Capítulo 6

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Bom dia meus amores, como vão?

A autora não vai muito bem. Foi uma semana extremamente difícil, para dizer o mínimo. Tive um surto na quarta, ontem passei mal do estômago. Mas consegui atualizar a fic.

Mais uma vez lembro a vocês que cuide da saúde mental de vocês, peçam ajuda e busquem ajuda. Saiba que se precisarem conversar podem me chamar, como diz minha amiga responderei em horário comercial já que meu remédio me bota para dormir as 22 horas todos os dias.

Não brinquem com a saúde mental de vocês e nem com a física e acima de tudo não tentem como último recurso o suicídio, sei que é um assunto delicado e sei que tentar é um pedido de socorro, a forma que muitas pessoas encontram para dizer que a dor está insuportável. Mas lembrem- se das pessoas que estão ao seu lado, das pessoas que amam vocês e conversem, busquem ajuda.

Tenham uma boa leitura meus amores e lembrem- se vocês não estão sozinhos, eu estou aqui. Kisses e quem sabe nos vemos antes do esperado.💙🖤

A segunda família Theerapanyakul chegou ao hotel e Porsche já os esperava na porta sorrindo grandemente, Macau tirou Veneza de sua cadeirinha e desceu logo atrás de Chay.

- Eu te deixo passar o fim de semana com ele e vocês voltam com uma criança? Porschay Kittisawasd é melhor ter uma explicação.

- Porsche ela é nossa filha. - Pete respondeu assim que saiu do carro. - Na verdade ela é irmã mais nova do Vegas e do Cau, mas legalmente eu e meu marido a adotamos. Conheça Veneza Phongsakorn Theerapanyakul.

- Que obviamente é a cara do pai.

- Vegas, não fala assim da criança. Me assustei, achei que esses dois tinham arrumado uma filha. Oi Veneza, eu sou Porsche, seu primo.

A menina escondeu o rosto no ombro de Macau, ela ainda era tímida.

- Logo ela se acostuma, cunhado. No começo ela também foi tímida conosco.

- Me contem como foi o fim de semana e como Veneza entrou na vida de vocês, temos algum tempo até o jantar, Kinn está em uma reunião que deve acabar em breve.

Com isso eles seguiram para uma sala e contaram os acontecimentos do fim de semana, desde o pedido de namoro até a chegada de Veneza. Porsche se sentia imensamente feliz, fazia tempo que ele não via seu irmão tão sorridente e tranquilo como estava depois que conheceu Macau. A segunda família possuía uma imensa má fama, pela forma como lidavam com as situações, mas a verdade era que depois da morte de Gun, foi possível ver que tanto Vegas quanto Macau eram apenas pessoas machucadas e traumatizadas, que não tinham conhecido o amor e o carinho de forma adequada.

Era nítido para quem olhasse que eles estavam muito melhores agora, sorriam mais, conversavam mais e interagiam mais. Ainda eram mafiosos, ainda eram temidos, mas ao lado das pessoas que amavam essa máscara caia completamente e Porsche tinha um vislumbre disso bem na sua frente enquanto os ouvia contando do fim de semana. Mas a bolha agradável em que estavam foi quebrada quando Thankhun apareceu, seguido por Arm e Pol.

- Achei que teríamos um jantar em família. Por que os dois demônios estão aqui e porque Porchay está tão perto do demônio mais novo?

Pete tinha um imenso respeito por seu ex patrão, afinal foi ali naquele lugar e cuidando dele que conseguiu sustentar sua avó ao longo dos anos, mas estava cansado da forma que o mais velho continuava agindo com seu marido e cunhado depois de tudo pelo que haviam passado e depois de Kinn e Vegas já terem se entendido.

- Thankhun. - Todos olharam chocados para Pete, já que o ex guarda costas nunca havia chamado seu ex patrão pelo nome, nem mesmo após se demitir. - Essa sua teimosia já passou dos limites e a falta de educação também, não vou aceitar que chame meu marido e meu cunhado dessa forma novamente. Todos nós já entramos em acordo de deixar o passado no passado e construirmos um futuro diferente, onde a primeira e a segunda família vivem em harmonia. Estamos aqui a convite do Porsche, mas se a nossa presença o incomoda ficaremos satisfeitos em retornar para nossa casa e jantarmos lá. Porsche você e Kinn são bem vindos a nossa casa sempre que quiserem, mas até que Thankhun aprenda a respeitar Macau e Vegas, não pisaremos mais aqui. Vamos para casa.

Pete levantou, Vegas o seguiu com um sorriso no rosto e levando Veneza consigo. Macau se levantou também e estendeu a mão para Chay, que entrelaçou seus dedos nos dele e olhou para o irmão.

- P' voltarei com eles. Eu me sinto confortável lá e é bem tranquilo para estudar. Não posso ficar aqui, não quando o P' Thankhun todos os dias fala do quão ardilosa é a segunda família e de como eles tentaram roubar o poder do P' Kinn. Isso já me incomodava antes e me incomoda mais ainda agora. Quero que saiba P' Thankhun que eu agora sou parte da segunda família também como futuro marido de Macau, assim como sou da primeira por causa do meu irmão. E assim como P' Pete não vou deixar que o insulte na minha frente. Vamos amor. Te ligo mais tarde P'.

Porschay saiu pisando duro arrastando Macau consigo, desde que chegara ali sempre ouviu a forma desdenhosa que Thankhun falava da segunda família e de seu ódio por Vegas e Macau. Tudo piorou quando Pete renunciou para se casar com Vegas, os insultos e monólogos sobre como aquilo era só o começo do que a segunda família roubaria ficaram piores. Kinn tentava convencer o irmão mais velho que não era assim e que o passado havia ficado no passado, mas Thankhun não queria ouvir.

A sala havia ficado em completo silêncio desde que a segunda família havia se retirado, sendo quebrado por Kinn que havia terminado sua reunião.

- É a primeira vez que Vegas e Pete se atrasam para algo.

- Eles não se atrasaram. Pergunte ao seu irmão o que ele fez.

- Não fiz nada além de dizer a verdade.

- Thankhun, você ainda continua nessa rixa inexistente com a segunda família? Já te disse e vou repetir, Vegas e eu temos um acordo e estamos bem. Nossos pais tiveram seus problemas e nos arrastaram para o meio deles. Não odeio nossos primos e nem nunca odiei na verdade, Vegas e Macau são boas pessoas, mas lidam com a parte difícil dos negócios da família e por isso devem parecer aterrorizantes para os outros, mas eles não são assim e se desse uma chance veria isso.

- Me poupe Kinn. Você e Porsche estão cegos, primeiro aquele demônio mais velho levou meu Pete, agora o mais jovem levou o Porschay. Daqui a pouco eles estarão tomando o seu lugar e você dará de bandeja.

Porsche estava farto das palavras do cunhado mais velho, ele sabia que o outro não era tão bom da cabeça devido a seus traumas, mas ele também sabia que ele era bastante esperto e inteligente.

- Cansei, estou cansado. Você não para de falar sobre a segunda família e insultá-los. Sendo que você é o mais velho, sabe muito bem que era seu pai e Gun que tinham problemas entre eles e decidiram usar os filhos para resolver como se eles fossem peões num tabuleiro de xadrez. Sinceramente Thankhun, já deu dessa sua palhaçada. Se a segunda família quisesse realmente tomar o poder, eles já teriam feito. Quantas vezes Vegas se encontrou com Kinn sozinho? Quantas vezes Vegas e Pete estiveram aqui e Kinn não estava sequer armado? Nem Vegas, nem Macau querem tomar o poder. Os dois concordaram em continuar cuidando das partes dos negócios que o pai cuidava e com a ajuda de Pete eles têm prosperado. Não apenas isso, mas eles têm ainda mais contatos e se quer saber os negócios vão de vento e popa. E não só isso, Vegas tem ajudado Kinn também nos negócios que ele toma conta. Eles entenderam que trabalhar juntos vai trazer muito mais lucro, que trabalhar separados. E sobre Macau, se você não for cego deve ter notado como Chay estava mais sorridente e feliz nos últimos meses, tudo isso graças ao garoto que chamou de demônio. Que só para constar é namorado do meu irmão e diferente do seu querido irmão mais novo, não deixou o coração do meu sangrando, mas devolve a vida a ele. Estou indo para minha casa. Kinn se quiser pode vir, mas não fico mais aqui até Thankhun se desculpar adequadamente com Vegas e Macau.

Porsche saiu pisando duro e Kinn o seguiu, ambos sabiam que a casa estava bem protegida graças a Pete para que os meninos pudessem ir até lá de vez em quando. Thankhun foi deixado apenas com os seguranças no hotel que agora estava em completo silêncio.

Meu destino é vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora