【𝕭𝖎𝖔𝖑𝖔𝖌𝖎𝖈𝖆𝖒𝖊𝖓𝖙𝖊 𝖙𝖊 𝖆𝖒𝖆𝖓𝖉𝖔.- 𝖞𝖆𝖔𝖎 𝖘𝖙𝖔𝖗𝖞】

Capítulo 8.

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Voltei depois de vinte dias, isso porque eu jurei que voltaria a vinte dias atrás 🤡
E está tudo bem, acontece com as melhores pessoas.

Eu estou pensando em apagar essa história ou até mesmo deixar ela arquivada. Eu não sei muito bem o que fazer com ela e isso está me deixando preocupado.

Capítulo não revisado.

Espero que gostem!

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"Querido leitor, ceda quando puder, perca o controle quando precisar."

-Dear Reader
Taylor Swift.

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Noah Miller.

Com a ansiedade batendo na porta, o coração dispara em corrida para decidir qual vai me afetar mais primeiro: minha alma ansiosa ou o silêncio tão barulhento do outro lado da linha. Sinto que poderia enlouquecer se ele passar mais algum minuto calado completamente.

Até mesmo a sua respiração singela parei de escutar atrás da ligação, começo a revisar na memória se o ofendi em algum momento. Por mais que busque uma razão exata ou boa o suficiente para tomar esse gelo, eu não encontro. Ligo a tela do celular e olho para ver se Adam não havia desligado, mas não, ele ainda está alí. Completamente em silêncio, um barulho tão ensurdecedor que chega a ser torturante.

- Então... Qual vai ser a sua resposta? Você ainda não me disse nada.__ Sem coragem alguma, decido falar primeiro. E sinto como se houvesse cedido uma batalha na guerra. O meu ego sangra com um ferimento superficial. O que eu estou disputando mesmo? Não me recordo, só lembro que não posso perder.

Já que ser derrotado pelos os olhos negros de Williams é ser consumido pelo o prazer e perder a decência. Minha honra é importante, preciso da minha moral. Por mais que haja momento que realmente questiono a necessidade de manter o juízo e penso seriamente em mandar todo o meu bom senso para a casa do caralho e a puta que pariu.

- Bem, perdão. Não conseguirei ir. Me desculpe, Noah, e diga a Eli que sinto muito também, adoraria estar lá com vocês.__ Meu peito aperta em uma sensação não muito querida mais muito conhecida por mim, a temida decepção. Foi loucura o convidar em cima da hora e ainda usar os termos que falei, mas ainda sim tinha esperança que fosse aceitar.

Odeio criar expectativas mesmo sabendo que apenas eu desejo isso, me sinto um tolo. Como uma criança inocente esperando o melhor da pior pessoa.

- Oh... Tudo bem, tipo, tudo bem mesmo. Eu imaginei que não conseguiria, e de qualquer forma, eu te convidei por educação. Obrigado por nos trazer até aqui. Sou grato! __ Um gosto amargo toma conta da minha boca a partir do momento que minto como se estivesse rezando, confessando as verdades mais mentirosas da Terra.

- Não se sinta na obrigação em uma próxima vez, Noah. Os convidei para passar o dia com vocês, não para pedir algo em troca, ruivinho. Aliás, tenho aula amanhã no primeiro turno e preciso preparar a matéria, não tenho nada pronto ainda. Vou substituir um professor que acabou de acidentando. __ Como um tapa na cara, sinto cada palavra chicotear meu ser. Caramba, sou imaturo demais! Estou me sentindo a pessoa mais ingrata e sem educação de todo o mundo agora.

Estou com a boca aberta olhando para o nada, tentando entender o chupetão que levei de graça. Eu estava super bolado levando para o pessoal e Adam apenas estava fazendo o seu trabalho, aliás, como se fosse obrigado a ir em alguma festa ou lugar comigo.

- Oh, certo. Melhoras para ele e boa sorte para você.__ Cogitei em pedir desculpas por ser grosso há segundos atrás, mas simplesmente desisti. Prefiro pensar que é porque não gosto de pedir perdão pelo o celular, e não por que sou um covarde que não quer admitir que foi birrento e mimado.

- Certo, então boa sorte e boa festa para você. Que se divirta bastante, em!__ Seu tom sério me lembrou a nossa relação de aluno e professor, independente se ambos somos de maior. Suspiro fundo, sentindo uma leve enxaqueca dar sinais de vida.

- Obrigado, bom trabalho. Até amanhã!__ Não espero ele se despedir e desligo a ligação, olhando para a tela acesa. Hoje consegui quebrar todos os limites para a minha falta de educação em menos de vinte minutos. Eu sou incrível e não é um incrível bom.

- Ainda aí, homem? Está pior do que mulher para se arrumar, que demora do caralho, em!__ Disse a morena saindo do banheiro com a toalha enrolada no corpo, a água deslizando pela a pele escura é realmente uma obra de arte a ser admirada. Não tenho a mínima atração pela a minha amiga, mas sei observar a beleza que a mulher tem.

Pena que ela não é o meu tipo.

- Aí, aí. Tá! Para de pegar no meu pé, já estou indo me arrumar.__ Com uma carranca eu vou me arrastando até o banheiro, se antes já não estava lá aquelas coisas e cheio de ânimo para ir nessa porcaria, agora está pior. Na primeira oportunidade de ficar em casa e não batendo pena por aí eu estou aceitando.

- Calado, reclamão! Boca fechada não entra mosquito, menos fala e mais ação.__ Resmungando eu ligo o chuveiro, tirando as peças de roupa preguiçosamente do corpo. Que pelo o menos essa bosta de festa renda algum entretenimento para compensar o meu dia, porque se continuar nesse ritmo o meu dia vai terminar comigo bêbado chorando no chão do banheiro da boate.

Enquanto água escorria pela a minha pele clara, me pego lembrando de Adam. Coitado, eu fui grosso com ele e nem ao menos o coitado merecia isso. A culpa pesa na minha consciência, mas logo se dissipa com a memória de mais cedo, com suas provocações baratas.

Mudo a temperatura do banheiro, sentindo o gélido dos pingos sobre mim. Todo o meu ser que estava se aquecendo, esfriou com a água fria, minha pele se arrepia e toda minha estrutura estremece. O mínimo eu vou precisar de um litro de puro whisky para ficar bem das idéias.

Ou eu melhoro ou pioro de vez.

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Contínua!!

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Amo vocês, até a próxima.