Ela acorda e não se levanta. Fica online às quatro e sai às seis.
Ela vai para a aula de matemática e sempre se surpreende por lá.
"Como pode a mente humana armazenar e executar coisas tão complexas e simples ao mesmo tempo?" pensa todas as vezes que vê aquelas equações.
Sua mente sempre a bombardeia de perguntas estupidas e respostas inacreditáveis.
Muito séria e madura, nem sempre se mostra por inteiro.
Ela, aquela menina feliz, que vê graça em tudo, um dia se percebeu.
Ela não é nada do que imaginava.
Ela é melhor.
Alguém que não a conhecesse, diria que é mais uma garota que não é como as outras, mas ela vai além do que julgam.
Ela cresce, não somente em estatura, ela crescia em graça, em tudo.
Aos treze, as pequenas coisas lhe ensinam mais do que horas de sermão.
Uma lady like moderna, vê um futuro diferente.
Esse futuro não era como o que todo mundo imaginava.
Tem em mente a realidade, entretanto, sonha alto.
Por falar em sonhos, sua vida é movida por eles.
Gosta de arte e filosofia, porém não quer muito saber das regras e conceitos básicos que ensinam nas escolas e academias. Ela própria cria o que é necessário para se ter uma noção do que é necessário para para expressar e comentar o que acontece a sua volta.
Ela é um pouco conservadora.
Apesar dos pesares, ela está sempre apaixonada.
Apaixonada por pessoas, pelo que se acha de belo na natureza, apaixonada pela vida.
Seu jeitinho de guria quando está perto das pessoas mais íntimas impressiona muita gente.
Ela é fofa.
Ela não gosta muito de flores, mas gosta delas.
Ela escreve.
Ela cria.
Ela gosta de fotografia e de editar fotografias.
Ela gosta de músicas de todos os estilo, mas, as com um estilo meio anos sessenta são as suas preferidas.
Ela crê em Deus.
Ela gosta de estar sempre com o cabelo lindo, mas não vive arrumando ele.
O cabelo dela é bonito como é, e diferente como ela.
Ela gosta de batom.
Ela gosta de televisão.
E cantar também.
Ela não gosta muito de amarelo, mas é amarela lá no seu interior.
Quem tem a oportunidade de conhecê-la, nem sempre gosta dela.
Ela é original de mais para agradar aos outros.
Ela não tem adjetivos que não a descrevam por completo, mesmo que se use os que raramente se ouve falar.
Ela é estupenda.
Ela não é como todo mundo.
Ela é estranha, no melhor sentido possível.
Ela é floozidal, um adjetivo que ela criou para descrever ela própria.
Ela é ela.
Ela sou eu.
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Mentes Abertas
Non-FictionUm livro de crônicas filosóficas que trarão mais questionamentos a vossas mentes preguiçosas. Quem se arrisca?