[CONCLUÍDA, EM REVISÃO]
⚠️ATENÇÃO⚠️ *PODEM CONTER GATILHOS*
• Qual o verdadeiro motivo de tanto sofrimento? Era essa dúvida que pairava na mente de Park Hae-Won. Entretanto, essa pergunta era feita apenas para ela tentar cobrir e esquecer seu passa...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Garoto novo.
A vida nos ensina a arquear com os nossos próprios problemas, e também nos ajuda a tomarmos nossas atitudes sozinhos.
Nos mostra que, não precisamos de alguém pra sermos felizes. Podemos construir a felicidade sozinhos. Sem ninguém.
Antes, eu achava que um dia, eu e minha família iríamos ser iguais a aquelas famílias de filmes. Que tomavam café juntos, viam filmes, juntos, em uma tarde de domingo e tals.
Mas, bem...Se eu tivesse uma família, é claro.
— Hae? No que está pensando? - Yuna, minha colega de sala, pergunta.
— Ah...em nada. Só estava distraída com meus pensamentos - respondo sorrindo fechado.
Ela assente sorrindo e continuamos a prestar atenção no que o professor falava.
Professor Lee Beon-chan, de filosofia. As aulas dele são as melhores, não por ser ele que dá a matéria, mas a matéria em si própria.
Filosofia, foi a matéria que me acolheu em todas as áreas da minha vida, igual a uma velha amiga. Eu e a tal matéria temos uma forte ligação inexplicável.
Digamos que somos boas amigas.
— Turma, irei entregar os trabalhos de vocês na secretaria, não demoro - o mesmo diz, levando os papéis com os nossos trabalhos sobre "nós mesmos" para depois ser colocado no mural da escola.
Ele sai da sala, e assim, começa os murmurinhos.
Ajeito minha jaqueta de couro preta em meu corpo e arrumo meus cabelos.
Yuna me olha engraçado, no qual eu fico confusa.
— O que foi? - pergunto me ajeitando na cadeira pegando meu Samsung Galaxy A23.
— Achei engraçado que você fez questão de colocar no trabalho que não gosta de pimentão - ela riu.
Sorri de lado. Bom, professor disse que era pra sermos sinceros. Esta é a minha prova de sinceridade: não gosto de pimentão.
— Melhor que nada, nunca gostei de pimentão mesmo - dou de ombros encarando o aparelho em minhas mãos.
— Tá, mas mudando de assunto - ela se senta encima de sua mesa que é próxima da minha, me encarando. - Por que cortou o cabelo? Ele tava tão bonito.
Suspiro, guardando o celular na minha bolsa.
— Dizem que a beleza da mulher é o cabelo, mas pra mim, cabelo não diz quem você é. Ele pode até fazer parte de ti, mas não define se você é forte ou não - a encaro e ela assente - pra mim, a verdadeira beleza da mulher é o caráter dela. É a beleza interior, não a beleza materialista.
