Somos um casal de psicopatas ( Sanzu X Leitora)

Capítulo--34 ( parte 1 )

— Olhei no espelho e vi tudo menos eu.

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Pov- S/N

Do lado de fora eu andava pelas ruas frias até o carro de Sanzu que estava do outro lado da Rua, a cada passo que eu dava meu corpo tremia a ansiedade fazia mais presente

Fico ao lado do carro e ficava olhando para minha casa, talvez aquela seria a última vez que eu veria esse lugar ou veria o Nino, e aquilo não me deixava muito satisfeita

Eu abria a porta do carro e um longo suspiro saia de meus lábios, não podia mentir eu estava com medo, com medo de nunca mais ver o Nino, nunca mais ver o Sanzu, nunca mais ver a luz do dia, e claro a sete palmos da terra nem choro se ouve

" Vc vai voltar para o Nino " Sanzu dizia dando partida no carro " Vc teve sua chance para negar esta aqui " ele estava certo talvez seria melhor eu

" Eu já estou aqui agora " eu olhava para frente sentia meus olhos começarem a arder, eu estava prestes  a chorar

" Se eu fosse você eu desabafaria agora " Sanzu pegava uma de suas pílulas da " felicidade

" Odeio falar sobre meus sentimentos, pareço uma otaria frágil e emocionada." Eu dizia pegando uma dos cigarros que tinham ali no porta luvas de Sanzu, eu acendia e dava uma tragada profunda soltando a fumaça pelas minhas narinas 

Minha cabeça estava um turbilhão, eu queria apenas chorar e escutar minha mãe me consolando, eu queria ser feliz eu fazer me irmão ser feliz sem ser colocado em perigo

" Você sabia que beber, fumar e amar são as melhores maneiras de se matar sem ser considerado Suicídio " Sanzu ria da frase emocional que ele tinha tentado falar

" Vai a merda " eu sorria dando outra tragada, eu queria te curtido mais a minha vida, mais infelizmente isso não poderar acontecer

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Estávamos em frente de um predio  aonde Sanzu disse que provavelmente o garoto estaria

" tem mais gente aqui atrás dele " Sanzu dizia, eu pegava minhas armas, o prédio estava abandonado e cheio de grafites, adentramos no local estava tudo muito silencioso, nos olhamos o primeiro andar todinho e nada de ninguém

No segundo andar tinha dois corredores enormes, eu iria pelo direito e Sanzu pelo esquerdo, andava em passos lentos, abria uma porta de cada vez, minhas mãos estavam tremendo, parecia quando eu tinha matado a primeira pessoa na minha vida

Ouço o barulho de cacos de vidros sendo pisados, me encosto na parede e destravo a pistola, olho pela fresta da porta e vejo cinco caras armados, eles olhavam para o lado de fora, eles nem tinham percebido que o carro de Sanzu avia parado ali, não podia chegar entrando e atirando seria muito arriscado

Arregalo meus olhos ao ver o que estou pensando " Eu querendo ser cuidadosa, se fosse eu de antes entraria e atiraria, Foda-se a vida " eu pensava, vejo que eu tinha trazido bomba de gás  lacrimogêneo, seria perfeito

Pego de minha bolsa com o maior cuidado para não fazer nenhum barulho, eu tiro o pino, uma bomba dessa leva cerca de um minuto para explodir, então comecei a contar quando faltava cinco segundos joguei lá dentro garrando na costas de um deles, quando ele virou explodiu

Eu avia me afastado para não ficar na exposição do clorobenzipideno malononitrilo, quando a fumaça avia se despersado, eu entro na sala, eles estavam caídos no chão enquanto se debatiam no chão, aquela sensação de ardência na pele eu já tinha sentido várias vezes, ou quando eu ficava com aquela sensação de queimação e o aumento da Salivação