Estava no carro junto com meus pais, eles estavam cantando The Neighbourthood - Reflections, uma de suas bandas favoritas, eu amava aquela música porém não estava afim de cantar, o lugar em que a gente iria era meio calorento, eu gostava do calor, de usar moletom e camisas longas, percebi que teria que usar biquínis e cropped mostrando a barriga, talvez eu tenha que me acostumar muito ainda.
Como eu e Sarah não se falarmos e nem mandamos mensagens para um outra, pego em meu celular e ligo desbloqueando a senha que havia nele, vou em um dos meu contatos e entro em seu contato, eu estava pensando em mandar, me pergunto por que ela não me manda mais mensagens, será que foi culpa minha? Fiz alguma coisa para ela não falar comigo?
Solto meu celular e tiro meus fones sem fio e guardo em minha bolsa o saio de um pequeno transe com aqueles pensamentos em minha cabeça. Sinto meu corpo inclinar para frente e vejo que a gente estava entrando em uma das ruas da nossa nova casa, não estava ansiosa apenas existindo naquele exato momento.
Assim que meu pai entrou na rua da casa nova me deparo com uma casa de dois andares, extremamente grande, a garagem grande. Meu pai entrava entrando com seu carro extremamente lento.
- pai tem como ir mais rápido? - falo em um tom meio grosseiro e bato em minha coxa demonstrando esta sem paciência e ansiosa agora
- calma filha, não quero nenhum arranhão em meu carro - diz meu pai olhando o retrovisor para ver se havia um espaço grande entre o carro e a porta da garagem.
Assim que meu pai para o carro saio batendo a porta e coloco a mão em meus bolsos do meu moletom e vou até a porta da garagem e começo a observar a vizinhança ao redor. Não demorei ao me deparar que a casa dos cameron eram duas ruas da nossa, percebi só pela o tamanho daquela casa, dava de ver em qualquer esquina de rua.
- e aí filha, gostou? - disse meu pai rodeando seu braço em meus ombros e dando um beijo em minha cabeça
- gostei sim, pai - digo fazendo uma careta enquanto sinto seu beijo em minha cabeça, apenas deixo um beijo em sua bochecha e coloco um sorriso de canto.
Meu pai apenas se afasta assim que dispenso um beijo nele, ele pega as malas e coloco a minha coloco atrás de mim.
- acorde sua mãe ela está dormindo - me viro para trás e vejo ele apontando para o carro, apenas levanto minha sobrancelha e faço um sinal positivo com minha cabeça.
Vejo meu pai se afastar entrando pela porta que havia dentro da garagem que levava para dentro de casa, apenas tiro minhas mãos de meu bolso e pego a mala colocando do lado da porta e em seguida vejo minha mãe caída meio de lado no banco da frente. Abro a porta e começo a dar tapinhas leves nos braços da minha mãe.
- mãe acorda, já chegamos - digo ainda com meus pequenos tapinhas em seu braço
- hm... tá tá eu já vou tá bom - diz ela ainda na mesma posição, a única coisa que ela mexeu foi sua boca.
- mãe vamos logo, temos que arrumar nossas malas, você tem essa noite livre para dormir quanto quiser - digo já sem paciência, solto um suspiro e vejo meu pai chegar com uma risada em sua cara
- vai subir filha, eu cuido dela - diz ele me olhando enquanto seus braços estavam cruzados e com um sorriso estampado em seu rosto.
- aah, vlw pai - tipo encostando a porta do carro e passo por ele dando leves tapinhas em seu braço
Após entrar na casa o primeiro cômodo em que eu entro e a sala enorme, essa casa era duas vezes mais maior do que a outra, apenas passo pelos os cômodos daquela casa e observo casa coisa, os quadros a cozinha gigante. A cozinha era melhor parte, 2 dias antes meu pai deixou minhas comidas aqui, pego um miojo no potinho que estava em um dos armários de cima e coloco 3 minutos contatos no micro-ondas.
Logo subo as escadas e vou abrindo os quartos até encontrar o meu. O meu era no fim do corredor, aquele quarto era extremamente lindo e passava um conforto tão grande...
Após passar uns 15 minutos deitada em minha cama recebo uma mensagem de um número desconhecido...
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Oii GAROTA, sou eu a Sarah cameron, eu perdi o seu contato e consegui agora, soube que está morando por aqui, que tal a gente se ver?
Oi Sarah, como você conseguiu meu número?
Eu peguei com sua mãe, eu não perdi o contato com ela, ela me avisou que estava de volta e também o que ela posta no Instagram entrega ela totalmente...
Ahh, infelizmente minha mãe não é discreta, eu vou sair só amanhã, estou cansada agora talvez amanhã, tchauu sarah:)
Aa, tá bom então, descanse garota, até amanhã então, beijos amelie
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Desligo meu celular e meu rosto ainda permanecem aquela cama, não queria sair de lá nunca, e estava um calor imenso, tiro meu moletom e fico apenas com uma regata preta que estava por baixo, eu com certeza iria demorar para me acostumar. Sinto batidas vindo da porta- Filha pode fazer um favor? Vai jogar o lixo para mim? - diz meu pai, apenas suspiro fundo quando escuto sua voz abafada vindo da porta
- tá bom pai eu vou - me levanto da cama e doou uma esticada antes de ir, me levanto e vou até a porta abrindo ela.
eu achava impressionante que quando eu era mais pequena as portas do Brasil faziam um barulho do cacete. Já essa nem sequer faz barulho
Após sair de meu quarto passo pelo quarto de meus pais e vejo ele colocando a mãe na cama que parece cansada e exausta, mãe sempre quando havia alguma coisa para fazer ela fazia, mesmo não sendo sua obrigação, ela não gosta quando ver que não tem nada para fazer.
- aonde está o lixo? - digo com um sorriso em meu rosto enquanto vejo meu pai dar um beijo na testa da minha mãe, o mesmo toma um pequeno susto. Sinto que sua alma foi e voltou
- nossa filha... estar perto do balcão grande da cozinha - apenas aceno com a cabeça e saio ainda dando pequenas risadas
Logo desço as escadas e vou até a cozinha pegando o lixo que estava exatamente aonde meu pai falou, pego a chave que estava em cima da mesa para abrir a porta da frente, logo saio e vejo que o lixo é bem ali na frente, vou até lá e assim que vou escuto um barulho de moto, era extremamente alta, eu sinceramente odiava esses barulhos. Assim que olho para rua para ver quem era me deparo com duas pessoas vindo rapidamente, sinto meu corpo congelar quando eles passam por mim, acabei trocando olhares com um deles... um alto, olhos claros.
Quando acabo fazendo o troca de olhares, mando um dedo do meio percebendo que quase fui atropelada por um desses babacas filhos da putas
- vou pegar esse filho da puta... - digo baixo e olho para ver se não vinha um carro ou outra coisa para poder atravessar e ir para dentro de casa.
[Desculpe qualquer erro de ortografia. Obrigado por ler, espero que gostem mesmo!!]
[MINHA PRIMERA FIC NAO JULGUEM]