Mi Delirio

Body say

Maya Bishop POV

Eu estava no portão de trás recebendo a entrega dos novos materiais quando Lincoln me avisou pelo rádio que Carina estava no escritório. Eu achei estranho, já que ela não havia avisado que viria hoje e já eram seis horas da tarde. O obra já encerraria o expediente. Passei pela obra sinalizando a todos que a engenheira havia chegado, que todos tivesses postura pois ela faria uma vistoria. Dei algumas coordenadas a alguns e pedi pra Lincoln fazer uma ronda verificando os itens de segurança. Dispensei a maioria dos funcionários e ficaram só os que tinham coisas a terminar.

Quando cheguei ao escritório a porta estava trancada. Eu achei estranho, nunca trancamos. Peguei a chave no bolso e abri. Eu soltei um grito com a cena que eu vi e logo fechei a porta atrás de mim, trancando novamente.

- Olá, Bishop.

Minha boca começou a salivar e meus olhos percorreram o corpo de Carina.

Quero todos imaginando essa puta cena comigo: Carina, aquela morena super gostosa, estava encostada na mesa de frente para a porta. Suas pernas estavam abertas, nos pés um salto scarpin. Estava usando meias cinta liga, provavelmente a mesma da noite anterior, essas meias estavam ligadas a um cinto de renda que estava na sua cintura. Seu sutiã era de um pano fino e transparente, podia ver o bico de seu peito esticado. Sim, ela estava semi nua no meu escritório. Ela estava uma puta de uma mulher gostosa naquela quase roupa e ela estava sem calcinha. Senti meu sexo vibrar só de analisar aquela cena. Eu avancei sobre ela e firmei as mãos em sua cintura. Mordi seu pescoço e chupei com vontade, sem dúvidas, deixaria marca. Carina empurrou meus ombros, mas não se afastou totalmente de mim.

- Você está cheirando a suor, senhorita Bishop. - Ela estava com um ar superior e sua voz estava arrogante.

- Eu trabalho em uma obra, senhorita Deluca, serviços braçais me fazer suar.

- Se afaste, por favor. - Ela falou me empurrando e contra a minha vontade me afastei um pouco e me sentei na cadeira que fica de frente pra mesa.

- Você está gostosa, Carina. - Soltei ainda a olhando e mordendo meus lábios, estava louca para pegá-la.

- É mesmo? E você gostou, senhorita Bishop? - Ela levantou e deu uma voltinha em pé na minha frente. Sua bunda quase encostou na minha cara. Tornou a me olhar nos olhos.

A imagem da sua bunda estava na minha mente, eu sentia meu corpo vibrar, quase gritar por ela. Minhas mãos estavam suando e minha calcinha já tinha se derretido no meio de tanta umidade que eu estava liberando.

- Você está fodidamente gostosa. Eu quero te foder agora.

- Nossa, o que aconteceu com aquele romantismo todo, querida?

- Você fodeu com ele, agora eu quero foder com você.

- Acho que seu vocabulário ficou pequeno, se resumiu em uma palavra.

- Minha vida, neste momento, se resume a uma coisa: foder você.

Não aguentei mais só olhar e avancei sobre ela, a beijando. Era um beijo quente, regado as minhas mãos que escorregam pela sua pele exposta. Apertei suas coxas com firmeza e ela enlaçou minha cintura com as pernas, passou a língua nos meus lábios mas não me beijou.

- Sabe, senhorita Bishop, ontem eu estava vestida mais ou menos assim por baixo daquele vestido. - Eu não disse nada, mordi meus lábios e lembrei quando pus a mão na perna dela e senti a cinta liga. - Você me dispensou. Hoje, na verdade, não vim aqui para que você me foda. - Ela segurou meu rosto, me fazendo olhar pra ela. - Eu me preparei ontem para isso.

- Carina, eu te expliquei. Não estava te dispensando, eu só achei que era o certo. - Carina soltou as pernas da minha cintura e saiu de perto de mim. Deu a volta na mesa, alcançou um sobretudo e o vestiu. - Não vai embora...- Eu disse quando ela alcançou a porta.