☔Epiphany🌧️_11

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Kim Seokjin, uma boa companhia

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Kim Seokjin, uma boa companhia.

Qual é a sensação de saber que está fazendo algo de errado? Medo, desespero, ansiedade, entre outros. Estou achando que deixar Jin me ajudar com qualquer coisa que seja, seria errado. Até porque, vários pedidos meus de ajuda já foram recusados, ignorados, como se não tivessem nenhum tipo de importância.

Desde muito nova, percebi que eu, com certeza, nunca teria um final feliz. O remorso e culpa me perseguem por todos esses anos. Sem esquecer da tristeza e amargura.

Uma menina doce, foi mudando com o tempo assim que percebeu que nunca veria o final de um arco-íris e seu respectivo tesouro. Ao invés de mudar pra melhor, ela só foi afundando, até perceber que tinha chegado no fundo do poço.

Abro a porta de minha casa. Adentro no local e Jin me acompanha, olhando em volta. Jin é a primeira pessoa que entra em minha casa. Ele vai pro meio da sala e olha ao redor com uma expressão de espanto em seu rosto.

Enquanto fechava a porta, digo:

— Não repara na bagunça. - solto uma risada baixa.

— Passou um furacão por aqui?! Tá tudo... Quebrado - Jin diz confuso, com certeza se perguntando sobre o que aconteceu.

— Bem... Digamos que sim - dou de ombros com a voz embargada, mas me seguro ao máximo. - então, já que você já viu a minha casa, pode ir.

Falo indo em direção a cozinha ele vem atrás de mim, intrigado.

Quem fez isso?

Ele pergunta seco com a voz mais grossa que o normal. Me arrepio com seu tom de voz, mas, sem dar muita importância, respondo:

—Está querendo saber demais, não acha? - o encaro, irônica.

— Poderia ser menos ignorante?! Foi apenas uma pergunta, sua orgulhosa. Até porque, não é todo dia em que visitamos a casa de uma pessoa e a mesma está em um verdadeiro rebuliço! - Jin exclama, um pouco irritado, se encostando no balcão onde se encontra algumas frutas.

Um suspiro escapa de meus lábios. Entendo que ele queria se aproximar de mim e tentar me entender, mas... Eu não sei mais como é se abrir para uma pessoa quando o assunto é vida pessoal.

Desvio meu olhar do seu e vou até o armário, pegando o pote de macarrão instantâneo.

—Não foi nada, apenas uma breve situação que tenho que resolver - dou de ombros e coloco água na panela, para ferver.

— Se você diz... - ele para de falar ao olhar para o que eu estou fazendo. - você sobrevive disso? Por isso está tão amarela, só come besteira - ele indaga franzindo o cenho, reviro os olhos ao ouvir seu argumento.

— Você sugere algo melhor?! - questiono irritada o encarando.

Ele assente desligando o fogão, em seguida puxa minha mão e me arrasta pra fora de casa. Eu o olho confusa e intrigada ao mesmo tempo ao ver que paramos de andar em uma loja de conveniência.

"Cor da Solidão" - Kim Seokjin Onde histórias criam vida. Descubra agora