Prólogo

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O estrondo foi alto demais. Eu estava com medo, não sabia o que poderia ter acontecido. Algo havia quebrado, disso eu tinha certeza. Mas onde? Estava tudo escuro. Eu não tinha noção de onde estava, muito menos do que havia acabado de acontecer.

Escutei a voz de Jessica há alguns metros de distância. Me virei e tentei seguir a direção da voz, perguntei onde ela estava, mas não obtive resposta alguma.

Eu estava assustada. Minhas mãos tremiam, meu corpo inteiro tremia. Meus olhos estavam arregalados. Olhos arregalados que não conseguiam ver nada. Nada além da escuridão.

Não escutei mais a voz de Jessica. Um silêncio se instalou. Estava cheia de incertezas sobre o que estava acontecendo. Tive ação instintiva de tatear à minha volta. Ela teria de estar em algum lugar.

Chamo por ela em voz baixa e repito seu nome algumas vezes. Ela não conseguiria escutar, não porque não estava ao alcance do meu tato, não estava à minha volta, próxima à mim. Grito o seu nome, agora ela poderia me ouvir.

Nem um suspiro tenho como resposta.

Minha tão doce EstrelaOnde histórias criam vida. Descubra agora