Segredo Real: Eu sou uma Princesa 3

Capítulo 482: Não chore - Você é Neoma!

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NIKOLAI ficou surpreso quando Stephanie e Alphen saíram do quarto de Nero com cortes no rosto.

Ele também notou que suas roupas estavam sujas. A julgar pela bandeja com pedaços de talheres quebrados nas mãos de Alphen, ele já podia adivinhar o que aconteceu.

Nero provavelmente jogou seu jantar neles.

Stephanie e Alphen eram ambos usuários de Mana. O fato de terem se machucado significava apenas que Nero usou força suficiente para ferir os servos.

"Vá até Marcus e trate seus ferimentos", disse Nikolai a Stephanie e Alphen, que estavam curvando a cabeça em direção a ele. "Você também será compensado por se machucar enquanto servia ao príncipe herdeiro."

"Obrigado(a) pela generosidade de Vossa Majestade", Stephanie e Alphen disseram ao mesmo tempo.

"E vou repreender Nero para que algo assim não aconteça novamente."

Tanto Stephanie quanto Alphen levantaram a cabeça em choque.

"Sua Majestade, por favor, não repreenda o príncipe Nero por nossa causa", Stephanie implorou a ele. "Entendemos que Sua Alteza Real está doente no momento, então não o culpamos por suas ações."

"Eu concordo com Stephanie, Vossa Majestade", Alphen disse sinceramente. "Agradecemos a preocupação de Vossa Majestade. Mas não queremos que o príncipe Nero seja repreendido, pois já está sendo punido. Por favor, seja indulgente com Sua Alteza Real."

Os dois se curvaram mais profundamente desta vez enquanto pediam sua clemência pelo bem de Nero.

Tsk.

Stephanie e Alphen sempre ficariam do lado de seus filhos. Eles estragariam sua filha assim também. Foi bom saber que os dois eram leais a Neoma e Nero.

"Não estraguem muito as crianças," ele repreendeu os dois levemente, então acenou para eles irem embora. "Saia e se tratem."

Stephanie e Alphen inclinaram a cabeça. Geoffrey Kinsley, aquele que ele designou para guardar a sala onde Nero estava confinado, curvou-se para ele antes de abrir as portas.

Ele entrou no quarto de Nero.

Felizmente, seu filho ainda estava acordado.

Ele deveria repreender Nero, mas ficou preocupado quando viu seu filho segurando sua cabeça novamente. Embora já fosse normal Nero ter dor de cabeça desde o início de sua Loucura, isso não significava que ele havia se acostumado a ver seu filho sofrendo.

"Nero, você deveria tomar seu remédio", disse ele, depois sentou-se ao lado do filho enquanto procurava o remédio na mesa de cabeceira.

"Pai..."

Ele congelou quando ouviu a voz quebrada de Nero.

Quando ele se virou para o filho, ficou chocado ao vê-lo chorando.

"Nero, o que há de errado?" ele perguntou preocupado. "Onde dói?"

"Eu não sei, pai", disse Nero com voz rouca, as lágrimas caindo de seu rosto sem parar. "Não sei porque não consigo parar de chorar..."

Ele não era bom em confortar outras pessoas.

Mas assim que viu a dor nos olhos de seu filho, ele sabia que só poderia fazer uma coisa no momento.