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Contatinhos...

Apolo**

— sinto muito, nunca achou o dono da armadilha? - pergunto –  ela nega  - e essas cicatrizes? Como foram feitas ?  - pergunto novamente ela parece pensativa de um modo mas contente

— são minhas marcas, algumas em lutas, outras em disputa de terra, vampiros, bruxas, demônios entre outros já passaram pelo meu caminho  - ela sorri vitoriosa

- e essa é do que ? - pergunto apontando para uma que aparece perto do pescoço que esta descoberta da camisa larga

— essa... bom  - ela parece tentar recordar  - um demônio

Me assusto com suas palavras e ela sorri de um jeito contagiante

— e está?  - passo meu indicador em um risco que começa do seu cotovelo e vai até seu ombro

— Em si foi um sereno que me tirou sangue  - fala com desgonto

— não gosta de serenos não é -  ela concorda 

— sereis marinhos que são totalmente falsos   - fala com desgosto total encarando a parede a nossa frente

— e essa aqui o  - pergunto apontando pra uma que está na sua nuca e parece percorrer pra baixo, então num instante ela tira a blusa e vira de costas a mim, me mostrando que essa mesma descia em direção a costela, fazendo uma volta da nuca pra coatela direta, no seu ombro atrás tem palavras em estilo tatuagem as palavras não consigo entender

— vampiro, num ataque a alcateia

— e esse pontinho?   - toco no que parece literalmente um ponto, só que mas grande, parece essas cicatrizes que aparecem nos filmes de bala

— foi no dia que fomos pra balada...

— que me sequestrou  - esteio os olhos ela ri concordando

— um vampiro me atacou, falando de uma profecia algo do tipo 

Me explicou de cada uma, com detalhes com histórias doidas que já viveu algumas eram de humanos, seu calcanhar está queimado não sei como não notei antes, foi um humano que a queimou ela, ela contou de histórias tão loucas que se não fosse imortal não teria sobrevivido a tanta doideira, tem uma que vai da sua costela esquerda até sua coxa mas não é um risquinho é um tremendo de um risco em forma de garras que literalmente foi feito por um dragão bebê, cara dragões existe tô bobo agora
Acho que depois de eu perguntar de cada uma, ela me perguntou

— Mas por que a pergunta ? Não gosta delas ?  - me olhou nos olhos como se preparasse pra isso todo tempo, bom se pensar ela me esperou por tempo e se ela tem cicatrizes a tempo deve achar que a julgarei por isso

— não é nada, só fiquei curioso em saber - falo e ela sorri

— são marcas que mostram oque já sobrevivi, oque passei me orgulho de cada uma delas, pois essa  - apontou para uma na coxa aliás ela está de calcinha e sutiã só  - eu poderia ter morrido, essa  - apontou pra outra  - também poderia não ter sobrevivido, cada uma delas é a luta, é algo que me orgulho em lembra que venci que sobrevivi, pra estar aqui com você agora   – ela segura minha mão  e sorrio com ela   - e gostei de saber que não se incomoda com isso

— são bonitas  - ela me olha do mesmo modo que me olhou quando nos encontremos na escola, o pedaço que faltava, se aproxima de mim mas no mesmo instante para e beija minha bochecha só, voltando ao lugar ela se vira de costas pra pegar a camisa e vejo as mesmas palavras que antes não entendi agora vejo com clareza

MINHA SUPREMA ALFA    - Livro 1 Família Korteli Onde histórias criam vida. Descubra agora