O que a curiosidade pode fazer quando você escuta gritos vindo de um beco e conhece o homem mais temido de Tóquio?
Quando uma conexão surge entre um completo desconhecido, quando você se sente protegida, o'quê você faz?
A Tokyo Revengers FanFiction...
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O pessoal foi embora após o amanhecer, acho que era quase 10 am. Yuzuha ficou para passar o dia aqui e ajudar na limpeza,agora, eu estou limpando a cozinha enquanto ela varre a sala.
— Então mahina, quero saber das novidades! — a rosada falou se apoiando na bancada divisória da cozinha.
— Encontrei a Emma esses dias, sábado fui na casa dela — digo ainda concentrada em retirar uma mancha roxa do armário.
— A EMMA? Que saudade dela! — a garota diz.
— Ela casou com Draken, eles tem uma filha tão linda! A família Sano ainda mora junta — digo.
— Precisamos sair, nós três e ainda chamar a Hinata — Yuzuha fala.
— Falando nela, ela ainda trabalha naquela escola perto do parque? — pergunto, me viro para a garota após conseguir remover a mancha.
— Sim, eu falo bastante com ela — Yuzuha fala, logo a garota faz uma cara pensativa — então… de quem era aquela caixa que você ganhou ontem?
— ah.. a caixa né? Nem eu sei — digo coçando a nuca. Esqueci como ela é curiosa.
— ah para, o que tinha dentro? — ela fala, Yuzuha sai da bancada indo até o sofá e se jogando lá.
— Tinha um vestido branco, um bilhete e um sachê de gatos — digo, ando até a sala fazendo o mesmo que a rosada.
— o que tinha no bilhete? — ela pergunta.
— você tá muito curiosa viu — digo tentando mudar de assunto.
— Eu quero saber quem é o futuro pretendente da minha amiga — ela responde.
— credo, vira essa boca 'pra lá yuzuha — digo fazendo cara de nojo.
— quer dizer que você sabe quem é? Ou tem uma suspeita… — a garota diz enquanto me encara com a testa franzida.
— Aí,como você é chata! Eu acho que é um irmão da Emma, ele me chamou para ir passar o ano novo lá — digo tudo de uma vez.
— eu trabalho com nomes Mahina, qual é o nome? — diz Yuzuha.
"Não contar para ninguém sobre mim."
A frase de Izana queima na minha cabeça, penso em um nome aleatório como resposta rapidamente.
— Junior!
— Junior? — a garota perguntou arqueando a sobrancelha — a Emma não tinha nenhum irmão chamado Júnior..
— É de consideração, adotado — digo tentando disfarçar o nervosismo pela mentira.
— Tá bom..? — ela diz, confusa.
— Vou colocar comida para a Lina! — me levanto do sofá.
Ando até o quarto e encontro a gata deitada na minha cama com a barriga para cima. Pego a caixa que deixei em cima do "criado mudo" e retiro o sachê de frango de dentro.
