Amigos de verdade sabem o que o outro sente.
Sabe quando você se sente sufocado? Sem saída? Se sente cansado por nadar e não encontrar terra firme? Quando você se joga no chão e pensa: eu odeio a minha vida.
É notório que, o ser humano, em hipótese alguma, pediu pra nascer. Sempre, sempre sofremos por causa de alguma coisa em nossa caminhada.
Somos seres humanos, sentimos dor, alegria, tristeza, raiva. Temos um misto de sentimentos em cada um de nós.
Não vai ser todo dia em que vamos acordar triste, mas também, não vai ser todo dia em que iremos acordar sorridentes e alegres.
Se contarmos isso para alguém, não vão te dar mole. Sociedade hipócrita e preconceituosa.
Preferi guardar as memórias de meu passado á sete chaves. Pessoas não precisam ter pena de mim. Eu... não preciso de ninguém. Eu acho.
Como sempre, fui egoísta e preferi guardar tudo pra mim. Agora, não adianta mais chorar. Sou uma fodida na vida.
Olho para a tela do meu celular, são quase 18:00 da tarde e ainda não tive coragem de arrumar a bagunça em minha casa.
Depois de ter tomado banho, resolvo sair de casa. Fecho a porta e vou caminhando pelas ruas de Seoul, sem rumo. Me aproximo de uma pracinha, no qual várias crianças estão brincando livremente enquanto estavam sobre a supervisão de seus pais.
Sento-me no banco de tamanho mediano, cruzo os braços e passeio meus olhos pelo vasto e arejado ambiente. Seria eu, a única pessoa ali no local estar sem companhia?
Casais andando de mãos dadas, famílias reunidas aproveitando o fim de tarde, amigos se divertindo uns com os outros, idosos sentados na grama ao lado de seus respectivos companheiros.
Atrevo-me a dizer que minhas teorias são concretas.
Em meus fones, a melodia de Happier Than Ever da Billie Eillish, soa em meus ouvidos em um volume mais alto que o recomendado.
Quem me vê pensa: Não passa de uma adolescente apaixonada pelo colega de sala. Mal sabem eles que essa adolescente, está tentando fugir do passado. Máscaras, elas enganam tanto a outras pessoas quanto a ti mesmo. Você cogita a idéia de que não tem máscara para se esconder, que você não precisa disso para dizer que está bem.
E no final de tudo, você é um verdadeiro mentiroso.
Olho para o horizonte e vejo o sol se pôr. Então, observo as outras pessoas, que no entanto, estão tirando fotos do lindo fenômeno natural. Tiro minha atenção das pessoas assim que escuto um barulho, meu estômago...
Me levanto e vou até uma pequena barraquinha de comida de rua e compro um mine cachorro-quente com uma garrafinha de sprite.
Me sento em uma das mesas alojadas em frente a tal barraca. Como do meu lanche e então, percebo alguém se sentar na cadeira a vaga na minha frente.
Levanto o olhar e vejo nada mais nada menos que... Se você pensou em Jin, parabéns, você errou.
Tiro e guardo meus fones de ouvido assim que ela começa a falar:
— O que está fazendo aqui? Você não é de sair - Min-ji questiona mordendo seu picolé de côco.
Sorri fraco e levantei meu olhar para encará-la.
—É bom ver a felicidade dos outros - um suspiro pesado sai de meus lábios.
Ela franze o cenho,confusa.
— Tá bom, se você diz... - pega seu cigarro e dá uma tragada. - quer?
Nego com a cabeça e ela assente soltando de seus lábios a fumaça que continha pura nicotina.
— Você e suas tentativas de fazer eu fumar - ela ri alto.
— Relaxa, um dia você vai experimentar e vai se lembrar de mim - assinto, tomando meu refrigerante.
Conversamos sobre como a aula foi cansativa hoje e os acontecimentos ocorridos mais cedo. Não contei nada sobre o que aconteceu, pois, como eu disse, não queria que sentissem pena de mim.
Depois de tagarelar bastante, Min-ji disse que precisava ir para casa. Assenti e nós nos despedimos. Caminho de volta para casa e me perco em meus pensamentos. Min-ji me conhece bem o suficiente pra saber que eu estava mentindo quando disse que estava bem.
Ela sabia, só não quis dizer nada.
Entro em minha residência e dou de cara com a enorme bagunça que não tive coragem de arrumar. Eu não tenho forças pra passar por mais um vale, dentre milhões.
Saio andando por volta dos móveis quebrados e vou para o meu quarto, ou melhor, o que restou dele. A única coisa que estava em bom estado era a cama, que só estava um pouco bagunçada. Pura sorte, minha saúde não está muita boa para dormir do chão frio.
Vou para o banheiro e tomo um banho, me visto com meu pijama e deito em minha cama, me embrulhando com o confortável lençol.
Encaro o teto do quarto, pensativa. Não sou muito apegada a contato físico mas, eu acho que preciso do abraço de Jin neste momento...
Notas da autora:
HELLO MY FRIENDS
Turu bão?
Então,eu sei que eu estou meio que atrasada na atualização, só que eu tive um pequeno problema 😢
Mas, já está sendo resolvido.
Não se preocupem que amanhã sairá mais um capítulo!!
Será de noite, não se esqueçam!!
Gente, Hae-won querendo um abraço do nosso Jin?! Hummmmm...
Não julgo ela,se eu tivesse passado por esses tipo de situação, óbvio que queria ser consolada e abrigada com um forte abraço.
Ainda está a dúvida,quem fez isso com a Hae??
Suspeito viu.
Quero ver as teorias de vocês.
Eu quero uma amiga igual a Min-ji,onde encontro? Kkkkkk
Min-ji fuma e insentiva a outra kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Mas,foi isso.
Espero que tenham gostado!
Não esqueçam do voto, ok?
Bye bye 🙂💞
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"Cor da Solidão" - Kim Seokjin
Fanfiction[CONCLUÍDA, EM REVISÃO] ⚠️ATENÇÃO⚠️ *PODEM CONTER GATILHOS* • Qual o verdadeiro motivo de tanto sofrimento? Era essa dúvida que pairava na mente de Park Hae-Won. Entretanto, essa pergunta era feita apenas para ela tentar cobrir e esquecer seu passa...