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THE WINDOW

▶ Scarlet Greer

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Scarlet Greer

Tentamos de tudo para sair dali. O Mason tentou arroubar a porta, mas não era o suficiente. Procurei chaves por todos os lugares, mas nada. Parecia que tinhamos tentado de tudo.

Olhei para o relógio, para ver quanto tempo passara depois de perceber que estávamos trancado. Cinco minutos? Só, cinco minutos?

Parecia que tinham passado horas, mas passaram só cinco minutos?

Se não sair daqui em um minuto vou enlouquecer.

[...]

Se passaram duas horas e ainda não saímos daqui. Eu estou sentada com as costas contra o balcão e o Mason, está no balcão contrário.

- Você está bem? - Perguntou num tom doce mas preocupado

Sim, Mason, eu estou ótima! Quem não gostaria de ficar preso em uma cantina a meio da noite com uma pessoa que eu mal conheço? Mas melhora quando se pensa nas consequências que nós podemos pagar em estar aqui trancados. Por exemplo, vai ser magnífico quando as pessoas souberem que nós dois estamos aqui presos. Vão espalhar rumores, que todos adoram desde que não te afete. E os rumores vão chegar aos ouvidos do meu pai. O que significa que ainda vai melhorar. Eu vou estragar o nome da minha família! Acho que isso é incrível! Não é? Então, sim Mason, eu estou bem.

- Sim. - Respondi
- Não podemos estar aqui até nos encontrarem. Se não vamos ter problemas. - Falou Mason

- Jura?!

- Estou falando a sério. Temos de arrumar um jeito de sair daqui antes que a primeira atividade comece e percebam que a gente não está lá. - Comentou se levantando e olhando para tudo o que é lugar. Parecia estar procurando algo.

- Como?

- Já sei. - Falou decidido

Depois de ele acabar de falar, o Mason abriu todas as gavetas possíveis, procurando sei lá o quê.

- O que você está procurando? - Perguntei

Mason logo sorri quando abre a última gaveta da cantina. Direcionou a silhueta a mim e mostrou o que o mesmo segurava e tanto procurava.

- O que você vai fazer com um martelo de carne? - Perguntei chocada

- Partir a janela! - Respondeu confiante

- Oi? Acho que não ouvi bem, você o quê? - Perguntei me chegando perto dele e tentando tirar o objeto da sua mão

- Relaxa, não vai acontecer nada - Falou

- Você vai partir uma janela e você pensa mesmo que não vai acontecer nada? - Perguntei

Do lado de fora já se via os campistas saírem e fazerem as suas atividades.

- Relaxa ruivinha, o tempo está acabando. Por isso, quando ninguém mais passar pela janela, eu a parto e a gente sai. Assim ninguém sabe que a gente ficou aqui preso. - Falou relaxado como se o plano fosse tão certo como a lei da gravidade

O plano era uma loucura, das loucuras mais insanas que já ouvi de alguém. Mas como as pessoas iriam saber que foi a gente? Não existem câmaras aqui desde sempre. Portanto só com impressões digitais, o que claro eles não têm orçamento.

Me aproximei do cacheado para ver se ele iria mesmo cometer aquela loucura.

- Vai para longe, não quero que te machuques. - Falou de costas para mim e me impedindo de ir para a frente com a mão

É, ele vai mesmo fazer aquilo.Mesmo não querendo obedeci.

Me abaixo atrás da bancada e derrepento ouço um estrondo da janela partindo.

- Pode vir, mas cuidado com os vidros no chão. - Falou

Achei desnecessário ele sublinhar que eu preciso de proteção. Ele pensa que tenho 5 anos?Cheguei perto dele.

- Você quer ajuda a sair? - Perguntou

Olhei para ele com desdém, e sem ajuda nenhuma fui em direção á janela partida e saltei saindo do local.
- Não obrigado.

- Tudo bem. - Falou o Mason olhando para mim e sorrindo enquanto saía

- Vem! - Falei

Nós dois fomos para os nossos chalés. Fiquei preocupada com a hora então corri o mais rapido possível.

Fiquei ainda pior quando notei que ninguém estva na sua cama. Me vesti o mais rapido possível e tentei fazer um rabo de cavalo enquento corria para o teatro.

Não me interessa se irei chegar de forma lamentável só tenho de estar lá antes da chamada.

Mason chegou ao mesmo tempo que eu no teatro e entramos a correr, juntos.
Ele parecia meio perdido, provavelmente porque eu que lhe fiz a visita guiada e não mostrei a parte de dentro do teatro.

Por impulso lhe peguei na mão para lhe mostrar o caminho. Corremos e chegamos na sala, que por nossa sorte, ou não, era a ultima sala do corredor.

Mason abriu a porta e todos os olhos possíveis na sala nos fitavam.

Achei estranho ninguém olhar para a nossa cara de besta, estavam olhando para a minha mão... As nossas mão...

Olhei de imediato para as nossas mãos, juntas e firmes segurando uma não outra. Senti meu rosto corar tal como o do Mason.

Soltei as nossas mãos e me sentei do lado de Melanie e Dorothy, não tiravam os olhos da gente.

Mason foi para o lado dos gêmeos e por entre a multidão se ouviu um cochicho. Isso é mau sinal.

Olhei para o Mason uma ultima vez e vi que ele ja me encarava, com o rosto corado. Desviei o olhar no momento.

Mason Thames

   O monitor já tinha feito a chamada, por isso estávamos oficialmente atrasados. Fui inundado por perguntas dos gêmeos, que por sinal são bem fofoqueiros.

— Porque você não estava no chalé de manhã? —Perguntou Jaydon
— E-eu

— Onde você esteve? — Perguntou Jaylon

— E-estava

— Com uma garota? — Perguntou Jaydon

— B-bem... É que

— E ainda por cima a Scarlet? — Perguntou Jaylon

— E-ela

— Você está bem? — Perguntou Jaydon

— Parece meio vermelho. — Comentou Jaylon

— Silêncio, garotos. — Ordenou o monitor

   Enquanto o monitor falava olhei para Scarlet, logo depois ela olhou para mim. Senti um arrepio na espinha. Ela parou de olhar logo que notou que já a observava.

   Tentei ser um cavalheiro dentro da cantina à noite, menos na parte de lhe tapar a boca com as mãos, mas isso foi para o nosso bem. Minha mãe sempre disse que as garotas gostavam de cavalheiros. Tentei dar uma boa impressão. Ela não pareceu gostar. Me senti mal por deixá-la constrangida, e ainda por cima esta cena agora.

   Ela me deve odiar. Não a culpo. A gente ainda nem se conhece direito. Queria conhecê-la. Saber mais do que a cor do cabelo, a cor dos olhos, as constelações de sardas em seu rosto, o seu sobrenome importante. Queria saber a sua cor favorita, animal favorito, filme, série, livro, esporte, música, comida, sonho…

𝐒𝐇𝐀𝐌𝐄𝐋𝐄𝐒𝐒 - 𝐌𝒂𝒔𝒐𝒏 𝐓𝒉𝒂𝒎𝒆𝒔Onde histórias criam vida. Descubra agora