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Sentia-se totalmente paralizada, não conseguiu parar de encarar aqueles olhos e aquele olhar que achava que conhecia tão bem. Não era possível.

Quase se sentiu no dever de beliscar a si mesma para conferir se não tinha morrido ou estava delirando. Deve ter ficado quieta por muito tempo pois o homem suspirou e olhou ao redor.

— Tudo bem?

Sua voz era calma considerando o que tinha acabado de acontecer.

— Ah... sim.

Ela respondeu, incerta. Seu tom foi um pouco baixo por ainda estar ofegante.

O rapaz permaneceu olhando ao redor, como se não quisesse fitar o rosto de quem havia acabado de salvar. Olhou para baixo, a poça com o líquido preto começando a evaporar de uma maneira anormal, então suspirou como se estivesse irritado e desceu os degraus da varanda em seguida fincou sua espada na terra para limpá-la.

Dohee avançou alguns passos, contornando os resíduos e observou as costas do rapaz. Ele ergueu seu olhar para o céu e virou-se para a moça.

— Não sei como achou esse lugar mas você tem que ir embora. Não volte mais aqui.

Senteciou com a voz firme. Park ainda estava assustada, em circunstâncias normais teria ignorado as palavras dele mas dessa vez iria ceder então andou mais um pouco de modo que ficasse de frente para os degraus da varanda.

Estava escuro no momento então era difícil ver com clareza o rosto daquele homem, desistiu de tentar e apressou o passo para sair dali, passando pelo homem sem nem mesmo agradecê-lo.

Fez o caminho de volta sem problemas, também não chegou a olhar para trás. Foi apenas ao chegar em casa e esgueirar-se até seu quarto que conseguiu pensar sobre o que tinha visto.

Antes ela não acreditava inteiramente na tal ink disease que disseram se espalhar entre os filhos da lua.

Os dias seguintes passaram se arrastando e cada noite parecia não ter fim. Dohee detestava a sensação de impotência, pensava se tinha se enganado, se era possível ele estar tão... diferente.

Mesmo assim ela continuou indo até aquela casa quase todos os dias por volta do meio-dia, se empoleirando na mesma árvore e observando o movimento para descobrir o que eles faziam ali e por qual motivo estavam tão afastados assim. Era muito difícil, definitivamente precisaria chegar mais perto.

𝖳𝖧𝖴𝖭𝖣𝖤𝖱𝖮𝖴𝖲 ─ 𝘏𝘺𝘶𝘯𝘫𝘪𝘯Onde histórias criam vida. Descubra agora