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E FINALMENTE AS TÃO TEMIDAS QUARTAS DE FINAIS TINHAM chegado, o pavor de todo brasileiro que adora ver sua seleção sendo eliminada alí. Ou na próxima fase.
Kaká era uma pessoa bem ansiosa por mais que nem sempre demonstrasse, talvez fosse por isso que ela tivesse tantas crenças religiosas. Pensar que em fazer algo simples, fizesse um ser superior te iluminar de certa forma lhe dava uma paz no coração.
Ela fazia e de certa a galera dizia ajudar. Talvez fosse a energia da fã número daquela seleção. Ou alguns jogadores também fossem religiosos.
De qualquer jeito Neymar vivia falando que foi o santo que ela pendurou na sua porta que o tinha ajudado a se curar da lesão no tornozelo.
No entanto, sua ansiedade tinha resolvido atacar no dia do jogo contra a Croácia.
Eram exatas 2horas da manhã e ela estava acordada encarando o teto a mais ou menos uma hora. Ela era matinal mais não tanto assim.
A Brasil bufou se sentando na cama e encarou o macaquinho de pelúcia que Martinelli tinha lhe dado a anos atrás junto com seu irmão.
Que por influência do seu irmão o tinha apelido de Francisco. Chiquin ou Chico como todo nordestino apelidava.
Karolina segurou o boneco de pelúcia se levantando da cama e calçando o chinelo. Ela parou no meio do quarto e sentiu o coração bater acelerado.
——– Péssimo momento para ter crise de ansiedade. ——– Kaká resmungou consigo mesmo enquanto colocava só um dos seus aparelhos auditivos.
Kaká saiu do quarto, primeiro colocando só a cabeça pra fora da porta pra ver se não tinha nenhum assassino ou algum fantasma por aí.
Depois que ela analisou e viu que tudo tava certo, a jogadora saiu de uma vez fechando a porta e se virando imediatamente pra porta ao perceber que o cartão de acesso junto com seu celular tinha ficado lá dentro.
