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Olá, antes de começar a sua leitura, gostaria de deixar claro que é basicamente a minha prima obra publicada, e se tiver uma boa repercussão, irei voltar com mais um capítulo. Agradeceria se deixasse um comentário, para que eu possa tanto melhorar, como evoluir em minha escrita. Mas em fim, espero que goste de minha história.

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' A mais de seis mil Luas atrás, quando o Reino flutuante dos Elfos Alados ainda existia, onde aquelas belas criaturas viviam em paz e harmonia, possuindo a mais bela floresta, com flores raras feitas de cristais e com as ervas medicinais tão eficientes, que são muito cobiçadas por aqueles que vivem em aventuras e guerras. Onde criaturas místicas pouco conhecidas ali viviam, e um lago extenso que cintilava como joias sobre os raios solares, além de possuir a mais bela variação de seres intrigantes, sejam eles marinhos como terrestres... No primeiro raiar de sol da manhã mais fria da estação de Inverno, com os sopros gélidos e constantes que adentravam o quarto principal do Castelo, vindo da grande janela entreaberta da quele recinto, se notava um grande tumulto. O quarto citado era muito bem decorado, possuindo móveis da mais alta qualidade, tapetes caros, e lençóis da mais pura seda. Tal ambiente se encontrava bem agitado, tendo pessoas andando de um lado para o outro bem apressados, com os gritos agonizantes que vinham da mulher de longos fios prateados e olhos claros, tais gritos ecoavam pelas paredes levemente grossas dos corredores do grande palácio. A mulher se encontrava deitada sobre a cama do casal, trajando vestes leves, que estavam encharcada de suor pelo momento, um tanto quanto sofrido do parto, mas a mesma possuía o apoio de seu marido, um homem que em toda sua vida sempre foi de expressão fria e inabalável, mas na quele fatídico dia, estava nervoso e agitado. O homem de meia idade que estava ao seu lado esquerdo de sua esposa, lhe segurando a mão no intuito de acalma-lá, algo claramente falho, já que a mesma o apertava com tanta força, que o homem sentia que seus dedos iriam se quebrar a qualquer instante, e as expressões da mulher se retorciam em pura dor. A parteira Imperial, já se encontrava entre as pernas da imperatriz, fazendo o possível para ajudar o pequeno ser a vir para esse vasto mundo, que possuía uma grande beleza e mistérios para serem descobertos... O parto teria demorado alguns longos minutos, que pareciam horas para o Sr e Sra. Aerin, e quando finalmente a pequena menina nasceu, seu choro estridente se fez presente na quele ambiente, deixando todos com expressões de alívio, já que a pequena nasceu com um bom tamanho e uma boa saudade, mas aqueles que estavam mais aliviados eram os pais da pequena menina, que agora se sentiam completos, pois sua família teria finalmente ganhando uma linda herdeira, que traria grandeza e prosperidade ao seu Reino, e aquela bela menina foi nomeada de Aradhell Aerin.

' Com o passar dos anos, a pequena Aerin completou seus 10 anos de idade, entrando em uma fase bastante agitada e curiosa, sempre buscando entender as coisas que não entendia ou conhecia, e a maioria das vezes, perguntava para sua Dama de companhia, que sempre tentava explicar de uma maneira simples para a pequena menina. Aerin nunca foi de desobedecer sua Dama, que lhe ajudava com seus afazeres e deveres habituais, quando sua mãe estava ocupada com os afazeres da corte, assim como seu pai. No entanto, tinha uma coisa, que talvez ela quebra-se as regras para poder saber o seu grande segredo. O Reino em que a jovem menina cresceu, possuía uma ruína um tanto quanto sombria, que somente pessoas autorizadas poderiam adentrar aquele lugar. O portão de entrada era monitorado 24 horas por dia em turnos de 6 horas " e sim, ela decorou os horários para poder planejar uma forma de entrar na quele lugar " nesse período de troca, ela teria cerca de 15 minutos para entrar sem ser percebida, e na quele fim de tarde, ela se preparou para sua " saída noturna ". Quando faltava aproximadamente 40 minutos para 18:00 horas em ponto, ela abriu a janela de seu quarto, que ficava no topo de uma das torres do Castelo " um gosto próprio e meio peculiar da jovem Elfo "  ela observou bem a sua volta, conferindo se nenhum guarda notava a sua presença, e quando percebeu que estava tudo de acordo com o planejado, a mesma pegou uma pequena bolsa que teria arrumado para sua fuga, o mesmo continha algumas coisinhas que seriam de muita relevância, como : Uma bola de cristal mágica, um relógio de bolso, algumas barrinhas de cereais e uma garrafa de água, além de um mapa, para caso se perdesse. Colocando a alça da bolsa sobre o ombro esquerdo, a jovem caminhou até a janela e assim pulou, em meio a sua queda, a jovem abriu suas longas asas esbranquiçadas, semelhantes a de um anjo, e assim pode voar até as ruínas na área mais sombria da floresta.

' O motivo de sua curiosidade sobre aquela ruína era por conta das variadas histórias que ouvia ou lia sobre os reinos do passado, aparentemente, o motivo da quele palácio ter sido abandonado, era por conta do antigo Príncipe, que pela ganância, levou o seu Castelo a destruição, muitos dizem que sua alma ainda vaga pelos corredores da quela ruína, mas poucos podem confirmar essa possível teoria, no entanto, outras histórias contam sobre uma criatura de aparência desconhecida que foi selada na quele lugar para a segurança dos habitantes da ilha flutuante. Eram muitos mistérios não solucionados, o que resultou na fuga da jovem princesa, que agora sobrevoava cuidadosamente a floresta, e quando chegou perto suficiente da entrada da ruína, a mesma se escondeu por um tempo atrás de alguns arbustos altos, sempre se mantendo bem atenta e observando o relógio de bolso que trouxe consigo em sua bolsa, contando cada segundo e minuto até dar o horário de troca do turno dos guardas " Bom, aqui podemos ver o que a curiosidade pode fazer com alguém, não é mesmo " vendo que seu tempo foi dado, a jovem se apressou, entrando de forma rápida e furtiva dentro da quele lugar, tentando fazer o mínimo de barulho possível para não chamar a atenção de ninguém, podendo dar assim, início a sua investigação. Quando já estava dentro o suficiente da ruína, mais uma vez a jovem mexeu em sua bolsa, tirando de lá, a sua bola de cristal, que ao concentrar sua maná na mesma, o cristal começaria a emanar uma luz azulada, podendo assim iluminar o caminho de Arahell.

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Bom, chegamos ao fim desse capítulo, espero que ele tenha lhe agradado, qualquer coisa, estou aceitando críticas construtivas ^^
Capa: Artista: WLOP
Edit: Laah

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⏰ Última atualização: Apr 22 ⏰

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The Fall of HizigarOnde histórias criam vida. Descubra agora