Capítulo 10

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Condado de Sussex

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Condado de Sussex

Londres

O sol começava a se levantar no horizonte, e a mulher com os longos cabelos negros, observava o horizonte, enquanto fumava seu cigarro artesão de tabaco, sendo este roubado das coisas do pai, que gostava de mastiga-lo, sentada à janela, recebendo o vento frio no rosto. Passou a mão pelo rosto, ainda sentindo o tapa que levará, do homem com o qual iria se casar, dentro de algumas horas. Agora que era real, que realmente iria se casar com o cara que amava, descobriu que não o amava de todo o coração, ou talvez fosse a decepção tomando conta de seu ser não sabia dizer, apenas sentir. As imagens da noite anterior ainda passavam pela sua cabeça, sua boca ainda sentia o gosto da camisa de linho de Andrew, assim como seu rosto ainda sentia a ardência do tapa que levou Andrew.

A fumaça que soltava pela boca, parecia mostrar-lhe as imagens da noite no bar, quando tudo saiu de controle, quando o jogo se tornará uma peça de horror. Na verdade, Chloe pensou, sua peça de horror começou antes da noite passada, começou após saber o que houve, na verdade, o que não houve, entre Drew e Sakura, e na vã esperança- um tanto doentia, diga-se de passagem- de limpar a reputação dele e dos Hughes, perante o conde, implorou ao pai que fosse até os Hughes e lhe desse em casamento a Drew, unindo as terras das famílias, e colocando uma pedra de vez no que houve com a amiga, sem falar que estaria, realizada. Uma grande comédia, na verdade, ao menos para a senhora Hughes e seu filho.

Não, aquela tarde não tinha sido a primeira vez em que ela e sua família forá humilhada pelos Hughes.

"Você e eu?! Só pode ser piada"

"Jamais me casaria com alguém só seu tipo, apesar de ser atraente, da cor do pecado, eu diria"

Chloe, conseguia ouvir a voz e a risada de Andrew.

"Ora Ilunga, você e sua esposa, deviam se envergonhar de vir aqui, sem um dote se quer, ou melhor, sem um dote decente. Menina você é até bonitinha, mas não serve para casar não"

Ela conseguia ouvir a voz debochada do patriarca Hughes, em meio as risadas que dava, após o pai lhe oferecer tudo que tinha, desde as terras a mão de obra, como dote.

"Uma dica querida, ensine sua filha o que vem depois do casamento, ela poderá aumentar muito a vossa renda"

"Ora, não fique com raiva minha senhora, nosso filho vale mais do que podem oferecer, apenas o Conde pode dar o que ele merece"

"A senhorita, não é do -parou para refletir, sobre qual seria a palavra "adequada"- tipo, de meu filho, seu cabelo é normal demais, além de claramente serem bem inferiores a nós — claramente querendo dizer outra coisa- ainda não sei como o Conde os aceitou..."

A voz da senhora Hughes soava tão mal em suas lembranças do que presencialmente. Mas a pior era a que a perseguia constantemente

"Posso não ser rico como o Conde, mas ainda sim, posso pagar para ter você, pense nisso"

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