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ANA KAROLINA GOSTAVA DE APRENDER COISAS NOVAS, ISSO não quer dizer que ela fosse boa nisso, mais a iniciativa contava. Na maioria das situações.
Por isso que ela tinha baixado um curso de inglês e espanhol online.
——– Ana! Abre aqui Brasil. ——– Vinícius falou do outro lado da porta como se tivesse em uma sentença de morte.
Kaká resmungou baixo forçando suas pernas a levantarem e andar lentamente até a porta.
——– Pô maldade me fazer dormir no meu quarto. Já pedi desculpas e.... ——– Vini começou a falar assim que a mulher abriu a porta se apoiando nela e o Júnior segurou uma bandeja com suco, fruta e pão.
——– Oi. ——– A Brasil murmurou com a voz fraca e o Júnior fez careta.
——– Eu te esperei no café pra cê descer mais aí você não foi e eu vim te ver. Porque cê é meio matinal. ——– Vinícius justificou. Ele sempre tinha essa necessidade de se justificar. ——– Você tá bem?
——– Tô ótima. ——– Kaká se jogou na cama novamente entrando debaixo das cobertas e Vini franziu o cenho deixando a bandeja na cabeceira.
——– Anda senta aqui. ——– Vinícius se sentou na cama puxando o pé da garota que riu fraco pelas cócegas. ——– Você tá queimando Ana Karolina. ——– Ele reclamou quando colocou a mão na testa da garota e Kaká resmungou coisas desconexas parecendo não ligar.
——– Tô ótima Paixão, já disse. ——– Kaká negou se esticando para pegar o notebook.
——– Você acabou de me chamar de Paixão?! Quer que eu te leve pro hospital. ——– Vinícius perguntou analisando a garota que fez uma careta.
Qualé, todo mundo sabia que Kaká Brasil era completamente contra coisas românticas e fofas.
——– Paixão não é teu sobrenome não? Ave Maria. ——– Kaká resmungou e Vinícius suspirou aliviado. A Brasil grossa e antiromantica era da que ele gostava. ——– É melhor você se afastar em tô com uma doença muito contagiosa em. Vou passar você é océ vai morrer em alguns dias.
