By My Side. - Fanfic Louis Tomlinson.

"Tomlinson's House"

- Já chegamos, Maya. - o senhor Tomlinson disse sorrindo, fazendo com que a menina sentisse um frio passando por sua barriga.Ela sabia que ao adentrar naquela casa, sua vida mudaria completamente. Nunca passou por sua cabeça que aquilo poderia acontecer algum dia, que perderia a pessoa mais importante da sua vida, que teria que deixar seus amigos... demoraria um pouco para processar tudo o que aconteceu.Maya nunca havia estado numa casa tão grande quanto aquela, era exatamente como sua avó havia lhe contado quando trabalhava para os ricos. Pegou sua bolsa e entrou com o senhor Tomlinson. A sala tinha uma pintura branca com amarela dando um ar agradável para aquele local, Maya ficou encantada. Nela havia duas mulheres, na qual uma parecia ser bem mais velha do que a outra, talvez fosse a esposa dele, ela pensou. As duas estavam muito bem arrumadas , com cabelos sedosos e bonitos, por um minuto sentiu-se envergonhada por estar ali.Suas vestes eram muito simples e não estavam muito limpas, pois estava com o mesmo vestido que a sua avó lhe dera no seu aniversário de quinze anos e com um All Star já gasto.

A mulher mais nova assim que a viu, olhou-a com nojo e discretamente cutucou a outra do seu lado.Ela fez a mesma expressão.

- Oh, minha nossa! Quem é essa garota tão suja? - perguntou ela ao marido parecendo muito indignada.

- Uma garota que acaba de ficar órfã. - Mark respondeu simplesmente. Johannah estava rezando para que não fosse o que estava pensando. - O padre pediu-me para traze-la para cá.

- Que surpresa, tio Mark. - comentou Eleanor, sarcástica.

- Ela irá morar conosco agora. - as duas mulheres quase engasgaram com o ar. - Quero que a tratem muito bem.

- Mark, você sabe muito bem que não temos mais vagas de empregas nessa casa. - disse Johannah, finalmente saindo do transe. Maya abaixou a cabeça, querendo enterrar-se dentro de um buraco.

- Não tem problema algum, ela irá ficar assim mesmo. Venha até aqui, quero que a conheça. - a menina saiu detrás do homem e olhou as duas a sua frente. - Essa é a Maya e Maya, essas são Johannah, minha esposa e Eleanor, sua sobrinha distante.

A menina deu um passou a frente, estendeu a mão e disse:

- Olá, prazer em conhecer vocês. - ela tentou dar o seu melhor sorriso. A mulher não sorriu nem ao menos demostrou nenhuma reação.

- Garota. - ela disse com desdém.

- Eu já disse o nome dela. - Mark a olhou feio.

- Olá, Maya. - Eleanor sorriu, mas não verdadeiramente.

- Você ao menos poderia ter avisado-me que a traria para cá, Mark. - Johannah disse ainda inconformada.

- É por isso mesmo que quero conversar com você no meu escritório. - ele disse. - Magda, poderia levar Maya para ficar em um dos quartos do fundo? - Mark falou com a empregada, que assentiu com a cabeça. Logo em seguida, retirou-se da sala de estar.

- Eu sei muito bem que a senhora não gostou de mim. - Maya disse, fazendo-a com que as três a olhassem surpresas pelo o seu tom de voz. - Não é só porque eu sou pobre que vocês precisam me olhar com essa cara aí , como se eu fosse um fosse um verme. - Magda revirou o olho. Maya jogou a sua bolsa imunda em cima do sofá branco de couro, fazendo Johannah quase gritar com ela, porém controlou-se.

- Mas o que têm aí? - Eleanor perguntou curiosa.

- Meus trecos' ué.

- Isso é jeito de falar, menina? - Johannah a olhou feio.

- Lá onde eu moro nós falamos assim. - a menina disse como se fosse óbvio.

- Lá é uma coisa, aqui é outra. Trate de comportar-se muito bem em minha casa.

- Não consigo falar de outro modo.

- Então aprenda. - a mulher a repreendeu mais uma vez.

- Tia, não sei como a senhora irá aguentar essa peste.

- Você acha que eu queria estar aqui? - Maya gritou. - O padre Frank que pediu para o senhor Tomlinson me trazer para cá.

- Pois devia ter recusado. - Eleanor alfinetou.

- Foi o que eu fiz, mas não adiantou. - Maya falou quase cuspindo na cara da mulher, fazendo com que a mesma desse um passo para trás.

- Tenho muitas coisas para fazer ainda hoje. - Eleanor bufou pegando sua bolsa. - Já vou indo, tia Jo. Boa sorte com essa peste. - ela olhou Maya pela última vez saindo em passos largos.

- Até logo, querida. - Johannah suspirou. - Vou falar com meu marido agora no escritório.

Seria uma longa conversa.