Show Me Love - ENGLOT

capítulo seis

Me perdoem, eu não sei escrever Hot. Me sinto bastante constrangido em escrever esse tipo de cena.

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Pov Narrador.

Foi neste momento que o mundo de Charlotte começou a sair de órbita, transformando o que restava de seu cérebro num floco de algodão. Ela nunca tinha sentido algo parecido na vida, apesar de ter tido uma vida sexual ativa, mas nada se comparava a sensação de fazer amor estando apaixonada. E quando achou que estava prestes a desfalecer, Engfa se concentrou no outro seio, despertando-lhe novas sensações. 

Sua viagem rumo ao paraíso, porém, estava apenas começando. Naquele momento, as mãos e os lábios de Engfa deslizavam por sua cintura, e provocadamente descia cada vez mais, explorando, sentindo a maciez da pele de Charlotte. A calcinha rendada voou longe, deixando-a completamente nua.

Ao contrário do que ela tinha imaginando, a vergonha de estar nua na frente de Engfa não pareceu incomodá-la. Nem mesmo a própria parecia se incomodar naquele momento — bom, uma hora ou outra teria que ficar —, sentia-se, ao contrário, livre e solta como jamais havia se sentido antes. Então se entregou a ela e às suas carícias, se perdendo sobre as mãos experientes da mulher que iria guiá-la nesse longo caminho do amor e do desejo.

Engfa também estava deslumbrada. Beijar e acariciar Charlotte de uma forma tão íntima havia sido uma experiência muito mais fantástica do que tinha imaginado ser. Jamais tinha sentido uma ligação tão profunda com uma mulher antes. 

É claro que ela teve outras pessoas, mas nunca passava de apenas amassos, não era como se ela nunca quisesse algo mais íntimo que isso. É completamente normal para uma jovem mulher de vinte e oito anos ser ainda virgem e acreditava que ter esse momento tão único deveria ser com alguém especial. E esse alguém estava bem na sua frente completamente nua.

Não é hipocrisia se dizer que não estava assustada. Mas preferia deixar para pensar nisso depois. Pois no momento, tudo que queria era tornar-se parte dela. Possuí-la de corpo e alma.

Rapidamente, Engfa se livrou de suas próprias roupas e, ao abraçá-la. Sentia as batidas desenfreadas e o seu coração, posicionou-se para tê-la. Tinha pressa, mas percebeu que precisava ir mais devagar. Charlotte estava tão quente, tão apertada... 

— Quero sentir você dentro de mim — Charlotte disse num sussurro. — Por favor...

Ela também queria. Com uma intensidade que chegava a enlouquecer. 

Abaixando a cabeça, Engfa colou seus lábios nos dela e a penetrou. Charlotte emitiu um som abafado e ficou imóvel durante alguns instantes. E, naquele momento, percebeu que eles tinham que ter o mínimo cuidado pois a mulher em seus braços estava esperando seu filho. 

Engfa olhou bem nos olhos da mulher que ama e sorriu lindamente ao senti-la em volta de si. Era algo que nunca sentirá antes. Todos os vídeos que assistiu, nem mesmo o que leu sobre não tinha sido suficiente para prepará-la para a beleza daquele instante.

Os corpos colados, os corações batendo juntos, o poder e a magia daquilo tudo tudo a tinha deixado deixado sem fôlego. Olhou para o rosto de Charlotte e percebeu, naquele momento, que a amava. Não que antes não amasse antes, mas que agora todos os seus sentimentos são mais do que intensos, é voraz e único. 

Por mais incrível que pudesse parecer, desde o começo Engfa relutou em admitir para si mesma que estava apaixonada a fez recuar como podia e até mesmo se tornou dos vários motivos para ter desistido do Miss Grand, sabia que iria se machucar caso revelasse seus sentimentos para Charlotte na época. 

E agora estavam ali, se amando pela primeira vez.

Charlotte por sua vez teve a estranha sensação de que já esteve envolvida com aquele corpo. Como uma destrava, então pequenos fragmentos de memória perdidas no seu subconsciente gritava consistentemente que era ela naquela noite em que ficou grávida.

— Por que não me disse antes? — Engfa sorriu ao ver a confusão nos olhos dela.

— Porque não era algo que eu pudesse fazer no momento. E até então eu também não me lembrava daquela noite. 

— Certo... — Charlotte suspirou pesadamente olhando no fundo dos olhos dela. — Que tal deixarmos isso para depois? — ela está certa. Aquele não era o momento e nem hora certa de falar, nem de discutir. 

A única coisa que realmente interessava era mergulhar mais fundo na maciez daquele corpo novamente e levar — dessa vez sóbria —, Charlotte ao paraíso e foi isso que ela fez.

Sentindo que o universo tinha explodido em mil pedaços, Charlotte deixou a cabeça cair sobre o travesseiro. Com os olhos ainda nebulosos, virou-se para Engfa e apenas uma palavra lhe veio à mente: amor. Quem poderia imaginar uma coisa dessas? Desistiu de procurar tal sentimento há tanto tempo... e que no exato momento numa After Party ficou grávida de um desconhecido, tempos depois o encontro sem mesmo saber. 

Havia entrado naquela história de olhos bem abertos, sabendo que seus sentimentos por Engfa não eram claros o suficiente para levar aquele relacionamento adiante. Aquilo ainda continuava muito claro em sua cabeça e de qualquer maneira, nada a impedia de se apaixonar verdadeiramente por ela e aproveitar os momentos mágicos ao seu lado, enquanto durassem e a única diferença nisso é que Charlotte estava perdidamente apaixonada pela Tailandesa.

— Você está bem? — perguntou Charlotte ao perceber o sorriso sapeca no rosto da outra e então ela sorriu.

— Se a cidade fosse levada por uma onda gigante nos primeiros minutos, eu seria uma das vítimas fatais. Acho que não conseguiria mexer um músculo — Engfa riu enquanto lhe acariciava os cabelos.

— Quer saber de uma coisa? Eu também não — ela fez uma pausa e então continuou: — P'Fa?

— Sim.

— Porquê não disse nada?

O sorriso desapareceu dos lábios dela.

— … Disse o quê?

— Você sabe... Que era você... — Charlotte apoiou-se sobre o cotovelo e olhou-a fixamente. — Porque?

— Ahm, eu não sei.

— Como assim não sabe?

— Eu... Ahm eu.. estava bêbada demais, Charlotte. Completamente fora de si. Não me recordo de quase nada sobre aquela noite, apenas fragmentos de lembrança que mal resumem termos transado. Não existia uma mínima ideia de como abordar essa questão com você…

Ela parecia desesperada.

— É claro que existia! — Charlotte parecia aborrecida de verdade.

— Eu sinto muito, Lotte. Acho que esqueci completamente de lhe mandar uma mensagem no dia seguinte “Ei, Charlotte sou eu a Engfa, lembra-se de mim? Pois então a gente transou sem proteção e agora,  acho que você pode está grávida”. — disse irônica.

— Muito engraçado... — riu sem humor. — Deveria ter me falado a verdade, P'engfa. Você não tem ideia de como me senti ao descobrir que fiquei grávida de um desconhecido.

Engfa se sentou na cama e suspirou pesadamente olhando fixamente para as suas mãos.

— Como disse, lembro vagamente do que aconteceu naquela noite…. Sinto muito mesmo.

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Tomem o plot twist!