75

2.7K 143 43
                                    

Eu estou me sentindo estranha

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Eu estou me sentindo estranha.

Afinal, não tem como eu não me sentir. Não depois de Matthew ter me convidado para ir viajar junto com ele.

À princípio eu aceitei de boa - eu ainda vou -, mas no dia seguinte que a minha ficha caiu.

"Eu vou viajar com o Matthew" foi o que eu disse quando acordei depois de menos de três horas de sono. Totalmente chocada. Meu coração parecia que ia sair pela boca. E quando eu me liguei que não iria ser somente com ele e sim juntamente com seus irmãos, o nervosismo se fez presente mais ainda em meu corpo.

Aos poucos eu fui aceitando o que irá acontecer, mas mesmo assim não consigo deixar de me sentir estranha.

Esses eram os pensamentos que me rodavam enquanto eu dirigia até o restaurante onde iria encontrar minha mãe. Eu estava tão envolvida em meus devaneios que nem percebi quando estava colocando meu carro em uma vaga do estacionamento, na frente de uma enorme parede de vidro, onde dá para ver as escadas que vão até o segundo andar.

Pego meu celular - pois era somente disso que eu iria precisar - e saí do carro, em seguida o trancando. Passei pela grande parede de vidro e virei a direita para ir até a porta do estabelecimento. Enquanto andava chequei meu celular e vi que minha mãe tinha me mandando uma mensagem dizendo que já tinha chegado.

Quando entrei no restaurante muito frequentando por mim e minha mãe, dei de cara com a familiar enorme parede que usava como decoração vários tipo de bebidas. O lugar era lindo. O teto era longe e tinha lâmpadas penduradas por ele todo para iluminar o local, mas não o fazia muito bem e o ambiente se tornava mais escuro. As pilastras eram todas pretas, e as únicas cores diferentes que tinham era o marrom das mesas e de alguns armários que tinha espalhado pelo lugar e algumas plantas verdes - que davam uma ar a mais ao ambiente.

Me direcionei até as escadas que ficam na grande parede de vidro e as subi - visto que, era sempre onde eu e minha mãe sempre ficávamos -, enquanto observava as luzes de led que tinha embaixo delas.

Ao chegar no segundo andar, no final do corredor consigo ver um carinho preto sendo empurrado por uma mulher de cabelos castanhos. Quando cheguei mais perto vi que minha mãe estava usando um terninho preto - a vida de advogada a fez se acostumar vestir-se assim.

Oi, mãe! a comprimento quando passo ao seu lado. Ela me olha com o sorriso semelhante ao meu.

Oi, minha querida! a animação em sua voz fez com que meu sorriso aumentasse.

Eu sinto falta dela. Todos. Os. dias.

A de aparecia parecida comigo para de balançar o carrinho onde estava meu irmão, e se levanta para me dar um abraço. A abraço sentindo meus ossos sendo esmagados - minha mãe não sabia dar abraços leves.

MON JOURNAL, matt sturnioloOnde histórias criam vida. Descubra agora