Fui para a empresa e só quando cheguei lá me dei conta q havia esquecido meus óculos.
"Droga"
Falei para mim mesma. Me aproximando do escritório do meu pai ouvi um barulho, demorei, talvez, uns segundos até perceber que eram vozes, não consegui identificar o que diziam pois falavam baixo. O que quer que diziam estava na cara que não queriam ser ouvidos.
Saí correndo e me escondi no corredor mais próximo quando ouvi passos que obviamente estavam saindo da sala. Fingi que estava saindo do elevador, quando eu dei de cara com a Helena, a secretária do meu pai, não precisei de muito pra saber que estava saindo da sala dele, já que na quele corredor só haviam a sala dele e dela- Aquela ala era separada somente para ele.
Quando passou por mim, Helena não pareceu gostar nada de me ver e disse que eu estava cinco minutos atrasada.
Sério, essa mulher definitivamente não gostava de mim!
Entrei no escritório do meu pai e comecei a separar as papeladas de um caso que ele estava trabalhando.
Pensei sobre a cena que "presenciei" o dia todo. Será que eles realmente estavam fazendo algo ruim ou errado e não queriam ser ouvidos?
Acho que eu devia só estar fantasiando, devia ser algo sobre o caso e, afinal, Helena é secretaria dele, ela precisa falar com ele e saber das coisas, assim como eu sou filha dele mas não preciso saber de tudo pois sou uma mera estagiária.
Mas algo ainda me dava arrepios nessa história, e não era bom.
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A Poesia de uma Paisagem
RomanceLua é uma garota apaixonada por fotografia que faz estágio na empresa de advocacia de seu pai. quando ela conhece um poeta de rua, começa a experimentar coisas que ela nunca fizera. como será que termina esse Romance Clichê?
