| Ciúmes |

2.9K 135 26
                                    

Nada que acontece nesse imagine é real, ou colide com uma das pessoas citadas na vida real.

Não era a primeira vez que em um trabalho de escola eu não havia ficado na mesma dupla que Tom. Apesar de eu querer ficar com o meu namorado, não tínhamos como fazer todo trabalho juntos. 

Eu fiquei com um rapaz chamado Luís, e Tom com um rapaz chamado Bernard. O trabalho era de filosofia, e como era uma semana de prova, tudo estava extremamente cansativo. Era muita pressão, provas e trabalhos tudo de uma vez. 

- Luís, tem como fazermos o trabalho de filosofia logo depois da aula, aqui na sala mesmo? - perguntei ao rapaz moreno que estava apontando um lápis na lixeira. - Estou muito cansada ultimamente e prefiro que fizéssemos esse trabalho de uma vez aqui na escola, vai ser mais prático. 

- Tudo bem, mas cuidado para que eu não a canse - o rapaz brincou e arqueei as sobrancelhas achando o frase do rapaz estranho, apenas me afastei em seguida, indo para perto de Tom e Bill em seguida. 

Me sentei em minha carteira, Tom sentava atrás de mim, e Bill se sentava a fileira ao lado da minha. 

- Que que houve S/n? - Bill perguntou, me encarando. 

- Não é nada, apenas achei meio estranho o que o Luís, meu parceiro de trabalho me disse agora pouco - disse, senti as mãos de tom rodeando meu ombro, como se me encorajasse para continuar a contar a eles. - Disse que ultimamente andava muito cansada e perguntei se poderíamos fazer o trabalho de filosofia aqui na sala, após a aula, e ele me disse: tudo bem, mas cuidado para que eu não a canse - imitei uma voz masculina e vi ambos os irmãos Kaulitz terem a mesma reação que a minha.

- Impressão minha ou ele tem segundas intenções com você S/n? - Bill perguntou se aproximando de Tom e eu, para que ninguém ouvisse nossa conversa. 

- Esse cara tá doido é? - Tom soltou irritado, prensou com a língua seu piercing que tinha no canto dos lábios, era um sinal de irritação.

- Calma amor - o confortei acariciando seu ombro. - Esse cara não tem a cara de pau de vim com essa palhaçada pra cima de mim, até porque todo mundo tem consciência de que estou contigo. No primeiro sinal de sacanagem desse tal Luís, largo ele e o trabalho aqui mesmo e vou embora.

°

- Pesquisa isso pra mim - entreguei para o tal Luís a parte dele no trabalho, o rapaz pegou a folha, leu e me encarou em seguida.

- A importância da filosofia em nossas vidas? - recitou o assunto em voz alta e arqueei uma sobrancelha. - Que porra é essa?

- O trabalho? - disse irônica. Ele só podia tá de zoação com a minha cara.

- Achei que não íamos fazer o trabalho. 

- Tá de sacanagem é? - cruzei os braços. - Tá achando que eu ia estar aqui pra quê? Pra olhar pra sua cara?

- Achei que a gente fosse fazer outra coisa... - Luís disse em tom de malícia, e fiz cara de nojo. - A qual foi gatinha, eu sei que você quer.

Luís tentou encostar uma de suas mãos em meu rosto, mas antes que ele conseguisse fazer isso, o rapaz é pego pela gola da camisa e jogado com tudo para trás. 

- Cara, eu vou quebrar muito a sua cara - Tom se põe a minha frente, antes de avançar no rapaz com ferocidade.

- Amor não... - tentei impedir Tom de dar o primeiro soco mas falhei, e logo ele deu o segundo, terceiro, quarto... - Tom Kaulitz para! - berrei.

Meu namorado me olhou com a respiração ofegante, tinha se cansado, viu em meu olhar a insatisfação e suspirou concordando. Antes de ir até mim, ele olhou para o rapaz que estava sentado no chão com o nariz e a boca sangrando, agachou até a altura de seu rosto, e disse:

- Ela é minha - o tom que ele usou me fez suspirar. Logo após isso, ele veio até mim, acariciou meu rosto e me deu um beijo na testa. - Vamos embora amor.

Imagines Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora