Um gatinho chamado Harry

Capítulo 01

Tom suspirou frustrado enquanto dirigia a caminho de sua casa depois de mais um encontro desastroso.

Ele se perguntou o que tinha na cabeça em concordar com a ideia de seu amigo de ir em um encontro duplo.Era correto dizer que ele não tinha nada para fazer naquela noite de sexta a não ser se afogar nos potes de sorvetes que tinha na sua casa e assistir um bom filme de terror ou de suspense caso lhe parecesse atraente,mas não,foi concordar com essa idéia e foi uma tremenda perda de tempo.

Malfoy se saiu bem já que pegou uma das irmãs Black que era educada em comparação a si.A Black mais velha era completamente doida,mal o conhecia e já queria saber de detalhes demais de sua vida pessoal,queria já ditar o que ele deveria fazer ou não fazer e isso o irritou profundamente.

Ele levou os olhos até o rádio para desligar a estação já que estava chegando em casa quando algo chamou sua atenção.

Sendo iluminado pelos fárois de seu carro,Tom viu uma caixa de papelão tombar e um pequeno corpo rolar para fora.Estranhando aquilo,Riddle parou seu carro no acostamento e ligou o alerta antes de sair. Assim que se aproximou ele viu que era um pequeno gato preto que parecia até morto pois não correu quando se aproximou .

Tom se abaixou e levou sua mão até o pequeno corpo que respirava devagar,como se fizesse esforço para conseguir se manter vivo,ele levou sua mão até perto do focinho e sentia a respiração fraca do felino.

"Ei gatinho."Chamou Tom."Está tudo bem agora."

Tom então sentiu algo úmido tocar na pele de sua mão notando que o gatinho tentou lambê-lo,tirando seu casaco quente que usava e pegou o gatinho o enrolando de uma forma que ficasse aquecido.

Indo até seu carro,ele o colocou no banco do passageiro o deixando confortável e se dirigiu até sua casa que não estava muito longe.

"Helena,ainda está ai?"Chamou Tom assim que entrou dentro de casa.

Helena era uma empregada que ele contratou para cuidar de sua casa apenas para limpar e arrumar o que estava de mais bagunçado,mas desta vez era primordial ela esta ai.

"Senhor Riddle,o que foi?"Perguntou a mulher de apenas quarenta e quatro anos.

"Você poderia ver se aqui tem algo que gatos podem comer e levar para meu quarto por favor?De preferencia comer e um pouco de água."Pediu Tom se dirigindo até a escada que levaria ao seu quarto.

"Posso,mas por que?"Perguntou ela.

"Só leve,por favor."Gritou Tom já no andar de cima.

Riddle entrou dentro do quarto e se dirigiu ao banheiro colocando o casaco em cima da pia espaçosa.

"Gatinho."Chamou Tom desembrulando ele

Tom ficou assustado ao ver como o corpo felino estava magro e machucado com algumas partes que deveria ter pelos estavam quase sem nada,e seus olhos se arregalaram ao ver que o mesmo não tinha o rabo.

"Quanta crueldade."Disse Tom analisando o felino.

O maior então pegou uma toalha que tinha para o rosto e se virou para o gatinho.

"Eu vou cuidar de você gatinho,não se preocupe."Prometeu Tom passando a tolha para secar o felino encharcado.

Ele notou que o gatinho estava acordado,mas parecia cansado demais para recuar de seus toques porém conseguia sentir o corpinho tremendo.

"Eu não vou te fazer mal,pode relaxar."Disse Tom pegando outra toalha para o enrolar.

Assim que saiu do banheiro,ele ouviu batidas da porta onde autorizou a entrada.

"Aqui senhor."Disse Helena.

"Obrigado,pode deixar ali no chão perto da cama por favor."Pediu Tom.

Helena assentiu e colocou as coisas onde pediu.

"Obrigado,pode ir descansar."Disse Tom.

"É bom levá-lo ao veterinário senhor o mais rapido possivel."Aconcelhou ela.

"Eu vou ,obrigado pelo conselho."Agradeceu Tom.

Helena se despediu e Tom  se sentou no chão trazendo a vasilinha com comida estava em pequenos pedaços para mais perto.

"Come gatinho."Incentivou ele.

Tom se preocupou quando o felino nem moveu a cabeça na direção da comida,ele então trocou a vasilha pela da água e ai teve sucesso.

O gatinho,de uma forma lenta,começou a tomar a água que deixou o coração preocupado mais calmo.Tom então tentou o fazer comer de novo pegando um pedacinho e levando até a boca do felino que começou a mastigar bem lentamente.

Tom suspirou aliviado,o gatinho queria viver e não morrer.

Isso era um bom sinal.