Capítulo °14°

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Já havia se passado quinze minutos desde que San havia saído da casa de Wooyoung. Enquanto esperava, o último citado resolveu arrumar a bagunça da cozinha, entretanto, algo estava lhe deixava desconfortável.

Era como se alguém estivesse o observando!

Preocupado, o Jung conferiu cada porta e estavam trancadas. Olhou também as janelas, mas não viu ninguém do lado de fora e se certificou de deixá-las bem fechadas.

— Céus, estou ficando alucina...-- ele parou na entrada na cozinha, sentindo cada parte do seu corpo se arrepiar e travar.

Um alto barulho de vidro quebrando no andar de cima ecoou pela casa, confirmando que sua intuição estava certa!

— QUEM ESTÁ AÍ?-- Wooyoung pergunta, pegando uma faca e indo para o andar de cima, onde havia escutado o barulho.

Ele entrou no quarto de sua mãe, no quarto de hóspedes e no banheiro e não foi de lá que o barulho veio e nem sinal de vidro quebrado.

— Oh droga...-- ele sussurrou assustado, pois o único lugar que faltava era seu quarto.

Ainda com medo, ele abre a porta de uma vez e para sua sorte não havia ninguém, porém, tinhas cacos de vidro no chão perto da janela e a mesma estava aberta.

Alguém esteve aqui...-- pensou o garoto trêmulo.

Ao reparar melhor no chão, tinha algo que chamou sua atenção. Um pedaço de papel branco e parecia ter algo escrito com cor vermelha...

J.W.Y.

— Jung WooYoung!-- ele sentiu seu corpo inteiro tremer ainda mais.

Wooyoung colocou a cabeça para o lado de fora da janela e procurou por alguém, mas quem quer que tivesse feito isso já tinha desaparecido.
Uma batida na porta lhe faz soltar um pequeno grito assustado e ainda com a faca, o mesmo vai até a porta e a abre uma vez.

Mas era apenas San!

— Voltei, Youngie...-- o Choi sorriu, mas logo percebeu que tinha algo errado.— O que foi? Você está pálido, tem lágrimas nos olhos e ainda segurando uma faca. Aconteceu algo?

Ele não responde, apenas puxa o maior para dentro e quando trancou a porta, o guiou até seu quarto.

— O que houve aqui?

— Alguém quebrou a janela do meu quarto enquanto eu estava na cozinha... E ainda deixou esse bilhete!-- o menor mostra o papel, com um olhar preocupado.

— Amor...-- San cheira o papel.— Isso é sangue!

— Aí meu Deus... Sannie... tem alguém querendo me matar?-- o mais novo não conseguia nem falar direito.— Alguém quer me matar!?

— Calma meu bem, eu estou aqui!-- o de mecha azul envolve o mais baixo em um abraço, na tentativa de diminuir seu desespero.

Acalmar Wooyoung não foi uma tarefa fácil. Ele estava assustado, tremia muito e repetia que tinha alguém querendo lhe matar.
San o levou para a cama e começou a acariciar seu cabelo e rosto, enquanto cantava baixinho uma música que ele sabia que o Jung gostava muito!
Quando finalmente dormiu, o Choi se levantou e começou a limpar os cacos, tentando evitar ao máximo fazer barulho e após fazer isso, o maior preferiu ligar para a mãe de Wooyoung e contar o que aconteceu.

"Infelizmente não vou poder ir pra casa, pois terei que ajudar em uma cirurgia daqui a pouco. Mas por favor, se puder, saia daí! Ou então durma em outro quarto, será mais seguro..."-- a Sra.Jung fala no telefone.

San pensou um pouco e decidiu que era bem mais seguro irem para sua casa, mas como tinha medo de assaltarem a casa da Sra.Jung por causa do vidro quebrado, ele decidiu cobrir a mesma com um pano preto e deixar as luzes do andar de baixo ligadas, para parecer que tinha alguém sim em casa.

San preferia ir ao lugares sozinho e a pé, entretanto foi necessário chamar o motorista da casa, pois Wooyoung dormia profundamente e ficou com dó de acorda-lo.
Quando escutou a buzina do lado de fora da casa, o Choi carregou seu menino até o carro, sentindo-se mais tranquilo por saber que ambos ficariam bem!

— Oi Sr.Choi...-- cumprimentou o motorista assim que San fechou a porta e apoiou a cabeça do namorado em seu colo.

- Oie.

O caminho foi tranquilo, apenas com o motorista ocupado com a estrada e San acariciando os fios longos de Wooyoung, que estavam caídos em seu rosto por não estarem amarrados.

O Choi admirava aquela beleza descomunal.

— Como eu te tiro dai, Youngie?-- perguntou o maior assim que o carro estacionou em sua mansão.

— Eu mesmo saio...-- ele se levanta do banco do carro, sonolento.

— Está acordado desde quando?

— Não tem muito tempo, acordei com alguns barulhos de buzinas!-- responde Wooyoung, se espreguiçando.— O que estamos fazendo aqui?

— Você vai passar a noite na minha casa, para a sua segurança!-- o mais alto responde.— Ah, e fique tranquilo que eu coloquei todas as suas coisas nessa mochila e também trouxe a sua mochila do colégio.

— Ótimo, obrigado Sannie!

Com as mochilas nas costas, ambos entraram na casa do maior e foram direto para seu quarto.

— Quero tomar banho!-- Wooyoung chama a atenção de San.— Vou usar o seu banheiro, tá?

— Claro!

(...)

— Tem certeza que não quer dormir?-- o mais alto pergunta.

— Absoluta, estou sem sono.!-- o Jung distribuí alguns beijinhos no pescoço do namorado.— Pode dormir, eu vou ficar assistindo TV.

— Então vou ficar acordado com você.-- San se arruma na cama e o outro também.— Podemos assistir alguma série ou filme!

— Por mim tudo bem.

×××××××

— Pode me dar os pratos, já coloquei a mesa.-- Jongho aparece na cozinha.

— Claro, aqui ó...-- antes que pudesse entregar os pratos ao maior, Hongjoong os deixou cair, devido a uma forte pontada em seu peito, o fazendo cambalear para trás.

— Joong? O que foi, amor?-- preocupado, Jongho vai até ele, o ajudando a se sentar perto do balcão.

— Eu não sei... Uma pontada de repente e uma sensação muito ruim, como se algo fosse acontecer, não sei!-- sua voz era de preocupação e desespero.

— Calma, não deve ser nada, pode ser o cansaço.-- o mais novo pega um copo e o enche com água, entregando ao namorado.

— Obrigado.

— Está se sentindo melhor?-- perguntou, acariciando o rosto alheio.

— Sim, sim, já passou.-- o mais velho segura a mão que estava em seu rosto e leva para seu lábios, deixando um beijo ali.— agora eu tenho uma grande bagunça para arrumar...

— Deixa que eu arrumo, vá descansar.

Enquanto via Hongjoong se distanciar, Jongho suspirou preocupado. Não era a primeira, nem a segunda e muito menos a terceira vez que isso acontecia com ele e sempre que isso vinha, era porque realmente algo de ruim estava preste a acontecer.

— Por favor, que seja só um mal estar passageiro.-- pediu enquanto limpava os cacos.

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Meu Bad Boy (Adaptação Woosan)Onde histórias criam vida. Descubra agora