6. Defesa

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-Olivier?

















Horas antes

Milo
Depois de uma semana naquele cativeiro, eu bolei um plano, uma menina daqui do cativeiro chamada Amora, ela me deu um número de emergência para caso alguém vir socorrer nós, ela me disse que não conhecia ninguém lá fora, apenas seu pai Barnabé que trabalha para o Montel, ela disse que mora aqui a anos e nunca foi maltrata igual as outras pessoas, ela disse que depois de uns meses eles matam as pessoas e eu estou um pouco preocupado com isso
Ela me disse que sabia onde ficava a saída e a entrada do lugar, mas não sabia onde exatamente nós estávamos
Nosso plano vai começar hoje, ela vai pegar uma peixeira que um pescador da facção tem e trazer para mim, ela vai me deixar livre e quando aquele monstro entrar para me torturar, vou contra-atacar ele, se eu conseguir ganhar dele, eu irei sair daqui e tentar sair ou contato com alguém de fora, mas com cuidado.
Logo Amora entra com a peixeira e me solta com ela mesma
- Tem certeza que você não quer vir comigo? - pergunto para a menor
- Não, eu estou bem aqui, só preciso salvar você pois não quero ver mais uma pessoa morta aqui dentro - ela fala enquanto tenta me soltar
- ok, mas depois não fale que eu não te chamei
- pronto, você está finalmente solto
- Finalmente solto, nossa, ainda estou com pijama da festa do Oli... - falo olhando para minha roupa
- Quem é Oli?
- É o menino que eu gosto - tampo minha boca depois de perceber a desgraça que eu tinha feito
- o que !!!! - ela fala animada
- Sim, eu gosto dele, ele é um amigo meu - falo cruzando os braços
- hum - ela concorda
- acho melhor você ir logo, agora eu me viro - pego a peixeira da mão dela
- Boa sorte, agora - então ela me abraça
- Obrigado - abaixo um pouco, para retribuir o abraço
Logo ela sai correndo para o lado de fora, pois já estavam para soltar o bicho, logo eu me preparei para o grande pulo que geralmente dá, quando o bicho entra pulando logo já pulo nas costas dele e começo a conter ele igual a um cavalo
- Viu como é ruim sentir alguém encima de você - falo puxando seu cabelo
Logo ele começa a se balançar para tentar a me derrubar
- Ficou irritadinho é? - provoco
Então ele se joga para o lado me derrubando, então ele corre em minha direção no objetivo de me atacar, então ele começa a me arranhar com sua unha / garra, mas como eu já estava acostumado com aquela dor não me preocupei tanto, depois de alguns segundos de arranhões, dei um golpe com a peixeira e percebo que sai um líquido estranho do corte feito, então eu aproveito que ele estava distraído com o corte e consigo empurra-lo, me levanto e vou na direção dele, ele com a mão no machucado nem percebe que estava indo na direção dele, logo comecei a golpear ele
por trás, ele logo caiu no chão, não sabia se aquilo estava vivo ou morto, então logo cortei a cabeça dele para certificar que ele não iria me perturbar mais, então limpei a peixeira pois estava suja com aquele líquido estranho e logo saio dali com bastante cuidado e vou em direção a uma porta, quando eu entro na sala vejo ele, aquele homen que me trouxe até aqui, não reagi pois ele estava com algumas pessoas, mas consegui escutar a conversa deles:

- Então, eu consegui contato com o gêmeo certo e ele virá aqui antes das 16:00H, resumindo, talvez hoje consigamos o resto da tinta que precisamos para o plano dar certo - ele fala

- E o outro gêmeo, o que vamos fazer com ele ? - um dos homens pergunta

- Fácil, vamos matar os dois em uma só - então Montel tira um frasco com um negócio preto, provavelmente era algum veneno que iria matar ele

- Mas e o pai deles ? - um deles pergunta

- Esse aí, já está louco com marca da tinta no braço, é questão de tempo até endoidar de vez, aí é só pegarmos ele e dar um fim na família Castello - ele termina

Eu precisava falar com Miguel antes dele tomar esse negócio, então eu iria me esconder até encontrar Miguel, provavelmente eram 10:00H então ele talvez iria aparecer no horário de almoço.
Esperei algumas horas e escutei Amora recebendo alguém, então fui correndo até a voz dela, no caminho percebi uma voz muito familiar, era exatamente a minha voz e a única pessoa no mundo que tem a minha voz é o Miguel
Então fui correndo até lá, logo me encontro com Miguel e Amora

- Milo?!
- Miguel!!

Então a gente se abraçou, eu não sentia tanta alegria assim a tanto tempo, tantos dias, tantas horas, tantos minutos, tantos segundos, tantos milésimos

- Ei, acho melhor o Milo se esconder pois o chefe está vindo, então corri para um canto e me escondi, Miguel limpava as lágrimas e arrumava a roupa para conhecer o desgraçado, avistei um papel e caneta, escrevi que era para ele me encontrar no banheiro masculino, amassei a folha em forma de bola e joguei nele antes de Montel entrar na sala

- Você é Miguel Castello? - ele entra com uma xícara de café

- Sim, sou eu - ele fala muito nervoso

- Então me acompanhe, por favor - ele vai em direção de outra sala, então Miguel segue ele e esquece de ver o papel

- Miguel - tento chamar ele, mas sem resultado, então fui até a porta da sala e fiquei ouvindo o que eles estavam falando

- Então você tem mais tinta ? - Miguel fala

- tenho, inclusive, esses quadros derretidos de pessoas que utilizaram a tinta por eles, inclusive, quer beber algo ?

- Pode ser um café mesmo - Miguel fala, então vejo pela a fechadura da porta o Francês colocando café em um copo e logo depois colocando o pozinho misturado com açúcar, eu fiquei desesperado, não sabia o que fazer sem ser morto

- Obrigado - então ele toma o café na maior inocência

- Como podemos fechar isso ? - Miguel pergunta

- Só assinando aqui - Montel tira um contrato e uma caneta vermelha de uma das gavetas

- Ok, onde eu assino? - Miguel pergunta enquanto lê o contrato todo, ele sempre verifica se aquele contrato fala com o que é realmente, logo escuto dois homens conversando e se aproximando então logo corro e me escondo atrás de um armário, eles estavam falando sobre um tal quarto que eles iriam pintar com a tinta que estava faltando, eu não entendi nada naquele momento, só sei que estava muito angustiado ali atrás, então vejo Miguel saindo da sala e indo na direção do banheiro, logo jogo a caneta que tinha guardado para o outro lado da sala para chamar atenção deles, quando eles escutam o barulho eu aproveito e vou até aonde meu irmão foi, quando eu entro vejo Miguel se encarando no espelho sussurrando umas coisas.

- não, está tudo derretendo, não, isso não
- Miguel, está tudo bem ? - pergunto enquanto me aproximo
- Milo? - ele pergunta enquanto me olha
- está tudo bem ? - eu pergunto
- sim, está, só estava lavando o rosto - ele fala passando a mão nos olhos
- Hum, sei, olha, pega esse número e dá para o Olivier, preciso falar com ele - tiro um número dos meu bolsos, -esse é o número daqui, eu já tenho um telefone para falar com ele, por favor, então ele pega o papel e coloca no bolso

- Te amo - e saio, logo entro na minha sala, onde eu fiquei preso, pego o corpo do monstro, que estava derretido naquele líquido e coloco em um lugar escondido, então eu me sento na cadeira e fico esperando a ligação de Olivier.

Então se passaram horas e nada, eu cochilei, acordei e nada, já estava pensando que Miguel havia morrido no caminho, até que escuto o celular vibrar e tocar, quando eu olho é o número dele, OLIVIER




















-Milo?





















Mais que amigos || MILOVIER - OSNIOnde histórias criam vida. Descubra agora