O homem e a chuva

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Bem ao relento sopra o vento eu vivo só nesse momento

Sou o relento e sou o vento, mas não sei o que vou molhar

Quem sabe um arbusto seco no qual sou a sua solução

Ou quem espera a chuva só por não ter o que esperar


Se causo danos as flores eu imploro seu perdão

Se mato a sede ou causo festa, por favor vem me saudar 

Sem o relento e sem o vento não há historia à se dizer

E fico na espera dessa historia que eu não sei como contar


Sou o relento e sou o vento, amigo velho do tormento

E da tempestade bruta e cega com seu resmungo ao trovejar

Se sou o relento e sou o vento mostro claro a minha timidez

Sendo o relento e sendo o vento eu não sei me declarar





Jefe DistraidoOnde histórias criam vida. Descubra agora