The Black Phone Girl - Finney Blake

chapter eight '

Depois de convencer Finney de que a ideia de gritar pot socorro não ia adiantar a gente parou.

Vejo que Finn tava olhando pra janela que tinha ali, depois ele olha pra mim.

—Cê acha que dá pra pular?—ele pergunta olhando pra mim.

—Olha...e um pouco alto, más,a gente pode tentar—eu falo olhando pra ele e ele vai até a janela e tenta alcança-la—Finney,que tal a gente fazer pezinho?

—Ta bom—eu tento fazer pezinho pra ele mas não funciona,ele também tentou pra mim e não funcionou.

—E Finney,eu acho que não vai dar certo—eu falo cansada más Finney vai até o colchão e pega uma coisa que tava debaixo,depois ele pega um pouco de algodão do colchão e começa a andar de um lado pro outro.

—Se desse pra quebra a janela alguém já teria quebrado—ele fala olhando pra janela—o Robin conseguiria.

—E o que e que cê acha?—eu pergunto vendo ele se sentar do meu lado.

—Não da pra sair daqui,eu não vou sair daqui.

—E cê acha que eu vou? Finney se você não conseguir eu também não vou e eu não vou sair daqui sem você—O barulho do telefone tocando me interrompe,esse negócio não tava quebrado?—ue,esse telefone tava quebrado.

Finney levanta ficando de frente pro telefone e olha pra mim e depois atende o telefone.

—Alô?,Alô?—Ninguem fala nada—Alô?—ninguem fala nada de novo então ele se deita no colchão e eu faço o mesmo,e assim a gente adormeu

...

Acordei com um baralho chato,eu não sabia o que era más era muito irritante, o barulho vinha do telefone,eu acho que deve ser a Abby más esse baralho tá muito irritante.

Quer para?—Falei pra Abby.

Parar de que?—Fala uma voz, más não era a voz doce e delicada de Abby e sim a voz horrível do sequestrador que fez eu escorar na parede assim percebendo que Abby estava sentada na ponta da cama e logo ela senta do meu lado.

—A gente tá com fome,a gente quer comer—Abby fala encarando ele com ódio,eu não sei de onde ela tira esse ódio porque quando ela me olha esse ódio não existe nos olhos dela.

—Como estão os olhos de vocês?—O homem mascarado pergunta.

—Doendo—Eu falo e ele coloca as costas das mãos em baixo do queixo,suspira e levanta.

—Ah,não posso trazer nada pra vocês comerem agora,vão ter que esperar—Ele fala indo embora.

—Alguem lá em cima pode ver você trazendo comida?—Abby pergunta.

—Não se preocupe com isso—ele fala sem olhar pra trás.

—Se você não ia nos dar comida então porque desceu aqui?—eu pergunto num tom alto e ele olha pra trás com os olhos brilhando.

—Só pra olhar pra vocês—eu encarei ele confuso e Abby também—eu só queria olhar pra vocês,eu já vou—ele fecha a porta e sai.

Eu olho pra Abby e ela parece paralisada no mundo da lua,eu balanço ela devagar e ela olha pra mim.

—No que cê tá pensando?—pergunto olhando pra ela.

—Em duas coisas—eu olho fazendo gesto pra ela continuar—Na minha irmã e no que esse maluco acabou de falar.

...

Nós pegamos no sono pra ver a fome passava,até que eu escuto de novo o barulho do telefone e levanto assutado assim acordando Abby que estava com seu braço em cima de mim.

Eu atendo o telefone e coloco no ouvido,Abby levanta e vem pro meu lado.

—Alguem tá aí?,tem alguém aí?,por favor ajuda a gente—eu falava mas ninguém repsondia só tinha um chiado e nada mais.

—O que e que tem aí? Alguém tá falando alguma coisa?—Abby pergunta.

—Não, ninguém fala nada só tem um chiado—até que Abby pega o telefone da minha mão.

—Olha só se for pra tá ligando e não falar nada pode ir parando com as palhadas tá legal?!—ela fala e me devolve o telefone.

—Alô?—eu falo com ele no ouvido até ouvir uma voz.

—Finney?

A voz fala e eu coloco o telefone no gancho rápido.

—Você ouviu?—eu pergunto pra Abby e ela assente assutada me puxando pra longe do telefone,o telefone toca de novo umas 5 vezes más a gente não atende,eu vou lá tiro ele do gancho e coloco de novo pra ele parar de tocar e ele para mas logo começa a tocar de novo,eu vou pra perto atender só que Abby me puxa e atende primeiro.

—Alô quem?—ela coloca o telefone no ouvido e me puxa pra ouvir também.

—Não desliga.

Abby se assusta com a voz e coloca o telefone no meu ouvido ficando do meu lado pra escutar

—Eu não vou,quem e?

—Eu não me lembro do meu nome.

—Como não?eu pergunto.

—E a primeira coisa que você perde.

—Que você perde quando?

—Você sabe quando.

—Como sabe meu nome?

—A gente se conheceu,seu braço e um canhão,quase me pegou em,eu também conheci a Abby.

Quando ele fala isso Abby se assusta.

—Aonde você conheceu ela?

—Quando ela era pequena a irmã dela pagava a minha mãe pra cuidar dela quando a mãe saia pras festas e ela tinha que ir pra escola, más ela não lembra de mim,faz muito tempo, más ela vivia falando mal do pai e da mãe dela,ela só falava bem da Karia,por isso que ela colocou o nome da boneca favorita dela de Kiara.

—Como e que ele sabe disso?,eu lembro que a Kie falou que quando eu era pequena ela me deixava na casa dos Yamda's, más só isso

—Bruce,Bruce Yamada?

—E Bruce,e eu sou o Bruce—ele parecia feliz—seu braço e um canhão,quase me pegou em

—O telefone tocou pra você?—Abby perguntou.

—Tocou,só que nenhum de nós escutou,só vocês,o sequestrador também escuta o telefone más ele não quer acreditar.

—E claro ele e um idiota—Abby fala.

—E porque você ligou pra gente?—Eu perguntei.

—O seu braço e um canhão, quase me pegou em,que bom que são vocês — fica silêncio por um tempo — Finn?,Abby?

—Oi—a gente fala em sincronia.

—Tem um trecho de terra no chão do corredor com ladrilho solto.

—Pra que?—eu pergunto.

—Tenta cavar pra debaixo da casa,eu tentei más não deu tempo de cavar até o outro lado.

—E vai dá tempo?—eu pergunto más parece que a ligação caiu—Alô?,Bruce,Bruce.