Uma ida a praia

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Argentina*

Sai da sala indo em direção ao corredor, e só aí me toquei que não sabia onde era o quarto do Brasil. Boludo de mierda  fui até o final do corredor e abria a porta da direita, por pura sorte dei de cara com o quarto dele.

E uau o quarto dele era incrível, tinha um monte de coisas que era a cara dele, como blusas da seleção brasileira de todos os esportes, como futebol, vôlei, basquete, etc.

Tinha uma cama de casal grande e em uma das paredes um sofá, provavelmente o sofá cama, tbm tinha duas portas uma deve ser o banheiro e a outra eu acho que seria um closet já que em seu quarto não tinha armários e nem comodas.

A não ser pelos criados mudos um de cada lado da cama, com lamparina neles. Deixei minhas malas próximas ao sofá cama e fui em direção à porta de saída.

Quando cheguei na sala senti um ótimo cheiro vindo da cozinha e fui em direção à ela atravessando a sala, a cozinha tinha a mesma decoração da sala mas com uma mesa de jantar de vidro grande.

Cheguei perto do Brasil o suficiente para ver oque ele estava aprontando mas ele tampou minha visão.

-Eii! -Disse a ele fazendo bico. -Deixa eu ver!!

-Não -Ele disse com um meio sorriso no rosto provocativo -É  surpresa, mi amor. -Fechei ainda mais a cara quando ele disse a palavra "mi amor" em tom sarcástico de zoação.

-Aff tá bom, mas anda logo, eu tô morto de fome

-Tá bom o esfomeado, já tá quase pronto, senta aí na mesa enquanto eu termino de arrumar aqui.

Assim eu fiz, me sentei na mesa e alguns segundos depois ele colocou um prato na minha frente com um garfo e uma faca e algo que parecia com uma tapioca, mas era meio amerelado e tinha algumas coisas verdes e vermelhas.

- Oque é isso? -Pergungei levantando umas das sobrancelhas soando meio duvidoso.

- É só omelete, é ovo com tomate, queijo e agrião, é muito bom.

-Hamm....Não sei não viu, certeza que não tem veneno nisso?

-Porque eu iria te envenenar na minha própria casa Argentina?

-Não sei, talvez porque somos rivais?

-É, você tem um ótimo ponto. -Quando ele falou isso eu arregalei os olhos e fiquei assustado, até perceber que ele tava rindo da minha cara.

-Você...você realmente acreditou?- Ele disse entre risos e depois caiu na gargalhada.

-Vai saber né, você as vezes prova ter um parafuso a menos.

-Para sua informação Argentina, eu nunca envenenaria alguém, muito menos um loirinho de cabelos lindos e olhos cor de ouros tão lindo quanto ele.

Eu pude jurar que isso era um flerte, apenas revirei os olhos e encarei meu omelete sentindo meu rosto queimar. Não, não é possível que eu estava corando com um elogio daquele idiota.

-Come logo.

-Que?

-O omelete, vai ficar só encarando? Come logo para gente ir para a praia

-Ahh...tá bom ent, certeza que não tem veneno né?

-Já disse que não Argentina, agora enfia esse trem na boca logo.

Eu peguei um pedaço e levei até a boca, realmente era bom e não tava com veneno. Comi tudo e quando olhei para o lado o Brasil tava com um sorriso no rosto.

-Que foi?

-Nada não. O omelete é bom né, eu disse que não tava envenenado. Agora vai trocar de roupa pra gente ir pra praia.

Um Carnaval Diferente (BraArg)Onde histórias criam vida. Descubra agora