O gosto amargo da guerra

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Ouço os trotes
Suas botas escuras surrando o chão
Lento, mas feroz por dentro
E o gosto amargo da guerra
Que nunca morreu

Os portões se abrem
E meu pulso esquerdo já começa a latejar
Oh, céus!

Ele está invadindo meu campo
De aconchego e proteção
Meu estômago está queimando
A cada passo de sua frieza

Então, ele se apossou, sem alguma compaixão
E sua voz tomou todo espaço e tempo

"Kevin, cadê meu martelo?"

Em seguida todo ar disse adeus
E, lá fora, a escuridão gritava
Como um presságio
Para visita de incubus

Agridoce DesordemOnde histórias criam vida. Descubra agora