_Para com seus histerismos, Serena - agora ele estava com a mão em meu rosto - uma de cada lado- o segurando com uma certa força que eu não sabia se era para me acalmar ou para prestar atenção no que ele estava preste a dizer -para todos os efeitos deu certo-. Ninguém viu nada, ninguém escutou nada, então não tem porque você ficar surtando atoa. Entendeu? - por algum motivo eu conseguir me acalmar quando meus olhos se encontraram com o seus, finalmente conseguir respirar e levar mais ar para meus pulmões na - talvez inocente - esperança de conseguir pensar com mais clareza em uma solução - completamente inútil- em que nos tirasse dessa enrascada. 

_ Adam - fecho meu olhos e respiro fundo colocando minhas mãos sob as suas - que ainda estão em meu rosto- tentando ao máximo transparecer tranquilidade em minha voz - O que vamos fazer? - abro os olhos tendo mais coragem de encarar a realidade novamente.

_Você vai fica fora disso, isso não é assusto seu. - apesar do contexto da frase ele disse em sussurros que percorreram por minha espinha me fazendo arrepiar, estranhamente essa frase acertou meus ouvidos de uma maneira reconfortante. Já consumir com o corpo. Ok?, essa frase me acertou em cheio e  o arrepio que tinha sumido do meu corpo segundos atrás voltou, fazendo o medo bate mais forte desta vez. 

_Resolveu um crime com outro crime? Assassinato e  ocultação de cadáver.

_Como se tivesse alguma diferença nessa altura do campeonato. O que você queria que eu fizesse? Esperasse a policia aparecer e me por para apodrecer na cadeia?- seu tom de voz e frio e preciso. -Sabe que não consigo ficar sem você. - disse roçando seus lábios nos meus.

_Você inventou esse desculpa antes ou depois de enterrar o corpo? Você não fez isso por mim, se não não teria feito. 

_Fiz por nos. - suas mãos estavam em meu braço agora e seus olhos no meu -talvez- tentando achar a melhor justificativa-  Ele queria abandonar o barco, queria entregar tudo - seu tom de calmo passou para algumas oitavas acima do tom - a raiva era visível agora, não, era palpável- Não ia deixar esse merda estragar tudo. 

_Ta me machucando - olhei para meu braço e para ele simultaneamente dando um arrancam para sai de seus apertos.

_Desculpa - seu olhar espaireceu pela cozinha - procurando um plano - calmamente. 

_ E agora? 

_ Vamos comemorar que deu tudo certo e  tirar férias! - o seu sorriso era puro deboche 

_Vamos fugir - o corrigir 

_ Você esta fugindo?  Porque ? - completamente cínico

_Vai se foder! - ele sorri mas uma vez.

_Vamos para o México. Tenho negócios por lá. - eu me afasto drasticamente de perto dele, escorando me na bancada enorme da cozinha olhando para o nada e simultaneamente para ele novamente, ele se encosta na parede e não tira os olhos de mim, esperando minha resposta - ou uma reação-  calmamente - como se estivesse mesmo em pauta a minha aprovação ou não - 

_ Negócios - agora era minha vez de ser sarcástica- Sei bem que negócios são esses. Eu to forra! - dei as costas para ele e para toda essa situação de merda, mas meus passos foram lentos demais - talvez propositalmente-. Adam me alcançou antes que eu atravessasse a porta, em segundos escuto sua respiração bater no meu pescoço me fazendo  parar imediatamente para escutar qual seria seu próximo plano. 

- Amor... - sua respiração perto demais de meu pescoço me fez ter um apagão em minha memoria por um segundo- Você vai adorar o México, as praias paradisíacas a...

_Não - me virei para ele -Que droga.- estava encurralada de novo entre ele e o balcão 

_Sim 

_Eu não vou fugir Adam, eu não fiz nada, não vou sair do pais, mas que caralho.

_Não estamos fugindo meu amor, bom, eu estou. - diz dando os ombros a toda a situação- Mas você esta indo tirar férias, para relaxar. - suas mãos estão em meu pescoço- O que me diz? - suas palavras são ditas em um tom absurdo de baixo, como se tivéssemos compartilhando um segredo- 

_Vai se foder - luto contras os meus sentimentos -apesar de já esta completamente rendida em todos os sentidos- enquanto uma lagrima solitária cai sem eu se quer perceber- 

_Isso que da se envolver com bandido- a um tom de brincadeira em sua voz 

_Deveria ter saído fora depois que descobrir que você não era só mas um riquinho esnobe de merda.

_Mas a graça é essa. Se eu fosse igual a eles não ia ter graça  -ele fez carinho no meu rosto com o polegar- "Você é minha dopamina, seu jeito errado fez tudo parecer estranhamente certo", foi você quem disse, amor. Admite que você adora o perigo a adrenalina que eu te faço sentir, assim como eu, por isso somos perfeitos um para o outro. - agora suas mãos estão em meu rosto novamente e seu lábio insiste em ficar roçando nos meus -perto demais-  indeciso se continua seu discurso ou se me beija. 

_E se a policia vim atrás de você? Vocês eram sóci... - seus olhos estavam tão imerso nos meus que não conseguir completar minha frase com êxito -talvez por causa do álcool ou da discursão acalorada ou porque ele esta muito perto-  ele me beija, em uma tentativa -certeira- para que eu não fizesse mais nenhuma pergunta. 

_Deixa comigo, eu sei o que fazer - ele passa os dedos nos meus lábios - talvez- na tentativa - provavelmente falha- de limpar meu batom. Eu te amo para um caralho. 

_Você é um filha de puta, um otário do caralho. Você sabe disso ne? - ele concorda sem fazer nenhum protesto- Mas eu te amo, te amo demais - dessa fez ele rir satisfeito. 

_ Vamos fazer as malas.

_Não - tento falar serio mas meu tom sai mais submisso que tudo e acabo rindo.








  




  


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⏰ Last updated: Feb 14, 2024 ⏰

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