Nova chance para o amor - Addison Montgomery

CAPITULO 4

Pov Alex

Acordo um pouco perdida. Olho ao meu redor, mas não reconheço onde estou, sinto uma mão segurando a minha.

- Está tudo bem - disse Carina apertando minha mão

- Desculpa te assustar! Ainda não acostumei com esse lugar – falei retribuindo o aperto.

- Está com dor? Precisa de algo? – perguntou – Acho melhor chamar a Drª Shepherd ou a Drª Bailey – disse levantando da poltrona que está ao lado da cama

- Bambina, vieni qui (Venha aqui) – pedi

Um pouco relutante ela volta, dessa vez sentando na beirada da cama

- Sei que está um pouco preocupada – comecei a falar, mas sou interrompida

- Você chegou aqui com uma possível concussão, duas costelas trincadas e uma torsão no pulso. Nem me avisou que estava vindo – fala gesticulando com as mãos

- Queria te fazer uma surpresa – falei

- Sorpresa? – perguntou me olhando indignada - Avresti potuto morire (poderia ter morrido) – fala me acertando tapas

Com um pouco de dificuldade consigo segurar uma de suas mãos e a puxo em minha direção.

- Estou bem! – afirmo a abraçando fortemente

- Non posso perderti (Não te posso perder) – diz retribuindo o abraço

- Não vai me perder.

Não sei quanto tempo ficamos abraçadas, mas quando ela se afastou estava um pouco mais calma.

- Desculpa pelos tapas – falou

- Você sabe muito bem que prefiro eles em outra ocasião – falo só para provoca-la

- Idiota

- Você comeu alguma coisa? – pergunto secando algumas lagrimas que ainda estavam em seu rosto

- Sim, antes de vir te ver – responde

- Deita aqui comigo – peço

- Melhor não

- Não vai me machucar ou piorar minhas costelas. Se doer te aviso – falei

- Promete?

- Prometo

Ainda um pouco receosa ela deita ao meu lado, em poucos minutos já está dormindo. Fico velando seu sono até o meu chegar.

(....)

Quando acordo novamente Carina não estava ao meu lado, porem deixou um bilhete falando que logo me traria roupas e veria me ver. Me ajeito novamente na cama e logo adormeço.

(....)

Estava tomando meu café da manhã, quando Dra Bailey entrou em meu "quarto" acompanhados de seus internos

- Yang, vá em frente – disse ela

- Alexandra D'Ângelo, 29 anos, está em observação devido a fraturas de costela e concussão – respondeu rapidamente

- Como devemos prosseguir Grey? – perguntou

- Manter a medicação para dor, refazer o raio x e manter a imobilização

- Adoraria uma morfina se possível – falei

- Olha só quem lembrou como fala a nossa língua – comentou Bailey colocando a mão na cintura – Mas lamento te informa que não irei adiantar a sua medição – falou