𝕿𝖍𝖗𝖔𝖚𝖌𝖍 𝖙𝖍𝖊 𝖒𝖔𝖓𝖘𝖔𝖔𝖓 -tom Kaulitz

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---to indo tia, não volto tarde -disse enquanto colocava minha mochila nas costas e saia pela porta do apartamento.

disse para minha tia que iria na casa de uma amiga que morava no mesmo prédio, e bem eu realmente ia, precisava conversar um pouco, mas... Minha amiga não me respondia, caraca, sério que ela não ta em casa? Não vou para casa nem ferrando, vou dar é uma volta na praia, já que aparentemente tá tudo calmo e tranquilo.

Assim que cheguei na praia, que não ficava muito longe de casa, tirei os sapatos para sentir a terra macia em meus pés, logo me aconcheguei em um lugar calmo, e sentei

-mãe... Pai... Maninho.. sinto tanta falta de vocês, hoje completa 10 anos que vocês se foram, mas para mim parece que foi ontem, a dor é a mesma- digo em sussurros, apenas para mim mesma, podendo sentir as lágrimas encherem meus olhos

Mas antes mesmo que as lágrimas caíssem, avistei uma multidão se formar em volta de algo, ou alguém

-meu Deus, nem triste eu posso ficar mais -dou uma risada nasal ,me levantando e indo até o lugar aonde estava aquele monte de gente.

Tentei entrar no meio das pessoas para ver oq era...péssima ideia, logo fui engolida pela multidão, perdi o equilíbrio e cai no chão, logo começaram a me pisotear, sem dó nem piedade, como se eu n fosse nada...

Os pés das pessoas pisando em meus membros, aquilo doía... Quando finalmente consegui sair dali, me levantei, e sai rapidamente daqui, com lágrimas escorrendo pelos meus olhos, não sabia se estava chorando pois tinha acabado de ser pisada por várias pessoas, ou se estava chorando pelo acontecido com minha família, bom... Talvez seja a mistura dos dois.

Fui correndo para o hotel, mas antes de subir para o apartamento em que eu morava, tive que ir para o estacionamento me lavar, tirar a areia do corpo e tals.

Mas quando liguei a ducha, o som da água caindo, me fez esquecer do mundo em minha volta, e meus piores pensamentos vieram a tona, me joguei em baixo da água, que estava super gelada, e que caia sobre meu corpo enquanto eu chorava de perder o fôlego, e ali, acabei adormecendo.

Na manhã seguinte, acordei em um apartamento, aparentemente igual ao que eu morava, mas não era ele.. me sentei e vi que estava em uma cama, de um quarto masculino, com uma toalha enrolada em meu corpo, e um cobertor por cima.

-PUTA QUE PARIU.... Fui sequestrada, estrupada.... Eu sabia! Eu nao devia ter i -logo meus questionamentos foram interrompido por batidas na porta do quarto.

-... Entra -disse me borrando de medo

Logo vi a porta abrindo, mostrando um garoto de dreads loiros, pele clara, com um piercing no canto da boca, ele estava usando uma bermuda preta e uma blusa branca totalmente maiores que ele, e um pequeno sorriso no rosto.

Nós encaramos por alguns segundos, oq deixou o clima bem tenso...

-cara... -falei séria

-hum? Oi? -ele respondeu meio confuso

-você é algum tipo de sequestrador ou... Estrupador sei la.

-OI?! -o garoto me olhou com uma cara de indignação- claro que não sua maluca

Suspirei aliviada

-ufa... Menos mal... Mas então, quem é você?

-você realmente não me conhece? -o menino disse se aproximando de mim, ficando na minha frente

-deveria conhecer?

-sim, eu sou o garoto mais desejado desse país -ele disse com um sorriso de lado em seu rosto, enquanto colocava uma mecha de meu cabelo que estava em meu olho atrás da minha orelha