♤.▪︎•°"In Destinados"°•▪︎.♤

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Aqui estamos nós com o último capítulo desta fic que eu amo tanto, e olha, o trabalho que me deu pra achar as frases certas, o tanto que reli e reescrevi esse capítulo não não brincadeira, mas não é sobre isso que quero falar.

Se puderem ler esse capítulo ao som de : Rewrite The Stars, recomendo para melhor especiaria.

Nenhum personagem aqui me pertence, apenas a história me pertence, e nem as fanarts utilizadas nesse cap são minhas, créditos os seus devidos autores.

Dados os avisos, vamos ao capítulo.

Boa leitura 📚.

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Nesses poucos dias que o médico falou que me restavam, todos foram muito legais comigo, não me deixaram só em nenhum momento, confesso que cada hora que passa dói mais ainda pra respirar e me locomover.

Eu tenho um sono constante e agora já não consigo mais andar nem me por de pé, fora que quase não sinto fome e vivo colocando a comida para fora.

Mas algo me diz que hoje será um dia diferente, eu sinto que preciso muito ver algo, e quero todos lá comigo.


Nesse meio tempo eu falei muitas coisas que estavam entaladas na minha garganta.

Vi meu pai cantar pela primeira vez quando o pedi que cantasse a canção que a vovó cantava quando eu era pequeno, e ele chorou quando pensou que eu já havia dormido, e passou a madrugada toda passando a mão nos meus cabelos.

Izuku chorou nos meus braços pedindo perdão em todos esses dias, disse que se eu conseguia o perdoar ele também se perdoaria , e eu lhe aconselhei a cuidar muito bem de seu filho, aquela criança é muito especial pra crescer como eu cresci.

O Shoto passou a tarde comigo, me contou sobre sua vida e me fez algumas perguntas, confesso que uma delas me chamou muita atenção, pois ele me perguntou o que eu achava sobre o amor, e foi uma pergunta e tanto, afinal, as vezes nem eu sei dizer o quão grande e infinito é esse sentimento chamado amor.

Minha mãe também não segurou as lágrimas. Ela conversou muito comigo , me contou seus medos, disse que não estava pronta pra me deixar ir e me pediu perdão, várias vezes por não ter sido a mãe que eu precisei a vida toda . Claro wue eu a perdoei, afinal, eu ainda sou eu, e eu tenho uma filosofia de que se a pessoa realmente quer mudar, se for de coração, então vale a pena perdoar. Ela não quis sair do meu lado o dia todo.

Mas o Katsuki foi diferente, ele estava sempre no quarto, era visível seu estado físico deplorável, suas grandes olheiras, seu olhar baixo e sem vida , onde só havia tristeza , seus cabelos bagunçado. Seu estado me fazia sentir culpa, mas ele repetiu desde o dia em que eu acordei, que aquilo podia ser tudo,menos culpa minha.

Eu entendo que o destino não nos quis juntos, mas tirar meu filho foi a maior crueldade que podia acontecer, e eu confesso que tento não pensar no nosso bebê, pois a dor é tão arrebatadora que talvez eu morreria na mesma hora.

E lá me encontrava eu, sentado na cama do quarto daquele hospital, respirando com dificuldade enquanto katsuki fazia carinho em meus cabelos, o sol já estava baixo e o médico acabara de me examinar pela última vez naquele dia, depois chamou Katsuki para perto da porta e negou com a cabeça, eu vi o corpo do Suki tremer e ele segurar o choro , e eu já havia entendido tudo.

Não ter certeza de viver ou morrer é assustador, mas no momento que olhei pela janela e vi aquele lindo dia de sol que estava findando, lembrei das palavras da vovó... A luz do sol sempre trás Boas Novas!

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