FLÁVIA
Nesse encontro eu estava bastante envergonhada e nervosa, não vou mentir. Por que eu não sabia como seria. Mas tentei colocar na minha cabeça que eu estava ali para me divertir.
Assim que entramos na boate eu já propus que fôssemos pegar algo para beber, talvez com algumas doses eu me soltasse mais. Então eu e a Victória fomos para o bar. Eu pedi uma vodka com suco e ela pediu o mesmo em seguida, falou que iria me acompanhar.
Era perceptível que Victória estava se esforçando pra me deixar confortável na presença dela. Ela toda hora fazia alguma brincadeira para me fazer sorrir.
Assim que pegamos as bebidas sentamos para conversar em um sofá que tem um formato circular, então ficamos uma de frente pra outra e passamos um bom tempo conversando, bebendo e nos conhecendo.
Até que tocou uma música e na mesma hora a Victória gritou.
Victória: EU AMO ESSA MÚSICA! Vamos pra pista? Dança comigo? - ela disse já se levantando e pegando na minha mão - Vamos!
Eu só levantei sorrindo e fui segurando a mão dela, mesmo eu não tendo muito jeito com a dança. Mas ver ela animada daquele jeito foi contagiante.
Estávamos dançando tão distraídas que a música acabou e nem percebemos, e tocou outra, e outra, e outra. E o tempo foi passando e não notamos. Até que tocou uma música lenta, eu fiquei meio sem reação, mas a Victória se aproximou de mim, chegou bem pertinho do meu ouvido e sussurrou um "Posso te puxar pra dançar essa comigo?". Eu só olhei nos olhos dela e acenei com a cabeça em afirmação.
Ela pegou na minha cintura bem devagar com uma mão e passou a outra mão na minha nuca por baixo do meu cabelo, e olhando nos meus olhos ela falou:
Victória: Eu adoro esses seus olhos cor de mel!
E me puxou, colando o seu corpo no meu, e encostou seu rosto no meu. E nessa hora eu fui nas nuvens e voltei, não contive o suspiro, quase que um gemido. Eu senti ela me apertar, olhei para o seu braço e estava arrepiado. Daí tive certeza que ela me ouviu, afinal, do jeito que ela me colocou deixou minha boca quase no ouvido dela.
Assim dançamos e quando a música acabou ela manteve o seu corpo e o seu rosto colado no meu. E sussurrou no meu ouvido:
Victória: Vamos no banheiro comigo?
E mais uma vez eu apenas acenei com a cabeça em sinal de afirmação. Ela entrelaçou seus dedos com os meus e segurando a minha mão foi me guiando na frente até o banheiro.
Chegando no banheiro imaginei que ela fosse soltar minha mão e entrar, mas ela não soltou. Ela apenas olhou pra mim, e como uma sereia que seduz os homens para dentro do mar, ela me puxou lentamente para dentro do banheiro. Sem desviar os olhos dos meus, trancou a porta e me encostou na mesma porta, com uma mão ainda segurando a minha e a outra ela colocou espalmada na porta por cima do meu ombro, ao lado meu rosto.
Victória: Ta tudo bem?
Flávia: Por que não estaria?- falei dando um sorriso de canto.
Victória: Você quer sair daqui? - e não desviava o olhar de forma alguma.
Flávia: Quero que você... me dê um motivo pra ficar! - falei passando lentamente o dedo indicador na sobrancelha dela, descendo para sua bochecha e depois nos seus lábios.
E foi nessa hora que percebi que ela parou de me olhar nos olhos e fixou o olhar na minha boca. Então senti a mão dela se soltar da minha mão e deslizar pela minha cintura por debaixo da minha blusa e me segurou firme. Mais uma vez eu não me contive, dei aquele suspiro novamente, dessa vez acompanhado com os meus olhos que se fecharam automaticamente.
Eu já estava pegando fogo! Acho que ela sabe desse poder que tem sobre mim e parece gostar.
Ela passou sua outra mão na minha nuca e segurou o meu cabelo tão firme que me fez soltar outro suspiro ofegante e morder os lábios. Então peguei na cintura dela também, por baixo da blusa.
Nessa hora ela aproximou seu rosto de vagar e me beijou. Parecia que eu estava flutuando, eu sentia todo meu corpo se esquentando cada vez mais, e queria que esse momento nunca acabasse. Meu corpo só queria mais disso que eu estava sentindo.
Durante nossos beijos a mão dela que estava na minha cintura começou a subir por baixo da blusa até alcançar os meus seios e ela acariciava eles com uma maestria que me deixava cada vez mais louca, mais ofegante. Cada movimento que ela realizava fazia o meu corpo gritar libido.
Repentinamente Victória parou os beijos, me olhou nos olhos e sussurrou:
Victória: Deixa eu te fazer gozar?
Flávia: Do jeito que eu já estou, não vai ser muito difícil.
Então ela deslizou a mão que estava nos meus seios pela minha barriga, e pela minha cintura, e depois por dentro do meu short, até tocar o meu clítoris e eu gemi. Ela mexia muito gostoso, e eu me contorcia e gemia cada vez mais.
Quando eu estava quase lá, ela soltou a mão da minha nuca e pegou no meu pescoço, me firmando contra a porta, beijou o meu pescoço, e chegou bem perto do meu ouvido num sussurro sem parar de mexer a outra mão.
Victória: Goza pra mim!
Parece que essas foram as palavras mágicas, por que eu tive um orgasmo nesse exato momento e olhar para aquela cara de safada dela me encarando nessa hora tornou esse momento muito louco. Eu fiquei literalmente de pernas bambas.
Eu estava tentando me recompor, mas aquele orgasmo foi incrível!
Victória: Você me deixa louca! - ela falou me olhando com a mesma cara de safada e me deu um beijo na testa.
Flávia: É mas foi você quem acabou de tirar todas as forças das minhas pernas - falei e já comecei a rir. Mas aquele beijo na testa mexeu comigo, como um sinal de quem cuida.
Victória: A gente precisa sair do banheiro, antes que nos tirem daqui a força - ela falou sorrindo.
Flávia: Verdade! Vamos!
Quando saímos do banheiro a boate já não tinha quase ninguém, o dia já estava amanhecendo, então resolvemos ir pra casa.
Eu chamei um Uber com parada na minha casa e na casa dela e fomos. Assim que entramos no carro ela entrelaçou seus dedos na minha mão acariciando com o polegar e encostou a cabeça no meu ombro, assim fomos até chegar em casa.
O carro parou e ela pegou na minha nuca e me deu um selinho e outro beijo na testa.
Victória: Até mais meu mel! - ela disse com um sorriso de canto.
Flávia: Até logo dançarina! - falei já descendo do carro e entrei em casa.
Ela seguiu a viagem para a casa dela.
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Desde o Primeiro Encontro
RomansDesde o Primeiro Encontro é a história de Victória (19 anos) e Flávia (18 anos) que se conheceram em uma boate e nunca mais se desligaram. Elas constroem uma vida com romance, safadeza e cheia de reviravoltas que quase às impedem de ficarem juntas.