Ɣ 62 - Pater

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“O grande homem é aquele que não perde o coração de seus filhos.” — Desconhecido

— Já disse que estou bem

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— Já disse que estou bem.

— Não está, você bateu a cabeça!

— Voltarei ao trabalho e você não gosta de pessoas com narcolepsia, não há motivos para ficar em casa, estou há bastante tempo longe da Fenrir.

— Você não tem nada disso. Está acordada e não irá trabalhar até ter alta.

— Estou em casa Mimi, já tive alta. O médico e Claire já foram e estou liberada para voltar à vida normal.

— Minha netinha Greta, já te contei que sou vovó?

A advogada sorri com carinho e abraça a francesa. — Uma linda vovó, Greta tem muita sorte.

— Comprei muitos presentinhos para essa linda menina e para a mamãe.

— Claire me mostrou e está tão feliz. — A advogada se perde em seus próprios pensamentos enquanto Mimi a observa com ternura até seus olhares se encontrarem e a jovem prender o riso. — Quero dizer… estamos felizes e posso ir?

— Claro — a francesa caminha em direção a porta — que não!

— Dominique! — Os passos firmes da advogada estancam quando a porta é aberta por Julieta e Leona. — Estou liberada pelo médico e voltarei hoje.

A sonora gargalhada de Dominique ecoa pelo quarto. — Julie, repita para esse demônio o que o médico lhe disse. Vamos! Repita, por favor.

— Estará livre para voltar a sua vida normal somente depois de 15 dias, enquanto isso é repouso absoluto. 

— ENTENDEU? OU QUER QUE EU PEGUE O TACO DE GOLFE?

— ESTOU BEM!

— Sua cabeça está quebrada! Não tirou os pontos, somente na semana que vem. — Leona intervém para acalmar os ânimos. — Lou, por favor, me ajude aqui.

A hacker entra prendendo a risada. — Em que posso lhe ser útil?

— Leve Mimi com você, há grandes chances da sua irmã voltar ao hospital.

— Quer sair e comprar presentes para Greta?

— Não. — A francesa é impetuosa.

— Mimi, eu seguro a barra. — Julieta diz ao se aproximar de Fernanda e envolvê-la num abraço. — Você sabe que não irá ao escritório até o fim de sua licença, então, desista dessa luta. Você é uma mulher esperta.

— Não. — Os olhos confrontam a matriarca. — Não se esqueça que me ensinou a fugir de todos dessa família. Vou comer algo, estou com fome.

A advogada sai e todas se entreolham até a voz de Leona ser ouvida. — Conheço Nana há bastante tempo, não há muito o que fazer, me deixem apenas tentar. 

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