Capítulo 1.

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Porra, nem acredito que finalmente comecei a escrever essa história depois de três longos anos. Me perdoem pela a longa espera.
Amo vocês.
Espero que gostem do capítulo.

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"O amor calcula as horas e dias, os meses por anos. E cada pequena ausência é uma grande eternidade."

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Noah Miller.

Arrumo a mochila no ombro, e rapidamente desço do ônibus. O meu dia nem começou e está sendo um porre, que ódio. O fone estourando no último no meu ouvido me prova do barulho ao meu redor, carros, pessoas; tudo isso não é nada agradável de se escutar, vou ser sincero.

Sinto alguém tocar meu ombro, seguro o meu celular com mais força, me virando para a pessoa rapidamente. Tenho um puta medo de ser assaltado, fui uma vez para nunca mais. Experiência traumática dramática demais para alguém como eu, comecei a viver a pouquinho tempo e quase perdi a vida. 

Minha mãe disse que iam me oferecer drogas na rua, e não tentar me roubar. Eu vou culpar ela e não minha falta de atenção ao passar por uma viela totalmente suspeita a noite e sozinho.

Olho para a minha frente, e vejo uma morena mulher segurando o meu ombro. Com cabelos longos e cacheados, pele parda e de estatura mediana. A mulher me olhava animada, com um grande sorriso no rosto. Retiro um dos lados do fone, e finalmente a escuto falar.

- Tá surdo, porra?! Deve estar mesmo, com um fone dessa altura, quem não ficaria? Quase achei que teria que te chutar para você me notar, estou gritando desde a esquina.__ Elizabeth disse toda animada, e eu queria saber da onde ela consegue tirar tanto ânimo em uma segunda-feira cedo, é sete da manhã. Pelo o amor!

- Tô mesmo, Eli. E digo mais, entre você e minha rainha e preciosa Lana Del Rey, escolho ficar surdo ouvindo ela do que você, linda.__ Recebi um tapa no ombro, e convenhamos, foi mais que merecido. Entretanto, não posso ficar um dia se quer sem tirar a paz da morena, amo fazer isso mais do que tudo.

- Depois que eu te espanco todinho, eu recebo um processo. Mais as humilhações que eu passo, ninguém faz nada, que absurdo.__ Rimos alto, enquanto começamos a caminhar lentamente até a faculdade. Estamos cursando biologia. Foi uma escolha mais de Beth do que minha em si. Acabei a escola e não tinha nada em mente, só que a morena queria por que queria ser professora de biologia.

Eu penso; com uma paciente igual a dela? Ela mata o aluno só por responder torto. Mas vou deixar para falar isso quando ela se formar, vamos ver no que vai dar. A mulher me deu a sugestão, e então aceitei. Já estamos no segundo semestre da faculdade, amém. Não aguento mais e nem comecei direto.

- Noah, soube que vai ser um novo professor esse ano? As meninas deram uma procurada até os confins da internet e acharam algumas informações sobre ele!__ Minha amiga pulou alto do meu lado, claramente estava animada. E tenho certeza que o professor deve ser bonito, porque se fosse um velho carancudo, ela estariam chorando e não alegre. Até eu, né? Ninguém merece acordar cedo pra ir estudar, e ver cara de gente feia. Já basta a minha.

- Isso não é crime, não? Faltou ver a alma do homem, tenho dó dele.__ Eu tecnicamente sou bissexual, por mais que nunca tenha me apaixonado sério por nenhuma pessoa realmente. Mas já tive quedas por mulheres e homens, nenhum sentimento sério. E estou animado também, saber que o professor é bonito me anima, incentiva a ir pra' esse caralho mais dias do que estou planejando. Mas só vendo para crer.
               
- Já estamos chegando, estou louquinha  das idéias. Não vejo a hora de botar os olhos nele para ver se é tudo isso mesmo.__ Eliza parou ao meu lado para arrumar o cabelo cacheados certinho, os fios são teimosos e não a obedecem, sou apaixonado pelo o cabelo dela. Por mais que o meu ruivo natural, e o corte um pouquinho mais longo, até minhas orelhas não é feio. 

Não sou de se jogar fora também, não é assim. Sou tecnicamente alto, 1,75 me faz ter um bom tamanho. Pálido, com uma pele nem clara, olhos azuis e magro. Mais hoje eu estou só o sal do batizado, todo moído. Ontem eu enchi a cara até esquecer o nome, dormi três horas e estou com uma ressaca horrível. Estou morto por começar o primeiro dia do semestre assim. 

Sou promissor como se vê. Com "p" de promíscuo.

Praticamente já estamos nos portões da faculdade, saudamos algumas pessoas conhecidas, trocamos algumas palavras e fomos para a sala no qual já estávamos no semestre passado. Não mudou isso, é ótimo, sou horrível decorando as coisas.

Assim que cheguei na porta da sala, coloquei os dois lados do fone de ouvido, pois começou tocar "Yes to Heaven", da minha deusa Lana Del Rey, minha música favorita dela. Fechei os olhos e respirei fundo, nossas coisas e emoções estão me esperando pela a frente, só tenho que ter coragem para continuar seguindo o caminho no qual escolhi traçar. 

Abri a porta, e então, meus olhos bateram na imagem de um homem alto, bem mais alto que eu. Tinha em média de 1,90, cabelos negros, preto mesmo. Os fios iam até o ombro e tinha um balanço incrível. Calça social e camisa de botões preta, cada peça marcando bem os músculos bem definido do seu corpo forte.

Elizabeth sorriu grande, e estava bem nítido para mim. Ele é o professor do qual a mulher me falou segundo antes. O mais velho se virou para nós, fomos os primeiros a chegar na sala de aula.

- Bom dia, sejam bem-vindos!__ O homem sorriu para mim, e algo estremeceu dentro de mim, meu rosto esquentou. E no mesmo mísero momento, tocou: "I've got my eyes on you.." (Eu tenho meus olhos em você). O professor sorriu grande para mim, e meu estômago se encheu das centenas das famosas borboletas que todos falam. Não gosto de insetos, vão embora. 

- Bom dia...__ Praticamente resmunguei, e fui andando até o último lugar dos acentos da sala. Não fazia questão alguma de me sentar na frente e fuçar encarando o bonitão moreno com marra de safado a aula toda. 

- Ei, você!__ Eu consegui ouvir sua grave voz mesmo de fone, meu corpo se arrepiou, e realmente desejei ter ficado em casa no dia que Eli me indicou o curso de biologia. 

- Sim? Fiz algo de errado?__ Perguntei retirando ambos fones do ouvido em final de respeito. Poxa, a música está tão boa e em uma parte emocionante.

- Não, não é nada. Só quero me apresentar, ruivinho. Não se preocupe, não fez nada de errado.__ Ele falou como se houvesse lido a minha mente, e isso me deixou levemente cabulado, sou tão transparente assim?

E porra, ruivinho?!

Um sorriso bobo se formou nos meus lábios ao ouvir o apelido até então bobo e fútil. 

- Ah, ata!__ Elizabeth estava parada na porta apenas observando tudo em silêncio, mas claro, com um sorriso de orelha a orelha.

- Eu sou Adam, Adam Williams. Seu novo professor.__ O homem sorriu para mim, todo alegre. No meu ponte de vista ele está por volta dos vinte cinco a trinta e dois, no máximo.

- Eu sou Noah, Noah Miller.__ Sinto minhas mãos soando frio, estou nervoso pra' caralho, nunca imaginei que o professor podia ser tão atraente e sexy assim. Com um tom de voz grave e forte, o mais velho fala como se estivesse ronronando. Sua voz é rouca, o que me deixa fraquinho. Que dia, viu?

Essas coisas só acontecem quando eu estou feio e todo capenga, é de fuder!

- Noah... Ruivinho, belo nome. Eu realmente, realmente... Estou encantado em te conhecer.__ E foi nesse exato maldito momento, que minha playlist da Lana acabou, e passou para a da Taylor Swift. 

Foi nesse "Encantado em te conhecer", que "Enchanted" da loirinha começou no mais profundo da minha mente. Olhei para ele como nunca olhei para ninguém, tenho certeza. Meu ar faltou, loirinha, você me paga. 

Porque realmente foi encantador conhecê-lo..." (And it was enchanting to meet you..).

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Contínua!

Não revisado, viu. Deixei coisas importantes nos avisos, vão dar uma olhada quem ainda não deu.
Obrigado por ler, deixe o voto e o comentário, que atualizo mais rápido.

Até a próxima, que não vai demorar muito.

Amo vocês!


       

【𝕭𝖎𝖔𝖑𝖔𝖌𝖎𝖈𝖆𝖒𝖊𝖓𝖙𝖊 𝖙𝖊 𝖆𝖒𝖆𝖓𝖉𝖔.- 𝖞𝖆𝖔𝖎 𝖘𝖙𝖔𝖗𝖞】Onde histórias criam vida. Descubra agora