Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Poseidon carregava o peso de um passado repleto de erros e arrependimentos. Ele tinha medo de se tornar igual a seu pai, o titã Cronos, que havia sido tirano e destruidor. O fato de Cronos ter devorado seus próprios filhos para assegurar seu reinado era algo que assombrava Poseidon.
Poseidon sempre foi um deus solitário, mergulhando nas profundezas dos oceanos e governando sobre suas vastas extensões. No entanto, o destino o colocou frente a frente com uma criada humana, com quem ele teve dois filhos.
Esses filhos eram uma confirmação dos medos de Poseidon. Ele temia que, ao seguir seus passos, pudesse se tornar um pai ausente, distante e opressor, assim como Cronos havia sido com ele.
"Papai?", Você o chamou, olhando para o Deus que estava sentado em seu trono, olhando fixamente para você e para o seu irmão. Poseidon continuou olhando para a sua pequena figura. "Eu e o meu irmão queremos ir no mar", você disse, apontando para fora da janela enorme.
"Agora não", seu pai respondeu, olhando para o seu irmão que estava com os braços cruzados.
"A mamãe leva a gente", seu irmão falou com um bico nos lábios.
Poseidon percebia a dedicação que a mãe de vocês colocava na criação dos filhos, e de como vocês retribuíram, a amavam em retorno, Poseidon começou a perceber que havia uma oportunidade para quebrar esse ciclo de medo e dor.
Poseidon desfiou os olhos de vocês, olhado para a janela que tinha ao lado do trono. Com um suspiro alto, Poseidon se levantou junto com seu tridente. "Vamos", ele disse simplesmente, saindo da sala sem olhar para trás, as duas crianças correndo atrás dele, uma empurrando a outra.
"Papai!", Você gritou, agarrando a calça do deus. "Você pode chamar os golfinhos?!", Você perguntou animado.
"Golfinhos não!", Seu irmão gritou em negação, "chama os tubarões!", Ele começou a citar algumas espécies, mas Poseidon não respondeu, tentando ao máximo ignorar para não se estressar.
"Papai!", Seu irmão gritou, "podemos ter um tridente também?!".
"Sim! Para sair atacando todo mundo!", Você completou com um sorriso. Você e seu irmão começaram a correr na frente de Poseidon um "atacando" o outro com um tridente invisível. E foi essa confusão, até o mar, Poseidon observou seus filhos que estavam na margem da água, eles sabiam nadar, mas Poseidon não queria que eles se perdessem no enorme mar a frente.
Um grito histérico deixou Poseidon alerta, em segundos o deus conseguiu ver seus filhos sendo puxados para dentro do mar. Com uma velocidade extraordinária, Poseidon entrou no mar, seus movimentos eram fluídos no água, se locomovendo rapidamente. Ele conseguiu ver vocês sendo puxando para o fundo por tentáculos vermelhos, com a raiva consumindo seu corpo, Poseidon ergueu seu tridente com movimentou perfeitos, ele lançou a arma, ela deixou um rastro na água, colidindo com força a cabeça da lula gigante. Ele nadou até vocês, onde pegou em seus braços e nadou novamente para a superfície. Quando o ar encheu seus pulmões, vocês se desabaram a chorar, um em cada ombro, assustados com tudo que aconteceu, as lágrimas não paravam de escorrer pelos os seus rostos.
"Papai...", Você disse entre os soluços, "eu quero a mamãe".
"Estou aqui, vai ficar tudo bem", Poseidon disse, nadando de voltar para a areia, não perdendo a sensação ruim que de sentiu quando viu vocês desaparecerem diante seus olhos. Os dedos de vocês dois apertavam a pele de Poseidon com força, o medo de serem puxado-os para o fundo ainda estava presente.
Assim que chegaram na areia, Poseidon viu você com algumas toalhas, quando ela viu vocês saindo da água correu na direção de vocês.
"Eu estava preocupada! Estava trazendo as toalhas quando vocês desapareceram!", Ela disse com lágrimas nos olhos, seu irmão ainda chorando se jogou nos braços dela. Você não saiu do colo do seu pai, seus olhos estudaram as feições dele, não esquecendo do rosto assustado dele quando Poseidon estava mandando até vocês.
"Obrigado papai", você disse chorando, as lágrimas não paravam. Poseidon colocou uma das mãos em sua cabeça, sem dizer nada, ele brincou com seus fios de cabelos tentando acalmar.
"Obrigada senhor", sua mãe agradeceu.
"Não precisa agradecer, eles também são meus filhos".
