Uma tragédia os une mesmo que não se conheçam.
"De quimeras mil um castelo ergui"
Ele prefere esconder seus medos e anseios, vivendo despreocupadamente, se afastando de tudo que pode lhe causar mais tristeza e lembranças horríveis.
Ela, sem...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Ruas de Londres
A carruagem de tons amarronzados, com o brasão de um círculo em sua parte de trás, chacoalhava em meio as ruas movimentadas de Londres, em direção à Mayfair, levando dentro de si quatro pessoas com sentimentos diferenciados. Uma se encontrava exausta, a outra com sentimentos conflitantes de raiva e gratidão, a terceira apenas com raiva e o último apenas gratidão.
— Meus parabéns novamente Sakura, fico contente que tenhas atraído a atenção da Rainha — O homem à frente da garota disse. — E de você também Ino, fiz certo a deixando tomar conta das estufas do Ducato.
— Hum… — A loira respondeu, com um bufar, definitivamente não estava com vontade alguma de conversar, apenas se lembrar só que o ocorreu mais cedo, a deixava com raiva de si mesma, preferia ficar olhando para a rua, vendo o movimento.
— Flores não garantem um bom casamento, querido! Ino precisa de mais que estufas e flores bonitas para se destacar — Alicia disse entre dentes. — Sakura foi petulante ao dizer aquelas coisas a Rainha, agora vão definitivamente achar que Ino é uma inútil!
— Não foi minha intenção— Sakura respondeu, sem rodeios. — Não acredito que saber cuidar dos negócios relacionados as flores que vendemos, seja algo para uma inútil…
Ino riu, atraindo a atenção de Sakura
— Pelo visto nunca te contaram, que explanar para todos a sua capacidade de gerenciar negócios, e sua independência, são coisas mal vistas na sociedade — Ino nem sequer fez questão de olhar para os outros enquanto falava, preferia olhar o mundo pela pequena janela. — Você foi criada tão solta, que mal percebe que o que faz não é adequado a uma senhorita da nossa posição. Se quer ser autosuficiente, saia de casa e vá viver sozinha como sua alma de pobre imunda.
—INO!— Vorciferou, o senhor Haruno — NEM MAIS UMA PALAVRA!
A loira simplesmente deu ombros, pouco se importava com o que o padrasto achava, afinal o mesmo comia na mão de sua mãe…
— Querido, Ino tens razão. Sakura precisa de juízo! —Alicia disse tentando pensar rápido, precisava desmoralizar a enteada ao menos um pouco. — Você sabe o que eu acho sobre o que aconteceu no passado, e isso pode nos arruinar.
—Alicia! — Kizashi, chamou a atenção da esposa, ignorando as mais novas, ali presentes.
—Oie, eu estou aqui, sabiam?! E a senhora sabe bem que não houve nada! Quantas vezes terei de dizer!?! — Sakura, disse incrédula, com a volta de tal assunto.
—Não era o que as marcas em seu corpo diziam…. — Alicia alfinetou novamente, sentindo a carruagem parar, enquanto notava um tom rubro, tomar conta do rosto da mais jovem.
— EU REALMENTE NÃO DEVERIA TER NEGADO! — Esbravejou a Haruno mais nova, abrindo de supetão, a carruagem e pulando para fora, sem nem sequer esperar pela ajuda do cocheiro.
